Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"


Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.

Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.

QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.

Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.

Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.

Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.

Obrigado, desculpe o transtorno!

NADA A COMEMORAR

NADA A COMEMORAR
NADA A COMEMORAR dN@dILM@!

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

SEGUNDA-FEIRA 10:00hS
EAT Luis Carlos Ripper - Rua Visconde de Niterói, 1364 - Bairro Mangueira.
Caro Companheiro (a), Venha participar, com sua presença, dia 18 de fevereiro, às 10hrs da manhã de um "abraço" ao prédio da nossa querida EAT - Escola das Artes Técnicas Luis Carlos Ripper que, junto com a EAT Paulo Falcão ( Nova Iguaçu) foi fechada por uma arbitraria decisão governamental. Participe deste ato de desagravo ao fechamento de duas escolas públicas, reconhecidas e premiadas internacionalmente que, há dez anos, levam educação de excelência ao povo. ... Compartilhe este convite com todos aqueles que, como você esta comprometidos com a educação verdadeiramente de qualidade. >> Assine a petição para não deixar o governo do estado acabar com duas escolas de excelência!! << http://www.avaaz.org/po/petition/Pelo_manutencao_das_EATS_e_de_sua_Metodologia/?cqMRZdb Saiba mais: http://sujeitopolitico.blogspot.com.br/

ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!

ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!
3 anos de existência com vocês...

Ativismo Contra Aids/TB

terça-feira, 30 de junho de 2015

#Ouvidoria #1746 #gratuita #Campanha

Cazu Barroz
AMIGO PUBLIQUE NO SEU BLOG O QUE VC GOSTARIA DE FALAR COM O PREFEITO EDUARDO PAES, MAIS SEM PAGAR NADA?

FALE AGORA E ASSINE ESTA MINHA PETIÇÃO PUBLICA.

NÃO PAGUE MAIS PRA RECLAMAR DOS MAUS SERVIÇOS DO RIO .

PEÇA AO PREFEITO @eduardopaes_ OUVIDORIA 1746 GRATUITA

ASSINE E DIVULGUE ESTA PETIÇÃO PUBLICA

http://t.co/RXSBW1hQ2X

#rio450
#eduardopaes
#DiaDoAbraço
#DOCTORPEPPER
#BrunaMarquezineNoEncontro
#Ibiza
#LucasLuccoNoMaisVoce
#pmdb
#riodejaneiro #saude #corruptos #brasil #compartilhe #biotech #pedroII #NoControlCampaignPH
#12DaysUntilBlackMagic
#LulaComeADilma
#ficaverão
#LateLateShowWith1D
#SextaFavSDVcomValentino
#NaoSeIludaNao
#HAPPYSUHODAY
#BuyBlackMagicOniTunes
Queremos Ouvidoria 1746 gratuita 0800 já, para os Cariocas
Queremos Ouvidoria 1746 gratuita 0800 já, para os CariocasNo ar há 7 dias em Transparência e ParticipaçãoCazu BarrozCozinheiroA MobilizaçãoNovidades 0Respostas 0O Município do RJ dispõe de uma ouvidoria para que o cidadão possa reclamar dos serviços de saúde,Transportes, educação etc...., prestados…
paneladepressao.nossascidades.org ·
22 de maio ·

#Investigados recorrem a #Cardoso contra #PF

O governador petista de Minas Gerais, Fernando Pimentel, formalizará nesta segunda-feira junto ao ministro José Eduardo Cardozo, seu companheiro de PT, um pedido de abertura de investigação contra a Polícia Federal. Acusa o órgão de “politizar” uma investigação. Pede a identificação do responsável pelo vazamento de relatório em que a PF o apresenta como suspeito de chefiar uma “organização criminosa”. O documento estava protegido pelo “segredo de Justiça”.

Ao lado de sua mulher, Carolina Oliveira, Pimentel é protagonista de uma operação que a PF batizou de Acrônimo. Contratou para defendê-lo o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Além de se dirigir a Cardozo, o defensor do governador mineiro protocolará uma petição no gabinete do ministro Herman Benjamin, relator do processo aberto contra Pimentel no STJ. Na peça, ele reforçará o pedido para que sejam apurados o vazamento do texto sigiloso e o que chama de “instrumentalização” do inquérito policial.

Pimentel não é o único petista irritado com a Polícia Federal. Reunida há cinco dias em São Paulo, a Executiva Nacional do PT decidiu convidar José Eduardo Cardozo para dar explicações sobre a desenvoltura com que a PF atua nas operações Lava Jato e Acrônimo. O partido atribui à tibieza do ministro da Justiça a permanência do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto na cadeia, em Curitiba, e a batida policial feita num escritório político de Pimentel, em Belo Horizonte.

O compartamento do petismo é irracional e paradoxal. É irracional porque Cardozo, mesmo que desejasse, não tem poderes para dirigir inquéritos feitos sob supervisão do Ministério Público, com anuência da Justiça. É paradoxal porque Dilma Rousseff e Lula costumam atribuir a proliferação dos inquéritos anticorrupção à autonomia que seus governos deram à PF. Quando essa autonomia exibe os calcanhares de vidro de companheiros, o PT faz pose de vítima de violações e abusos.

Kakay, o advogado de Pimentel, diferencia sua atuação da iniciativa do PT. “Lutamos muito para que a Polícia Federal tivesse autonomia”, afirma. “Não somos contra a investigação. Temos resposta para todas as questões. Nossa contrariedade é com a forma como tudo se deu. A ação da Polícia Federal tem vícios muito nítidos. E causou prejuízos irreparáveis ao governador Pimentel.”

Nas petições que encaminhará à pasta da Justiça e ao STJ, Kakay fará um inventário dos alegados “prejuízos”. Segundo ele, “a Polícia Federal produziu um relatório político, não técnico.” Pediu para fazer busca e apreensão em 34 endereços. A Procuradoria foi a favor de 25. E o ministro do STJ autorizou 17. Excluiu, por exemplo, o BNDES e a sede do governo de Minas.”

No trecho que deixou Pimentel e seu advogado mais abespinhados, o documento anota: “Fernando Pimentel seria o chefe da organização criminosa operada financeiramente por Benedito [Oliveira Neto], grupo criminoso este especializado em lavagem de capitais oriundos de desvio de recursos públicos e aplicação de parte dos valores branqueados em campanhas eleitorais…”

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Os #Haitianos estão chegando #Porque?

Minas agora é terra dos vermelhos e dos acampamentos de haitianos e por falar nisso hoje Domingo chegou mais um ônibus do Acre com 50 deles em SP e até 3a. feira chegam mais 22 ônibus cheios totalizando 50 X  23 = 1150 haitianos todos homens e não vieram como sempre mulheres, crianças e idosos. Tá na hora de perguntarmos a razão disso em tudo quanto é site, programas de radio e MTV e a políticos. Já eram 38.000 haitianos e quando essa porra vai parar ? Afinal todos recebem CPF,  PASSAPORTE BRASILEIRO e mais 895 reais por mês !

domingo, 28 de junho de 2015

The Noite (17/06/15) - Entrevista com Mônica Lima

Como o Mundo Tornou se #ArcoÌris

How the world turned into a rainbow http://www.cnn.com/2015/06/28/tech/social-media-gay-pride/index.html

#Morre fundador do #YES #musica

Legendary Yes co-founder dies http://www.cnn.com/2015/06/28/entertainment/chris-squire-yes-dies-feat/index.html

#Vale a pena #Ouvir mesmo que vc não concorde

Confira o Tweet de @FernandosalimFs: https://twitter.com/FernandosalimFs/status/615264397716529152?s=09

