Ativistas avaliam que inclusão de novos procedimentos obrigatórios nos planos de saúde não basta
13/01/2010
“A ampliação da lista de procedimentos é importante. Porém, essa lista por si só é excludente. Tudo o que o médico entender como necessário para a saúde do paciente deveria ser coberto pelo plano de saúde”, avaliou o presidente do Grupo Pela Vidda/SP, Mário Scheffer.
De acordo com o militante, que também é sanitarista e pesquisador da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), cerca de 20% das pessoas que vivem com aids no país possuem plano de saúde. “Elas utilizam o SUS (Sistema Único de Saúde) para buscar remédio e outros inúmeros procedimentos que o serviço privado não cobre. Os planos particulares continuam sendo muito ruins em relação ao tratamento da aids.”
Já o presidente do GIV (Grupo de Incentivo à Vida) Cláudio Pereira, ressaltou a importância dos serviços privados de saúde não cobrarem preços abusivos pelos novos serviços. “É normal que aumentem o custo ao consumidor, só não pode acontecer de elevarem os valores para além do plausível.”
De qualquer maneira, completou Cláudio, “não dava mais para os serviços privados arcarem com os serviços mais simples e os procedimentos com preço maior ficarem a cargo do SUS”.
Sobre as mudanças
A inclusão dos novos procedimentos foi feito pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). As mudanças, publicadas no Diário Oficial desta terça-feira (12), passam a valer em 7 de junho. Cerca de 44 milhões de pessoas que contrataram um plano de saúde a partir de janeiro de 1999 serão beneficiadas.
Fonte Clipping Bem Fam 12/01/10
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