A Nova #Roupa da #Direita

A nova roupa da direita Rede de think tanks conservadores dos EUA financia jovens latino-americanos para combater governos de esquerda da Venezuela ao Brasil e defender velhas bandeiras com um nova linguagem POR CONGRESSO EM FOCO· PUBLICADO EM 24/06/2015 10:53 [fotografo]Fernando Conrado/Pública[/fotografo] Gloria Alvarez: a estrela da direita jovem latino-americana Marina Amaral, da Pública “O corpo é a primeira propriedade privada que temos; cabe a cada um de nós decidir o que quer fazer com ele”, brada em espanhol a loirinha de voz firme, enquanto se movimenta com graça no palco do Fórum da Liberdade, ornado com os logotipos dos patrocinadores oficiais – Souza Cruz, Gerdau, Ipiranga e RBS (afiliada da Rede Globo). O auditório de 2 mil lugares da PUC-RS, em Porto Alegre, completamente lotado, explode em risos e aplausos para a guatemalteca Gloria Álvarez, 30 anos, filha de pai cubano e mãe descendente de húngaros. Gloria ou @crazyglorita (55 mil seguidores no Twitter e 120 mil em sua fanpage do Facebook) ascendeu ao estrelato entre a juventude de direita latino-americana no final do ano passado, quando um vídeo em que ataca o “populismo” na América Latina durante o Parlamento Iberoamericano da Juventude em Zaragoza (Espanha) viralizou na internet. No principal fórum da direita brasileira, Gloria e o ex-governador republicano da Carolina do Sul David Bensley são os únicos entre os 22 palestrantes, brasileiros e estrangeiros, escalados para os keynote – palestras-chave que norteiam os debates nos três dias do evento, batizado de “Caminhos da Liberdade”. Radialista há dez anos, hoje com um programa na TV, Gloria é uma show-woman cativante. Conduz com desenvoltura a plateia formada majoritariamente por estudantes da PUC gaúcha, uma das melhores e mais caras universidades do Sul do país. “Quem aqui se declara liberal ou libertarista que levante a mão?”, pede ao público, que responde com mãos erguidas. “Ah, ok”, relaxa. Sua missão é ensinar a seus pares ideológicos como “seduzir e enamorar os públicos de esquerda” e vencer “os barbudos de boina de Che”, explica a jovem líder do Movimiento Cívico Nacional (MCN), uma pequena organização que surgiu em 2009 na Guatemala na esteira dos movimentos que pediam – sem êxito – o impeachment do presidente social-democrata Álvaro Colom. A primeira lição é utilizar nas redes sociais o hashtag criado por ela, “república x populismo”, para superar “a divisão obsoleta entre direita e esquerda”. “Um esquerdista intelectualmente honesto tem de reconhecer que a única saída é o emprego, e um direitista do século 21, que já se modernizou, tem de reconhecer que a sexualidade, a moral, as drogas são um problema de cada um; ele não é a autoridade moral do universo”, continua, sob uma chuva de aplausos. Nada de culpa, nem moral nem social, ensina. A mensagem é liberdade individual, “empoderamento” da juventude, impostos baixos, Estado mínimo – a plataforma da direita liberal (em termos econômicos) no mundo todo: “A riqueza não se transfere, senhores, a riqueza se cria a partir da cabecinha de cada um de vocês”, diz. Da mesma maneira, Gloria rebate programas sociais de assistência aos mais pobres, política de cotas para mulheres, negros, deficientes e até mesmo a existência de minorias: “Não há minorias, a menor minoria é o indivíduo, e a ele o que melhor serve é a meritocracia”. “Há uma verdade que todo ser humano deve alcançar para ter paz, se não quiser viver como um hipócrita. Todos nós, 7 bilhões e meio de seres humanos que habitamos este planeta, somos egoístas. É essa a verdade, meus queridos amigos do Brasil, todos somos egoístas. E isso é ruim? É bom? Não, é apenas a realidade”, diz, definitiva. “Há pessoas que não aceitam essa verdade e saem com a maravilhosa ideia: ‘Não! [imita a voz de um homem], eu vou fazer a primeira sociedade não egoísta’. Cuidem-se, brasileiros; cuide-se, América Latina! Esses espertinhos são como Stálin, na União Soviética, como Kim Jong-il, Kim Jong-un, na Coreia do Norte, Fidel Castro, em Cuba, Hugo Chávez, na Venezuela.” E por que “seguimos como carneirinhos” atrás desses “hipócritas”? Porque [faz careta e vozinha de velha] “nos ensinam que é feio ser egoísta e que pensar em nós mesmos é pecado. Quantos de vocês já não viram alguém dizer ‘ah, necessitamos de um homem bom, que não pense só em si”, diz, encurvando-se à medida que fala para em seguida recuperar a postura altiva: “Mira, señores, a menos que seja um marciano, esse homem não existe, nunca existiu, nem existirá jamais”. Aplausos frenéticos. Mas, explica, os “defensores da liberdade” também tem sua parcela de responsabilidade. Eles não sabem comunicar suas ideias, usar a tecnologia para “empoderar os cidadãos” e “libertar” a América Latina. “Se ficarmos discutindo macroeconomia, PIB etc., vamos perder a batalha. Temos que aprender com os populistas a falar o que as pessoas entendem, fazer com que se identifiquem”, ela diz. “E aqui vou lhes dar outro conselho porque dizem que nós, os liberais, somos malditos exploradores”, ironiza. “Encontrei um maneira muito bonita de definir o conceito de propriedade privada. E com esse conceito de propriedade privada os esquerdistas fazem assim: Ôooooo! [inclina o corpo para trás].” A propriedade privada, diz, é o que acumulamos em toda uma vida, a partir de nossas primeiras propriedades: corpo e mente. O passado, afirma, não é igual para ninguém, esse acúmulo é pessoal. “Isso nos humaniza, dá um coraçãozinho a nós, liberais, tão desgraçados.” Risos. Aplausos. “Há pessoas que querem o direito à saúde, à educação, ao trabalho, à moradia. A ONU agora quer até o direito universal à internet”, desdenha, embora tenha acabado de dizer que a tecnologia é a chave para mudar o mundo. “Imaginem que, nesse auditório, alguns queiram o direito à educação, outros o direito à saúde, outros o direito à moradia. Então, se eu dou a vocês a educação, todos aqui vão pagar por isso, e vocês vão ser VIPs, e eles, cidadãos de segunda categoria. Se eu dou a eles a saúde, todos neste auditório vão pagar pela saúde deles, e eles vão ser VIPs. Se eu dou a esses as moradias, vou ter que tirar de todos vocês para dar moradia a eles, e eles vão ser esses VIPs. Isso não é justiça social, é desigualdade perante a lei”, conclui, novamente sob risos e aplausos. “Se cada um na América Latina tiver direito à vida, liberdade e propriedade privada, então cada um que vá atrás da educação que queira, da saúde que queira, da casa onde quer morar, sem precisar de super-Chávez, super-Morales, super-Correa”. Ovação. Assobios. Antes de encerrar os 40 minutos de exposição, Gloria convida os presentes a contrapor a visão de mundo que “vitimiza os latino-americanos”, “joga a culpa nos ianques”, mina a “autoestima” e a coragem de assumir riscos que exige o espírito empreendedor. A plateia aplaude de pé. Neoliberais e libertaristas Gloria Álvarez não representa nada exatamente novo. A grande diferença é a linguagem. O MCN (movimento a que ela pertence) recebe “fundos de algumas das maiores empresas da elite empresarial tradicional, conta o jornalista investigativo Martín Rodríguez Pellecer, diretor do site guatemalteco Nómada, parceiro da Pública. “Por fontes próximas, soube que uma das indústrias que os apoiam para campanhas de massa e lobby no Congresso é a Azúcar de Guatemala, um cartel poderosíssimo de 13 empresas (a Guatemala é o quarto maior exportador mundial de açúcar) e as usinas guatemaltecas têm, inclusive, investimentos em usinas no Brasil.” O mesmo pode-se dizer em relação a suas ideias. Apesar do título sedutor, os libertarians – libertaristas em português – “são um segmento minoritário entre as correntes que ganharam influência no pós-guerra em oposição às políticas intervencionistas de inspiração keynesiana”, explica o economista Luiz Carlos Prado, da Universidade Federal no Rio de Janeiro. A partir da crise do petróleo dos anos 1970, economistas pró-mercado como o austríaco Friedrich Hayek (Prêmio Nobel de 1974), monetaristas da Escola de Chicago de Milton Friedman (Prêmio Nobel de 1976) e os novo-clássicos associados a Robert Lucas (Prêmio Nobel de 1995) passaram a dominar o pensamento econômico global e se tornaram conhecidos do grande público sob um único rótulo: “neoliberal”. Seus conceitos foram trazidos para a América Latina pelo setor mais conservador americano, representado principalmente pelos think tanksligados a Ronald Reagan, que depois de ter perdido as primárias republicanas em 1968 e 1976, se elegeu presidente em 1980, tendo Friedman como principal conselheiro. Também predominaram no governo de Margaret Thatcher (1979-1991) na Inglaterra. “Os defensores do liberalismo clássico eram também defensores da liberdade política, mas a corrente chamada de ‘neoliberal’ defendia essencialmente a não intervenção do Estado na economia sem uma preocupação particular com a questão da liberdade política, chegando, em alguns casos, a apoiar sem constrangimentos governos ditatoriais como o de Pinochet no Chile”, observa Luiz Carlos Prado. A Guatemala de Gloria Álvarez é um bom exemplo de como as ideias libertarians se traduziram na América Latina. Em 1971,“uma parte muito representativa da elite econômica guatemalteca assumiu como projeto político o libertarismo de direita, quando fundou a Universidade Francisco Marroquín (UFM)”, conta o jornalista Martín Rodríguez Pellecer. “O fundador da universidade, Manuel Ayau, conhecido como El Muso, em alusão a Mussolini, se uniu ao projeto fascista anticomunista da MLN. Desde então, a UFM vem formando quadros políticos e acadêmicos para desacreditar o Estado e a justiça social e converter a Guatemala no país que arrecada menos impostos na América Latina (11% em relação ao PIB) e o que menos redistribui”, explica. Foi nessa universidade que Gloria estudou e “se converteu em uma libertarista um tanto menos conservadora que seus professores, uma mistura de neoliberais e Opus Dei. Álvarez se declara ateia e a favor do aborto e, embora tenha se tornado uma estrela da direita latino-americana, na Guatemala é uma referência menor para a direita, não tem base política nem vai ser candidata. Eu a vejo mais como uma enfant terrible libertarista”, diz Martín. Os libertarians ressurgiram com força nos Estados Unidos depois da crise de 2008 – e ao clamor subsequente pela regulamentação do mercado – e em decorrência da ascensão do democrata Barack Obama ao poder. Pregam a predominância do indivíduo sobre o Estado, a liberdade absoluta do mercado, a defesa irrestrita da propriedade privada. Afirmam que a crise econômica que jogou 50 milhões de pessoas na pobreza não se deveu à falta de regulação do mercado financeiro, mas pela proteção do governo a alguns setores da economia. E rejeitam enfaticamente os programas sociais do governo Obama. No entanto, uma parte significativa dos libertaristas tem se distanciado do tradicionalismo da direita no campo do comportamento, defendendo posições associadas à esquerda, como a defesa da liberação das drogas e a tolerância aos homossexuais, em nome da liberdade do individual. O senador republicano Rand Paul, pré-candidato à presidência, é um de seus representantes mais conhecidos. “Os libertarians que estão com os conservadores no Tea Party (a corrente radical de direita no Partido Republicano americano) estão em think tanks como o Cato Institute e compõem a direita pós-moderna, representada, por exemplo, por Cameron, na Inglaterra, que modernizou a agenda da redução do estado do bem-estar social”, resume o professor. Ele acha graça quando falo em libertarians brasileiros, seguidores da escola austríaca de economia de Ludwig von Mises e Friedrich Hayek. “A escola austríaca é uma corrente muito minoritária mesmo na academia”, diz. “Quem são esses libertarians? O que temos no Brasil são economistas sofisticados que seguem correntes como a dos novo-clássicos do prêmio Nobel Robert Lucas e outras similares, políticos de direita pouco elaborados como o Ronaldo Caiado (senador do DEM-GO) e essa classe média conservadora que lê Rodrigo Constantino na Veja”, resume. Vem pra rua, ciudadano Na véspera do Fórum, no dia 12 de abril, Gloria Álvarez discursou contra o “populismo maldito” vestida com uma camiseta de lantejoulas formando a bandeira do Brasil para cerca de 100 mil pessoas na avenida Paulista, em São Paulo, na segunda rodada de manifestações “Fora Dilma”. Do alto do caminhão do Vem pra Rua, o líder do movimento, Rogério Chequer, a apresentou à multidão como “uma das maiores representantes da batalha contra o populismo do Foro de São Paulo” e se manteve o tempo todo ao seu lado (veja o vídeo com o discurso de Gloria na Paulista aqui). Gloria, que havia anunciado antecipadamente sua presença nos protestos em uma entrevista no programa de Danilo Gentili no SBT, tinha dado uma palestra no Instituto Fernando Henrique Cardoso, assistida pelo próprio ex-presidente, três dias antes. Entre os que lideraram os protestos de março e abril contra o governo, o movimento de Chequer foi um dos últimos a assumir a bandeira do impeachment, o que lhe valeu um pito público do vetusto Olavo de Carvalho, que o acusou de “paumolice tucana”. O Movimento Brasil Livre, conhecido principalmente através da figura de Kim Kataguiri, assumiu desde o início a bandeira do impeachment e rompeu publicamente com Chequer, divulgando fotos dele ao lado do senador José Serra (PSDB-SP) na campanha de Aécio Neves – tachado de “traidor” pela hesitação em pedir o impeachment da presidente eleita. Voltaram às boas depois que a comissão de senadores liderada por Aécio e Ronaldo Caiado (DEM-GO) fez sua controversa expedição a Caracas. Caiado, aliás, estava no debate de abertura da edição do Fórum deste ano. Sem a graça irreverente de Glorita, o senador ruralista conservador arrancou aplausos da plateia com frases de efeito contra a corrupção do governo (veja aqui o vídeo com sua apresentação), menções ao “Foro de São Paulo”, pedido de “renúncia” à presidente Dilma e ataques ao BNDES. Curiosamente, as acusações de Caiado foram feitas sob os logotipos da Gerdau e Ipiranga – do grupo Ultra –, que estão entre os maiores tomadores de empréstimos do BNDES segundo os dados levantados pela Folha de S.Paulo. Ambos obtiveram individualmente mais de R$ 1 bilhão de recursos do banco apenas entre 2008 e 2010. O empresário gaúcho Jorge Gerdau é um dos idealizadores do Fórum da Liberdade, que surgiu em 1988 com a intenção de promover o debate entre diversas correntes de pensamento. Em suas primeiras edições, o Fórum incluiu o ex-presidente Lula, o ex-ministro José Dirceu e o falecido ex-governador Leonel Brizola entre os debatedores, sem prejudicar sua identidade como principal fórum conservador do país. Foi ali que, em 2006, foi lançado oficialmente o principal think tank da direita no Brasil, o Instituto Millenium. Armínio Fraga (escolhido para ser ministro da Fazenda de Aécio Neves se ele vencesse as eleições) é sua figura mais conhecida no campo econômico. Seus mantenedores são a Gerdau, a editora Abril e a Pottencial Seguradora, uma das empresas de Salim Mattar, dono da locadora de veículos Localiza. A Suzano, o Bank of America Merrill Lynch e o grupo Évora (dos irmãos Ling) também são parceiros. William Ling participou da fundação do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) em 1984, que, formado por jovens líderes empresariais, organiza o Fórum desde a primeira edição; seu irmão, Wiston Ling, é fundador do Instituto Liberdade do Rio Grande do Sul; o filho, Anthony Ling, é ligado ao grupo Estudantes pela Liberdade, que criou o MBL. O empresário do grupo Ultra, Hélio Beltrão, também está entre os fundadores do Millenium, embora tenha o próprio instituto, o Mises Brasil. A rede de think tanks liberais e libertaristas no Brasil se completa com mais duas entidades: o Instituto Ordem Livre – que realiza seminários para a juventude – e o Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista, do Rio de Janeiro, ligado ao Opus Dei. O jurista Ives Gandra, autor do controverso parecer sobre a existência de base jurídica para o impeachment da presidente Dilma, faz parte de seu conselho. A exemplo do Millenium, a grande maioria desses institutos foi criada recentemente. A semente original foi o Instituto Liberal, criado em 1983 pelo engenheiro civil carioca Donald Stewart Jr., falecido em 1999. De acordo com a tese de doutorado do historiador Pedro Henrique Pedreira Campos, da Universidade Federal Fluminense (UFF), “A ditadura dos empreiteiros (1964-1985)”, a Ecisa (Engenharia Comércio e Indústria S.A.), empresa de Stewart Jr., foi uma das maiores empreiteiras durante a ditadura militar e Stewart Jr. se associou à construtora norte-americana Leo A. Daly para construir escolas no Nordeste para a Sudene. A participação de companhias dos EUA nas obras era exigência dos financiamentos da Usaid – a agência de desenvolvimento americana que funcionava como braço da CIA durante as ditaduras latino-americanas. Donald Stewart Jr. também era um velho amigo de um personagem crucial nessa história, o argentino radicado nos Estados Unidos Alejandro Chafuen, 61 anos, ambos membros da seleta Mont Pelèrin Society, fundada pelo próprio Hayek em 1947 na Suíça e sediada nos Estados Unidos, que reúne os mais fiéis libertarians. El Muso, o fundador da universidade onde estudou Gloria Álvarez, foi o primeiro latino-americano a presidir a Mont Pelèrin, e seu atual reitor, Gabriel Calzada, participa da diretoria com a brasileira Margaret Tsé, CEO do Instituto da Liberdade, o suporte ideológico do IEE. O atual presidente da Mont Pelèrin Society é o espanhol Pedro Schwartz Girón, semeador de think tanksvinculados à FAES, a fundação do Partido Popular (PP) presidida por José María Aznar, que promoveu o Parlamento Iberoamericano da Juventude, de onde Gloria Álvarez foi catapultada para a fama. Pedro Schwartz, Alejandro Chafuen e o colombiano Plinio Apuleyo Mendoza, coautor do livro Manual do perfeito idiota latino-americano, um hit da juventude de direita, participaram do painel “América Latina”, no Fórum da Liberdade. Chafuen também participou discretamente dos protestos de 12 de abril em Porto Alegre. Não resistiu, porém, a postar em seu Facebook uma foto em que aparece vestido com a camisa da CBF abraçado ao jovem cientista político Fábio Ostermann, da coordenação do Movimento Brasil Livre – nome que assumiu nas ruas o grupo Estudantes pela Liberdade (EPL). O gaúcho Ostermann, o mineiro Juliano Torres e o gaúcho Anthony Ling são fundadores do EPL, a versão local do Students for Liberty, uma organização-chave na articulação entre os think tanksconservadores americanos – especialmente os que se definem como libertários – e a juventude “antipopulista” da América Latina. Mr. Chafuen, presidente da Atlas Network desde 1991, é o seu mentor. A Atlas Network (nome fantasia da Atlas Economic Research Foundation desde 2013) é uma espécie de metathink tank, especializada em fomentar a criação de outras organizações libertaristas no mundo, com recursos obtidos com fundações parceiras nos Estados Unidos e/ou canalizados dos think tanksempresariais locais para a formação de jovens líderes, principalmente na América Latina e Europa oriental. De acordo com o formulário 990, que todas as organizações filantrópicas tem de entregar ao IRS (Receita nos EUA), a receita da Atlas em 2013 foi de US$ 11,459 milhões. Os recursos destinados para atividades fora dos Estados Unidos foram de US$ 6,1 milhões: dos quais US$ 2,8 milhões para a América Central e US$ 595 mil para a América do Sul. Com exceção do Instituto Fernando Henrique Cardoso, todas as organizações citadas até agora compõem a rede da Atlas Network no Brasil, incluindo o MCN de Gloria Álvarez, a Universidade Francisco Marroquín e o Estudantes pela Liberdade, uma organização que nasceu dentro da Atlas em 2012. Como veremos, além dos recursos citados há projetos bem mais vultosos financiados por outras fundações e executados pela Atlas. Leia a íntegra da reportagem na Pública Mais sobre juventude

Saiu na Imorensa 25/06/2015

​ SAIU NA IMPRENSA 25/JUN./2015   Papa admite a necessidade da separação do casal em alguns casos France Presse   Francisco disse que principal caso para separação é violência doméstica. Igreja mantém debates sobre como encarar as famílias contemporâneas.   O Papa Francisco reconheceu nesta quarta-feira (24) que a separação do casal em alguns casos é inevitável e até "moralmente necessária", principalmente quando reina a violência no lar, em uma clara mensagem de abertura ante os desafios da família moderna.    "Existem casos em que a separação é inevitável, inclusive moralmente necessária, para tirar os filhos da violência e da exploração e até da indiferença e estranhamento", afirmou o Papa ante milhares de peregrinos reunidos na audiência-geral de quarta-feira na praça de São Pedro.   "Peçamos ao Senhor uma grande fé para ver a realidade com o olhar do Senhor", enfatizou.   A mensagem do Papa foi lançada um dia depois da apresentação no Vaticano do documento que guiará em outubro o sínodo dos bispos de todo o mundo dedicado à família e no qual propõe "acompanhar os divorciados e as famílias com filhos gays".   O Papa falou das "feridas profundas" que provoca a separação aos filos e rejeitou o termo "casais irregulares".   "Não estaremos anestesiados em relação às feridas da alma dos filhos? Quando mais se tenta compensar com presentes, mais se perde o sentido das feridas da alma", afirmou.   "Como acompanhar os casais em dificuldades?", questionou ainda.   A reflexão faz parte dos intensos debates que os bispos mantêm há mais de um ano sobre como encarar os desafios das famílias contemporâneas, em particular a delicada questão de autorizar a comunhão para os divorciados que voltaram a casar, argumento que gera divisões.   A Santa Sé revelou que conseguiu um "acordo comum" para propor um "caminho penitencial", sob a autoridade dos bispos, para reintegrar à Igreja católica os divorciados que voltaram a se casar, algo que foi considerado um sinal de abertura.   Sinais de abertura -  O Vaticano reafirmou claramente na terça-feira a indissolubilidade do casamento, mas abrindo caminho para a reflexão e encorajando os casais casados civilmente a dizer sim na Igreja, no documento de trabalho do sínodo.   Este "instrumentum laboris" de 147 artículos, apresentado terça-feira à imprensa, aparece como uma síntese entre a abertura prudente de alguns prelados ocidentais sobre os divorciados, os homossexuais, as uniões civis, e a reafirmação da doutrina do casamento indissolúvel entre um homem e uma mulher.   Ele reflete o profundo embaraço da Igreja, dividida entre conservadores, especialmente nos países do sul, contra qualquer mudança, e uma linha mais moderna, ansiosa por aberturas reais.   Toda relação final do primeiro sínodo de outubro de 2014, incluindo três parágrafos contestados que não atingiram a maioria de dois terços (sobre os divorciados e os homossexuais), foi retomada e enriquecida com uma reflexão sobre centenas de respostas fornecidas pelas dioceses a um questionário enviado por Roma.   Sob condições muito estritas, "um caminho penitencial" poderia permitir divorciados que voltaram a se casar civilmente a receber a Comunhão.   O documento refere-se a um "consenso" em torno deste "caminho" para os divorciados cujo primeiro casamento seria reconhecido como inválido e que já estariam envolvidos em uma "relação irreversível".   Um "amplo consenso" também parece incidir sobre um melhor acesso aos procedimentos de invalidação matrimonial, "eventualmente gratuito", enquanto o processo atual é pago e extremamente complexo.   O documento também observa o aumento da coabitação e dos casamentos civis: "é desejável promover caminhos para que as pessoas que coabitam ou que sejam casadas no civil possam chegar ao casamento religioso.".   O documento menciona brevemente os homossexuais, citando "projetos de acompanhamento pastoral" para a sua integração na Igreja. "Mas não há base para estabelecer analogias entre as uniões homossexuais e o plano de Deus para o casamento e a família", reafirma o documento.   "Sobre o casamento, entendemos como o casamento entre um homem e uma mulher", realidade "distinta" das uniões homossexuais, salientou o relator geral do sínodo, o bispo italiano Bruno Forte.   No entanto, a Igreja tem o "desafio pastoral" de garantir "que ninguém, incluindo os homossexuais, ninguém se sinta excluído", acrescentou o prelado.   O secretário-geral do sínodo, o cardeal Lorenzo Baldisseri, se declarou contra a "confusão" contemporânea sobre o conceito de família, citando o papa Francisco para argumentar que "a supressão da diferença (entre homens e mulheres) é o problema, não a solução".   A posição conservadora dos prelados africanos é visível em um parágrafo de texto, considerando qualquer pressão "inaceitável" e denunciando a pressão de organismos internacionais, que "condicionam a ajuda financeira aos países pobres à introdução de leis que instituem o casamento entre pessoas do mesmo sexo".   A maioridade penal (Contardo Calligaris) Folha de SP   Não tem como recuperar alguém sem começar reconhecendo sua plena responsabilidade pelos atos   Pelas últimas pesquisas Datafolha, nove brasileiros em cada dez aprovam a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos (Folha da última segunda, 22/6).   Misteriosamente, o debate sobre a redução da maioridade penal se tornou um debate político. Talvez porque a proposta tenha sido apoiada por deputados considerados de direita (a dita bancada da bala).   Ou talvez por causa de um cálculo, que pode ser certeiro, mas cuja conclusão não convence: 1) em sua maioria, os menores infratores são de família pobre; 2) portanto, a redução da maioridade penal colocará mais adolescentes pobres na cadeia; 3) conclusão: essa mudança é um ataque contra os pobres.   Ou ainda porque punir é considerado um verbo "de direita", enquanto verbos de esquerda seriam "entender, explicar, reeducar". Nota: cá entre nós, reeducar pode ser muito pior que punir.   Enfim, um leitor me pergunta se estou satisfeito. Claro que não. Eu não sou a favor da redução da maioridade penal: sou contra a própria ideia de definir uma maioridade penal.   Qualquer data que a gente estabeleça é arbitrária. Se assalto e mato com 15 anos e 364 dias, serei um menor infrator. Se assalto e mato no primeiro dia de meus 16 anos, ou seja, 24 horas depois, serei um adulto criminoso. É bizarro.   As razões invocadas para justificar o estatuto do menor vão desde a pouca experiência de vida até o desenvolvimento incompleto do córtex pré-frontal.   Mas há adultos com uma experiência de vida miserável, assim como há adultos impulsivos cujo córtex pré-frontal, provavelmente, não é muito mais desenvolvido que numa crianças de nove anos. Por que as mesmas razões não valeriam como justificativa para esses adultos?   Acredito que há crimes que são, por assim dizer, próprios da adolescência, de sua rebeldia, de sua inconsequência e mesmo de sua estupidez. E há crimes que são crimes, e basta. O critério não é só a gravidade, mas também a motivação, as circunstâncias, os precedentes, ou seja, fatores que dificilmente podem ser enumerados num Código Penal. Por isso, acho que um juiz ou um júri deveriam decidir, em cada caso, se um acusado será julgado como menor ou como adulto.   Aparte: se não confiarmos em juízes e júris, melhor desistirmos da própria ideia de poder judiciário, não é?   Quatro adolescentes, no fim de maio, em Castelo de Piauí, estupraram, cegaram, torturaram e tentaram assassinar a pedradas quatro meninas, uma das quais morreu. Não é só o requinte de crueldade, mas também a atitude deles diante de seu próprio ato e da Justiça, junto com uma total falta de empatia, que me convencem de que não foi um crime "adolescente", e que eles devem ser julgados como adultos.   Os acusados são meninos econômica e culturalmente miseráveis. Concordo, mas 1) de novo, se a miséria econômica e cultural for uma atenuante, por que ela não valeria também para os criminosos adultos?; 2) a miséria cultural nem sempre é apenas uma imposição do mundo (a escola é ruim, os pais não valorizam), pode também ser escolha do indivíduo ("não quero estudar, quero ser bandido").   Outros alegarão que os adolescentes podem mais facilmente ser "recuperados" por medidas socioeducativas; portanto, encarcerá-los seria um desperdício. Concordo com a ideia de que o encarceramento de jovens julgados como adultos aconteça em cárceres distintos dos para adultos. Mas, antes disso, acredito que nenhuma medida socioeducativa possa começar com uma espécie de desculpa; ao contrário, não vejo como a gente pode esperar recuperar quem quer que seja sem começar pelo reconhecimento da plena responsabilidade do indivíduo pelos seus atos.   Na verdade, na discussão sobre a maioridade penal, o que está em jogo não é a infância, não é a adolescência, mas é a nossa visão da infância e da adolescência, como épocas de preparação e de suposta "felicidade" infantil.   A mesma pesquisa Datafolha que citei antes relata que, entre as razões a favor da redução da maioridade penal, está o fato de que os jovens de hoje "amadurecem mais cedo". É o contrário: os jovens amadurecem cada vez mais tarde; numa progressão linear, nos últimos 200 anos, eles são infantilizados, privados de deveres, direitos e responsabilidade.   Nesse quadro, reduzir a maioridade penal é uma virada cultural. Talvez estejamos enfim dispostos a parar de idealizar a infância e a termos jovens um pouco mais adultos mais cedo.   Departamento divulga que 88% das pessoas com HIV em tratamento têm carga viral suprimida Agência Aids   O Ministério da Saúde convocou uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (24) para apresentar uma nova campanha publicitária, voltada à prevenção das DSTs/aids durante as festas juninas e próximos eventos nacionais. Porém, o assunto principal acabou sendo a meta 90-90-90, que consiste em que 90% das pessoas com HIV conheçam o seu diagnóstico, deste grupo, 90% entrem em tratamento e 90% tenham carga viral indetectável.   Fabio Mesquita, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde, apresentou o balanço sobre o acesso ao tratamento com antirretrovirais com base no Novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, documento que embasou a campanha deste ano.   “Atualmente, cerca de 404 mil pessoas fazem uso dos medicamentos oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para tratamento e prevenção do HIV/aids. O incentivo ao diagnóstico e o combate ao tratamento tardio também refletiram na redução da mortalidade e da morbidade do HIV,” contou Fábio Mesquita.   Ainda segundo o diretor, em 2014, houve um aumento de 30%  nas adesões ao tratamento com antirretrovirais. De 57 mil em 2013, passou para 74 mil em 2014. Além disso, das pessoas atualmente em tratamento, 88% estão com supressão da carga viral, ou seja, não apresentam mais o vírus na corrente sanguínea, o que contribui para diminuir a sua circulação.   Hoje, informou Fábio Mesquita, o Brasil tem 734 mil casos de pessoas vivendo com HIV. Destas, 71 mil ainda precisam ser testadas para o governo bater a primeira meta do 90-90-90, que se refere à detecção do diagnóstico. Para a do tratamento, falta incluir 177 mil portadores do vírus e para a última, que é a carga viral indetectável, faltam 185 mil. “Esses dados apontam para a efetividade da adoção da política de combate ao HIV e aids no país, que este ano comemora 30 anos,” observou Fábio.   “A ampliação do acesso ao tratamento garante a diminuição da circulação do vírus da aids no país. Estamos próximos de alcançar as metas de 2020. Resta alcançar 11% da população com HIV/aids,” disse  ministra interina da Saúde, Ana Paula Menezes.   Para o Ministério da Saúde, o conceito de prevenção combinada consiste em distribuição de camisinha masculina e feminina, acesso às testagens regularmente, pré-natal para evitar a transmissão vertical do HIV, adesão a tratamento,  atenção aos usuários de drogas, adesão a  PrEP (profilaxia pré-exposição) e a PEP (profilaxia pós-exposição), diagnóstico e tratamento das outras DSTs.   #partiuteste nas festas juninas - A nova campanha é, na verdade, uma continuação das ações de prevenção iniciadas em dezembro de 2013 com a hashtag #partiuteste. O projeto contempla o público entre 15 e 25 anos,  faixa etária com os maiores riscos de infecção.  O governo investiu R$ 20 milhões nas ações de prevenção, durante o Carnaval; R$ 3 milhões na campanha das festas juninas e mais R$ 15 milhões que serão utilizados ao longo do ano.   A ministra Ana Paula Menezes contou que a novidade da campanha é o novo modelo, que incentiva a prevenção combinada com uso da camisinha, realização dos testes para diagnóstico do HIV e o tratamento entre jovens, gays e travestis: “Essa é a primeira vez que o Ministério da Saúde dá continuidade às ações de prevenção no meio do ano, com a mídia televisiva, para conscientizar a população durante o período das festas juninas que estão acontecendo no nordeste”, disse ela.   Embora a apresentação da campanha tenha sido realizada hoje, a ministra divulgou que ela já está em andamento nas cidades de maior concentração das celebrações juninas como Campina Grande e João Pessoa (PA), Caruaru (PE) e Salvador (BA). “Para essa etapa da campanha foram distribuídos 160 mil preservativos, 85 mil folders explicativos de prevenção e 20 displays, onde camisinhas e peças específicas podem ser retiradas,” afirmou a ministra.   A ação também estará presente no Festival Folclórico de Parintins (Manaus, AM), nos dias 26 e 28 de junho, além de outras festas como Peão de Barretos (SP) e a Oktoberfest, festa da cerveja, no sul.   Estudantes criam preservativo que muda de cor em contato com DSTs Correio Braziliense   Um grupo de adolescentes de uma escola do Reino Unido criou um preservativo que muda de cor quando entra em contato com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Batizada de S.T.EYE, a camisinha tem um indicador que detecta infecções como a clamídia e a sífilis, mudando a coloração de acordo com as bactérias presentes.   Os criadores do preservativo, Daanyaal Ali, 14, Muaz Nawaz, 13 e Chirag Shah, 14 anos, são alunos da Academia Isaac Newton, em Ilford, Essex e afirmam, em entrevista ao jornal britânico The Independent, que queriam detectar as DSTs de uma forma mais segura, “sem a necessidade de testes invasivos”.   O grupo ganhou o prêmio TeenTech, dedicado a adolescentes, aproximadamente R$ 4 mil e uma viagem ao Palácio de Buckingham, em Londres. A fundadora do TeenTech disse que os alunos são encorajados a abrir os olhos para o potencial de suas ideias. “Encorajamos os estudantes a levarem suas ideias para fora da sala de aula, colocando-os em contato direto com profissionais da indústria”, disse.   Teste de sangue e saliva é eficaz na detecção de cânceres orais Veja.com   As descobertas dos cientistas da Universidade Johns Hopkins têm aumentado a esperança para um teste de triagem barato, que poderia ser feito por dentistas ou médicos durante visitas regulares.   Um novo exame que usa sangue e saliva para detectar câncer de cabeça e de pescoço tem se mostrado promissor em um pequeno número de pacientes. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira na revista Science Translational Medicine.   Enquanto provavelmente levará anos até que o teste esteja disponível para o público, as descobertas dos cientistas da Universidade Johns Hopkins têm aumentado a esperança para um teste de triagem barato, que poderia ser feito por dentistas ou médicos durante visitas regulares.   Define-se como câncer de cabeça e pescoço os tumores malignos que ocorrem na cavidade oral, faringe e laringe. No Brasil, estima-se aproximadamente 14.170 novos casos de câncer de cavidade oral, por exemplo. Nos Estados Unidos, afeta 50.000 pessoas a cada ano e está em ascensão entre os homens. Os principais fatores de risco são o álcool, tabagismo e papilomavírus humano (HPV), uma infecção comumente transmitida sexualmente que muitas vezes passa despercebida.   "Conseguimos demonstrar que o DNA do tumor no sangue ou saliva pode ser medido com êxito nesses tipos de câncer", contou o principal autor Nishant Agrawal, professor de otorrinolaringologia e oncologia na Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins.   O estudo envolveu 93 pacientes com câncer que tinham sido diagnosticados anteriormente. Em pacientes portadores de cânceres originados por HPV, os cientistas recolheram amostras de sangue e saliva de DNA relacionado à promoção de câncer. Naqueles com câncer não ligados ao HPV, os médicos buscaram mutações em um punhado de genes relacionados ao câncer.   Os pesquisadores descobriram o DNA do tumor na saliva de 71 dos 93 pacientes (76%) e no sangue de 41 dos 47 (87%). Metade dos pacientes concedeu tanto saliva quanto amostras de sangue aos cientistas, e os testes combinados encontraram DNA do tumor em 45 dessas 47 pessoas (96%). "A combinação de exames de sangue e de saliva pode oferecer a melhor chance de encontrar o câncer", disse Agrawal.   Mais testes sobre um maior número de pacientes ainda são necessários antes que o teste possa procurar a aprovação do mercado. Uma forma beta do teste pode custar milhares de dólares, mas com o tempo poderia ser oferecido por 50 dólares em ambiente de consultório ou de cuidados primários de um dentista, disseram os pesquisadores.   "Nosso objetivo final é desenvolver melhores testes de triagem para encontrar cânceres de cabeça e pescoço entre a população em geral e melhorar a forma de como monitorar pacientes com câncer de recorrência de sua doença", afirmou o coautor Bert Vogelstein, professor de oncologia na Johns Hopkins Kimmel Cancer Center.

#ExGay contam história deles na #Camara

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/06/1647143-convidados-por-marco-feliciano-ex-gays-contam-suas-historias-na-camara.shtml MARIANA HAUBERT DE BRASÍLIA 24/06/2015  15h03 - Atualizado às 15h40 Compartilhar254Tweetar472 Mais opções PUBLICIDADE A Comissão de Direitos Humanos da Câmara ouve na tarde desta quarta-feira (24) oito pessoas que afirmam ter deixado de ser homossexuais e especialistas no assunto. Segundo o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), autor do requerimento para a realização da sessão, as pessoas que decidiram não ser mais gays, sofrem um preconceito duplo. Na reunião, Feliciano quer debater o posicionamento das pessoas convidadas sobre a questão e os problemas por elas enfrentados na sociedade. Para o deputado, tanto os homossexuais quanto os heterossexuais acusam a população de ex-LGBTs de serem mentirosos, dissimulados e até mesmo doentes mentais. Feliciano defende ainda a aprovação de uma lei que possa proteger do preconceito essas pessoas e pede que haja programas governamentais para promover a visibilidade e o respeito por elas. "Elas são pessoas excluídas da proteção do Estado, seguem sem direitos, sem vez e nem voz, neste suposto Estado democrático de Direito", defende ele. Foram convidados três pastores, uma missionária, dois psicólogos, um estudante de teologia, e uma estudante de psicologia. Pastor evangélico, Feliciano foi presidente da comissão em 2013 e é declaradamente contrário ao casamento homossexual. Ed Ferreira/Folhapress Jodie Pinto Miranda mostra cartaz com sua foto da época em que era travesti durante audiência na CCJ DEPOIMENTOS Com histórias semelhantes, permeadas por abusos sexuais e agradecimentos à igrejas, quatro convidados contaram como iniciaram suas vivências homossexuais e decidiram deixar a prática quando se descobriram heterossexuais. "Como eu poderia viver minha homossexualidade se eu estava infeliz como gay? Se estava mal com esta prática? Hoje eu venci esse problema na minha vida", declarou o pastor, cantor evangélico e conferencista Robson dos Santos Alves. "A pessoa que quer deixar de ser homossexual ela pode deixar. A grande verdade é que eu nunca fui gay. Eu fui levado para a prática homossexual", completou o cantor, que contou ter sido abusado sexualmente quando era criança. Os convidados para o debate defenderam que as pessoas que deixaram de ser gays, tomaram tal decisão por estarem certas de que não nasceram como homossexuais. Eles reclamaram também que é difícil procurar ajuda, tanto psicológica quanto médica, para tratar seus casos quando decidiram mudar de orientação sexual. "Eu deixei a prática pela minha força de vontade e pela fé. Mas eu continuo sofrendo porque as pessoas não conseguem entender que é possível deixar de ser gay. Os únicos que conseguem acolher essas pessoas são os religiosos", disse Alves. Já o pastor, professor e radialista Arlei Lopes Batista, afirmou que mesmo nas igrejas é difícil encontrar ajuda. "Eu encontrei a fé cristã e meu início foi muito difícil porque ela também não está preparada para essa acolhida", disse. Durante os depoimentos, grupos ligados aos parlamentares da bancada evangélica aplaudiram as falas em diversos momentos. A audiência pública ainda acontece na Comissão de Direitos Humanos.

Emenda Aprovada pode Reduzir recursos da #Saude

Congresso tenta sair de armadilha que criou Por Ribamar Oliveira O Congresso está, neste momento, tentando encontrar uma saída para uma armadilha que ele mesmo criou. Os deputados e senadores aprovaram a Emenda Constitucional 86 que, além de tornar obrigatória a execução de suas emendas ao Orçamento, mudou o financiamento das ações e serviços públicos de saúde pela União. O objetivo era aumentar os recursos destinados à área. A emenda aprovada, no entanto, pode fazer o oposto ao desejado: reduzir os recursos, pelo menos no curto prazo, e tornar imprevisível o montante a ser gasto anualmente. Ao constatar essa realidade, os deputados levaram suas preocupações ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha decidiu criar uma comissão especial que vai discutir, de novo, a proposta apresentada pelo movimento "Saúde mais 10", que ganhou força a partir das manifestações populares de junho de 2013. "Ressuscitamos o projeto 'Saúde mais 10', que já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça", disse o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde, numa referência à proposta de emenda constitucional do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). A PEC de Macris, cuja admissibilidade foi aprovada pela CCJ da Câmara no dia 16 de junho, prevê que a União destine 18,7% de sua Receita Corrente Líquida (RCL) à saúde. O percentual seria alcançado no prazo de cinco anos, partindo de 15% da RCL. "Vamos fazer uma ampla discussão sobre a proposta na comissão especial que será criada pelo Cunha", disse Terra. Assim, as pressões para que o governo Dilma Rousseff aumente os recursos para a saúde vão recomeçar. Emenda aprovada neste ano pode reduzir recursos para a saúde A mudança no cálculo do piso da saúde ocorreu como uma resposta do governo Dilma ao movimento "Saúde mais 10", que propôs destinar 10% da receita corrente bruta da União para a área. A base governista no Senado incluiu, na proposta de emenda constitucional que tornava obrigatória a execução das emendas dos parlamentares ao Orçamento, a mudança no piso da saúde, que passou a corresponder a um percentual sobre a RCL da União. O objetivo era chegar a 15% da RCL em cinco anos. O governo queria também que 50% dos recursos das emendas parlamentares fossem destinados à área e incluídos no piso. Revogou-se ainda as regras de cálculo do piso da União definidas na Lei Complementar 141. A proposta foi aprovada neste ano. Os parlamentares sabem que o problema criado pela PEC 86 precisa ser resolvido com rapidez, pois no próximo ano os recursos mínimos da União para a área de saúde poderão ser menores que os deste ano por causa da mudança do cálculo do piso. Na verdade, a redução já aconteceria em 2015, mas o governo decidiu seguir as regras previstas na lei complementar 141 para o cálculo do montante mínimo a ser aplicado pela União, mesmo elas tendo sido revogadas pela Emenda Constitucional 86. Dito de uma maneira mais direta: o governo federal vai aplicar neste ano em ações e serviços públicos de saúde o valor empenhado no ano passado, corrigido pela variação nominal do PIB, como determinava a Lei Complementar 141 antes de ter essas normas revogadas. Não há nada que obrigue o governo a fazer isso, pois existe um vácuo legal sobre o montante mínimo de aplicação da União em saúde neste ano. Este é um dos ingredientes da armadilha criada pelo Congresso. No primeiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação da emenda 86 (ou seja, em 2016), o mínimo a ser aplicado pela União em saúde será de 13,2% da RCL. Em 2017, será de 13,7%, de 14,1% em 2018, 14,5% em 2019 e 15% em 2020. O problema é que a receita corrente líquida da União caiu de 2013 para 2014 (veja o quadro abaixo). A razão disso foi o desaquecimento econômico registrado no ano passado, que reduziu drasticamente as receitas. A expectativa dos técnicos é de que ocorra nova queda da RCL neste ano, por causa da recessão econômica. O Banco Central projeta uma retração do PIB de 1,1%. Com atividade econômica menor, a arrecadação também cai, o que reduz a RCL da União. Este é outro ingrediente da armadilha: toda vez que houver uma retração da atividade econômica, a receita vai cair e a aplicação mínima da União em saúde também cairá. O montante do piso será, portanto, imprevisível. Se a nova regra estivesse em vigor em 2014, a União teria sido obrigada a destinar apenas R$ 84,7 bilhões para ações e serviços públicos de saúde (13,2% da RCL) e não os R$ 91,9 bilhões que efetivamente aplicou (seguindo a regra da Lei Complementar 141) - teria ocorrido uma redução de R$ 7,2 bilhões. O relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2016, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE), manifestou preocupação com o problema. "Não é seguro que o piso da saúde para 2016, calculado segundo a nova metodologia (da Emenda Constitucional 86), venha a equivaler, quando menos, ao que seria definido a partir da regra de apuração anterior (da Lei Complementar 141)", diz Teobaldo no relatório. "Esse cenário poderia vir a agravar o financiamento da saúde, setor de notória carência, caracterizado por contemplar despesas de difícil compressão", advertiu. Ribamar Oliveira é repórter especial e escreve às quintas-feiras

#GruposConservadores avançam nas #RedesSociais

Grupos conservadores avançam nas redes sociais Da revolta “pop” ao uso de perfis fake e robôs importados da campanha eleitoral, redes sociais são tomadas por ativistas políticos conservadores, mostra reportagem da Pública POR CONGRESSO EM FOCO· PUBLICADO EM 24/06/2015 15:00 Natália Viana, da Pública Aos 37 anos, o carapicuibano André Ricardo de Paulo não sabe explicar com precisão qual sua tendência política. “Eu não sei me definir ainda. Posso dizer que sou conservador politicamente e liberal no sentido econômico”, diz. “Não tem como negar que estão ligados à direita.” Mas alguns anos atrás André sabia perfeitamente o que era: “Não tinha consciência política”. Em 2002, na campanha eleitoral que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva, votou nulo simplesmente por não conhecer nada sobre o tema. Em 2006, votou pela reeleição do ex-presidente. “Nós achávamos o máximo o Lula no poder. O Lula é um fenômeno, sair de onde ele saiu e chegar aonde chegou.” Hoje em dia, depois de ter buscado se informar, André está seguro de que o Brasil vive uma “ditadura disfarçada” e de que “Lula e Dilma fazem parte do mesmo projeto: espalhar o comunismo na América”, explica ele, na varanda da casa dos sogros, uma coleção de puxadinhos de concreto em Carapicuíba, cidade da grande São Paulo, onde mora com a família da esposa – os pais e os cunhados –, além dos dois filhos. Lobão virou um dos principais ícones do antipetismo Até cerca de sete anos atrás, André nunca tivera tempo de pensar em política. Trabalha desde os 14 anos. Foi office-boy, operador de telemarketing, assistente administrativo. Hoje tem sua pequena empresa que fornece serviços de telefonia. “Trabalhei praticamente todos os fins de semana, desde cedo”, diz. Tudo mudou quando um primo indicou-lhe a leitura da página do filósofo e polemista Olavo de Carvalho no Facebook. “Logo nas primeiras coisas que eu vi do Olavo já percebi que eu tava errado. É tão claro.” Desde então, André visita a página todos os dias, além de seguir outros colunistas como Felipe Moura Brasil e Rodrigo Constantino, da Veja. Faz eco às bandeiras abraçadas por seus autores preferidos: defende o Estado mínimo, é a favor da redução da maioridade penal, ataca o que chama de “gayzismo” – a imposição do modo de vida homossexual sobre a sociedade – e acha que políticas como Bolsa Família e cotas “deixam as pessoas acomodadas”. Como centenas de milhares de brasileiros, o “despertar” político de André tem tudo a ver com a sua crescente intimidade com a internet. Hoje ele usa sua página no Facebook para compartilhar notícias de interesse, propagando informação para seu círculo. “Já tive posts de cem comentários, até uns 150 likes. Isso aí vai pra tanto lugar que você não imagina”, orgulha-se. “Não confio em mídia nenhuma a não ser nas alternativas”, explica, citando os sites Mídia sem Máscara, de Olavo de Carvalho, e Folha Política. Segundo a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015, realizada pelo Ibope, a internet é de longe o meio de informação que mais cresce entre os brasileiros. Metade da população já usa internet. Desde o ano anterior, aumentou de 26% para 37% o número daqueles que a utilizam todos os dias. Sessenta e cinco por cento dos jovens na faixa de 16 a 25 anos se conectam todos os dias durante mais de cinco horas, em média. Entre os internautas, 92% estão conectados por meio de redes sociais, sendo as mais utilizadas o Facebook (83%), o WhatsApp (58%) e o YouTube (17%). Apenas 7% leem jornais diariamente. A TV continua sendo o meio mais usado: 73% disseram assistir diariamente. “A internet é hoje em dia um campo de batalha entre a velha ordem repressora e os projetos de liberação das jovens gerações. Todos esses projetos sociais estão presentes na internet, e é por ela que se chega às mentes das pessoas”, analisa o sociólogo catalão Manuel Castells, professor da Universidade do Sul da Califórnia (USC, na sigla em inglês), que estuda o impacto da tecnologia na cultura e na política. “É o verdadeiro lugar do poder.” Quem influencia a rede? No dia 2 de junho o ídolo de André, o filósofo Olavo de Carvalho, participou de um hangout no YouTube de quase duas horas com um time de “estrelas” da nova direita online. Fábio Ostermann, fundador do Movimento Brasil Livre, o cantor Lobão, Beatriz Kicis, procuradora do Distrito Federal e membro do Revoltados Online, além do ativista Dalmo Accorsini, discutiam qual seriam “os próximos passos contra o PT”. Foi apenas mais um de dezenas de hangouts parecidos que, a cada 15 dias, reúnem “influenciadores” da rede conservadora. Uma semana depois, na última terça-feira, os principais perfis compartilhavam freneticamente imagens e slogans exigindo que o TCU rejeitasse as contas do governo Dilma por ter segurado repasses de cerca de R$ 40 bilhões, aparentando um melhor equilíbrio nas contas. Os e-mails dos juízes do TCU foram compartilhados nas redes e receberam centenas de mensagens. Um deles chegou a receber mais de 800 e-mails na manhã do dia 17. Deu resultado. “Já tivemos contas muito piores, mas o momento é outro. O país cobra mais fiscalização, e a presidente é impopular. Essa decisão não seria tomada contra Lula no auge da popularidade”, teria dito um deles, segundo a Folha de S.Paulo. Em comum, os diversos canais online de direita apostam em um discurso agressivo contra todas as “causas” que combatem, uma violenta oposição ao atual governo e a descrença generalizada na mídia e nos jornalistas (com exceção de Veja) cuja cobertura consideram governista. “Os panelaços foram chamados pelos articulistas da Veja, que se engajam politicamente, são articuladores do processo, atores políticos. Mas também surgiram novas lideranças e microlideranças de opinião”, diz o sociólogo e ativista digital Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC. Embora tenha raízes nas manifestações em junho de 2013, o novo ativismo digital de direita teve seu papel ampliado e consolidado durante a campanha eleitoral do ano passado, quando diferentes grupos se uniram em torno da candidatura oposicionista de Aécio Neves. Depois de uma campanha agressiva, marcada pelo uso de robôs, perfis fake e fabricação indiscriminada de boatos por todos os lados, o debate que hoje domina as redes segue o mesmo padrão virulento, chegando até, por vezes, ao discurso do ódio. “O crescimento dessas redes produziu uma crise dentro da internet brasileira. Discursos como o do deputado Jair Bolsonaro, com grande repercussão, esse discurso de ódio, de apologia à repressão, tem um grande impacto, por exemplo, sobre a situação das mulheres na rede – um tema que eu estou estudando”, analisa o professor Fábio Malini, coordenador do Laboratório de Estudos de Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo. Malini estuda há um ano a atividade de 411 páginas de direita no Facebook, avaliando sua influência. Até junho, aquela com maior número de seguidores era a do comediante oposicionista Danilo Gentili (10,9 milhões), seguida pela TV Revolta (3,5 milhões) – canal que ganhou fama pelo YouTube – e por Felipe Neto, também celebridade no YouTube (2,6 milhões). O deputado federal Marco Feliciano (2,6 milhões) é o quarto mais popular entre os listados pela equipe do Labic, um dos dois políticos a entrar na lista dos mais populares, além de Jair Bolsonaro. Na quinta posição está a página assumidamente machista Orgulho de ser Hétero (1,9 milhão). Se considerada a popularidade das páginas – quantos perfis estão “falando sobre elas” –, outros nomes que promovem conteúdos viralizantes entram em cena. Na primeria semana de junho, a página abertamente machista Orgulho de Ser Hétero teve maior alcance, de 665 mil, seguido por Revoltados Online (557 mil), pela página de Bolsonaro (532 mil) e por Danilo Gentili (467 mil). “Passar a retuitar continuamente um agregado de sujeitos/perfis, passar a darlike continuamente em páginas nunca antes conhecida expressam novas ações político-afetivas que precisam ser levadas mais a sério pela ciência política contemporânea”, explica Malini. Explore aqui o gráfico interativo das principais páginas de direita, produzido pelo Labic para esta reportagem. Malini conseguiu identificar cada uma das agrupações por afinidades políticas, no que ele chama de “perspectiva”. No grupo vermelho, encontram-se as páginas mais populares. “São páginas de miscelâneas noticiosas contra o governo do PT, em defesa dos principais valores do conservadorismo (família heteronormativa, trabalho e Deus). O tema principal dessa perspectiva relacional é uma cruzada antipetista, mas é um agrupamento irradiador e acompanhador de notícias”, explica. O grupo verde inclui páginas que se autodenominam de direita e conservadoras. “A temática nacionalista – a defesa da pátria, a valorização da essência da nação – aparece como elemento central das páginas que formam essa perspectiva. É um “não aos comunas” como um não a qualquer transformação social nos valores do conservadorismo. Faz todo sentido que as páginas “faca na caveira” estejam em associação com as de ‘direita’. Porque a repressão passa, no imaginário ainda autoritário brasileiro, pelo uso da força policial, como se esta fosse a produtora exclusiva da ordem.” A perspectiva lilás representa aqueles grupos identificados religiosamente, como o de Marco Feliciano. “É menor em número, mas muito forte do ponto de vista político”, explica Malini. Finalmente, o grupo azul aparece mais isolado. Trata-se de páginas mais jovens, ligadas ao Movimento Brasil Livre e seguidores, cuja pauta principal é o impeachment da presidente. “É curioso que as páginas mais ao centro ainda não estejam mais ligadas a eles. Essa perspectiva possui, em seus conteúdos, uma prioridade de articular internet e rua, difundindo relatos e convocações de atos e manifestações do movimento. São mais anti-Dilma do que anti-PT.” Outras descobertas interessantes sobre “quem pauta a rede” de direita vêm da empresa de monitoramento e intervenção digital Interagentes, capitaneada por Sérgio Amadeu. A equipe monitorou através do Twitter dois eventos importantes: o panelaço contra o discurso de Dilma Rousseff no dia 8 de março e a repercussão nas redes da marcha de 12 de abril. Os levantamentos mostram que as “autoridades” – atores que conseguem obter maior adesão ao discurso que disseminam na rede – variam de um dia para o outro. Aparecem nomes como Danilo Gentili, o senador Ronaldo Caiado, Lobão, Blog do Noblat e Veja, mas também contas de autoria desconhecida como @coroneldoblog, @marisascruz, @edmilsonpapo10 e @MirandaSa. Como no Facebook, os ataques violentos comandam o tom. Veículos mais tradicionais, como o G1, acabaram sendo usados apenas para corroborar o ativismo conservador. No dia 8, o tuíte mais retuitado foi o de uma cobertura do site em 2008, que anunciava que a presidente chegava a um evento: “Dilma chega”. Teve mais de 18 mil retuítes. No auge do protesto virtual, entre as 21h e 22h, houve 78.793 menções ao assunto do panelaço, ou 22 tuítes por segundo. Um mês depois, um grupo igualmente articulado partiu em defesa do governo, como mostra o grafo relativo à manifestação do dia 12 de abril. Diante do número de manifestantes, inferior aos protestos de março, conseguiram levar a hashtag #AceitaDilmaVez aos trending topics do Twitter, ganhando repercussão na imprensa tradicional. Em seguida, perfis opositores como DaniloGentili, SenadorCaiado, Lobão fizeram campanha para subir a hashtag #SaiDilmaVez, conseguindo ultrapassar por um período a frase governista, que teveno final 101.140 ocorrências contra 41.813 da tag #SaiDilmaVez. “A lógica de disputa entre hashtags é similar à lógica panfletária: cada lado usa os recursos que tem a fim de ocupar mais espaço. Ela é, no entanto, uma amostra da disposição dos militantes de disputar o espaço das redes”, diz a análise da Interagentes. Leia a íntegra da reportagem na Pública A nova roupa da direita Mais sobre redes sociais

#RegraDeReajuste #Minimo #AposentadoriasEPensoes

Aprovada regra que aplica reajuste do mínimo a aposentadorias e pensões O reajuste anual será baseado na variação da inflação no ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto apurada dois anos antes POR CONGRESSO EM FOCO· PUBLICADO EM 24/06/2015 20:23 O plenário da Câmara aprovou, por 206 votos a 179, emenda à Medida Provisória 672/15 que estende os aumentos do salário mínimo aos demais benefícios da Previdência Social (aposentadorias e pensões) acima desse valor. De acordo com a Medida Provisória, o reajuste anual será baseado na variação da inflação no ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto apurada dois anos antes. O cálculo também será executado nas aposentadorias, conforme uma emenda aglutinativa aprovada pela Câmara. Assim, o valor da aposentadoria de 2016 será reajustado pelo INPC de 2015 (ano anterior), acrescido da taxa de crescimento real do PIB de 2014 (dois anos antes). No texto da MP, também está previsto que os aumentos serão estabelecidos pelo Poder Executivo, anualmente, por decreto. O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) disse que a ampliação da política de aumento para todos os aposentados e pensionistas do Regime Geral de Previdência é questão de justiça. “O aposentado que ganha até um salário mínimo tem aumento salarial. O que ganha menos, não. Aposentado tem inflação maior do que os outros”, afirmou Faria de Sá autor da emenda aglutinativa incluída na MP. Para o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), no entanto, a extensão do aumento pode gerar ainda mais crise fiscal. Ele disse que o orçamento não comporta aumento para todos. “Cada um de nós tem responsabilidade com o País. Não podemos torcer para que o Brasil de amanhã seja a Grécia de hoje e conceder um aumento sem projeção dos impactos”, disse, referindo-se à crise do país europeu, que corre risco de sair da zona do euro em decorrência de uma crise causada por excesso de gastos. Com informações da Agência Câmara Saiba mais sobre aposentadorias

#ReajusteAposentados #relacaoDosQueVotaram

Reajustes para aposentadoria: confira como cada parlamentar votou Mesmo contrariando o governo, o plenário da Câmara aprovou, por 206 votos a 179, emenda à Medida Provisória 672/15 que estende os aumentos do salário mínimo aos demais benefícios da Previdência Social POR CONGRESSO EM FOCO· PUBLICADO EM 24/06/2015 20:30 Mesmo contrariando o governo, o plenário da Câmara aprovou, por 206 votos a 179, emenda à Medida Provisória 672/15 que estende os aumentos do salário mínimo aos demais benefícios da Previdência Social (aposentadorias e pensões) acima desse valor. Pela emenda do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), o reajuste anual da aposentadoria será baseado na variação da inflação no ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) apurada dois anos antes. Confira como cada deputado votou: Parlamentar UF Voto DEM Alexandre Leite SP Sim Carlos Melles MG Sim Elmar Nascimento BA Sim Hélio Leite PA Sim Jorge Tadeu Mudalen SP Sim José Carlos Aleluia BA Sim Mandetta MS Sim Marcelo Aguiar SP Sim Mendonça Filho PE Sim Misael Varella MG Abstenção Moroni Torgan CE Sim Onyx Lorenzoni RS Sim Professora Dorinha Seabra Rezende TO Sim Rodrigo Maia RJ Abstenção Total DEM: 14 PCdoB Alice Portugal BA Não Carlos Eduardo Cadoca PE Não Chico Lopes CE Sim Daniel Almeida BA Não Jandira Feghali RJ Não Jô Moraes MG Não João Derly RS Não Luciana Santos PE Não Orlando Silva SP Não Total PCdoB: 9 PDT Abel Mesquita Jr. RR Sim Afonso Motta RS Sim André Figueiredo CE Sim Félix Mendonça Júnior BA Sim Flávia Morais GO Sim Major Olimpio SP Sim Marcelo Matos RJ Sim Marcos Rogério RO Sim Mário Heringer MG Sim Ronaldo Lessa AL Sim Sergio Vidigal ES Sim Subtenente Gonzaga MG Sim Total PDT: 12 PHS Adail Carneiro CE Sim Marcelo Aro MG Não Total PHS: 2 PMDB Alceu Moreira RS Sim Aníbal Gomes CE Não Baleia Rossi SP Não Cabuçu Borges AP Não Carlos Bezerra MT Não Carlos Henrique Gaguim TO Não Carlos Marun MS Não Celso Jacob RJ Sim Celso Maldaner SC Não Danilo Forte CE Não Darcísio Perondi RS Não Dulce Miranda TO Sim Edinho Bez SC Sim Edio Lopes RR Não Eduardo Cunha RJ Art. 17 Elcione Barbalho PA Não Fernando Jordão RJ Não Flaviano Melo AC Não Geraldo Resende MS Não Hermes Parcianello PR Sim Jarbas Vasconcelos PE Sim Jéssica Sales AC Sim João Arruda PR Não João Marcelo Souza MA Não José Fogaça RS Não Lelo Coimbra ES Não Leonardo Picciani RJ Não Leonardo Quintão MG Sim Lindomar Garçon RO Não Lucio Mosquini RO Não Lucio Vieira Lima BA Não Marcelo Castro PI Sim Marcos Rotta AM Não Marquinho Mendes RJ Não Mauro Mariani SC Não Mauro Pereira RS Não Newton Cardoso Jr MG Não Osmar Serraglio PR Não Osmar Terra RS Não Pedro Chaves GO Não Rodrigo Pacheco MG Não Rogério Peninha Mendonça SC Não Ronaldo Benedet SC Não Roney Nemer DF Sim Saraiva Felipe MG Não Sergio Souza PR Não Silas Brasileiro MG Não Simone Morgado PA Não Soraya Santos RJ Não Valdir Colatto SC Sim Vitor Valim CE Sim Walter Alves RN Não Washington Reis RJ Não Total PMDB: 53 PMN Dâmina Pereira MG Sim Hiran Gonçalves RR Não Total PMN: 2 PP Afonso Hamm RS Sim Aguinaldo Ribeiro PB Não Arthur Lira AL Não Beto Rosado RN Não Cacá Leão BA Não Covatti Filho RS Sim Dilceu Sperafico PR Não Dimas Fabiano MG Sim Eduardo da Fonte PE Não Esperidião Amin SC Sim Ezequiel Fonseca MT Sim Guilherme Mussi SP Não Jair Bolsonaro RJ Sim Jerônimo Goergen RS Sim José Otávio Germano RS Sim Julio Lopes RJ Sim Lázaro Botelho TO Não Luis Carlos Heinze RS Sim Luiz Fernando Faria MG Sim Marcelo Belinati PR Sim Marcus Vicente ES Sim Mário Negromonte Jr. BA Sim Nelson Meurer PR Não Odelmo Leão MG Sim Renato Molling RS Não Renzo Braz MG Sim Roberto Balestra GO Sim Sandes Júnior GO Sim Toninho Pinheiro MG Sim Total PP: 29 PPS Alex Manente SP Sim Carmen Zanotto SC Sim Hissa Abrahão AM Sim Marcos Abrão GO Sim Moses Rodrigues CE Sim Roberto Freire SP Sim Rubens Bueno PR Sim Sandro Alex PR Sim Total PPS: 8 PR Aelton Freitas MG Não Bilac Pinto MG Não Cabo Sabino CE Sim Capitão Augusto SP Não Clarissa Garotinho RJ Sim Dr. João RJ Não Gorete Pereira CE Não Jorginho Mello SC Sim José Rocha BA Não Laerte Bessa DF Não Lincoln Portela MG Não Lúcio Vale PA Não Luiz Cláudio RO Não Luiz Nishimori PR Sim Magda Mofatto GO Não Marcio Alvino SP Não Maurício Quintella Lessa AL Não Miguel Lombardi SP Não Milton Monti SP Não Paulo Feijó RJ Não Paulo Freire SP Sim Silas Freire PI Sim Tiririca SP Não Vinicius Gurgel AP Não Zenaide Maia RN Não Total PR: 25 PRB Alan Rick AC Sim André Abdon AP Não Antonio Bulhões SP Não Beto Mansur SP Não Carlos Gomes RS Não Celso Russomanno SP Não Cleber Verde MA Não Fausto Pinato SP Não Jhonatan de Jesus RR Não Jony Marcos SE Não Marcelo Squassoni SP Não Márcio Marinho BA Não Roberto Alves SP Sim Roberto Sales RJ Não Ronaldo Martins CE Não Rosangela Gomes RJ Sim Tia Eron BA Não Vinicius Carvalho SP Sim Total PRB: 18 PROS Ademir Camilo MG Sim Beto Salame PA Não Dr. Jorge Silva ES Sim Givaldo Carimbão AL Não Hugo Leal RJ Não Leônidas Cristino CE Não Miro Teixeira RJ Sim Ronaldo Fonseca DF Sim Valtenir Pereira MT Não Total PROS: 9 PRP Alexandre Valle RJ Não Juscelino Filho MA Não Marcelo Álvaro Antônio MG Não Total PRP: 3 PRTB Cícero Almeida AL Sim Total PRTB: 1 PSB Adilton Sachetti MT Sim Átila Lira PI Sim Fabio Garcia MT Sim Flavinho SP Sim Glauber Braga RJ Sim Gonzaga Patriota PE Sim Heitor Schuch RS Sim Janete Capiberibe AP Sim José Reinaldo MA Sim Jose Stédile RS Sim Júlio Delgado MG Sim Keiko Ota SP Sim Leopoldo Meyer PR Sim Luciano Ducci PR Sim Luiz Lauro Filho SP Sim Luiza Erundina SP Sim Maria Helena RR Sim Marinaldo Rosendo PE Sim Paulo Foletto ES Sim Stefano Aguiar MG Sim Tadeu Alencar PE Sim Tenente Lúcio MG Sim Tereza Cristina MS Sim Valadares Filho SE Sim Total PSB: 24 PSC Andre Moura SE Sim Eduardo Bolsonaro SP Sim Erivelton Santana BA Sim Gilberto Nascimento SP Sim Júlia Marinho PA Sim Pr. Marco Feliciano SP Sim Professor Victório Galli MT Sim Raquel Muniz MG Sim Total PSC: 8 PSD Alexandre Serfiotis RJ Sim Átila Lins AM Sim Danrlei de Deus Hinterholz RS Sim Delegado Éder Mauro PA Não Diego Andrade MG Não Evandro Roman PR Sim Fábio Mitidieri SE Sim Felipe Bornier RJ Não Fernando Torres BA Não Francisco Chapadinha PA Não Goulart SP Sim Herculano Passos SP Não Indio da Costa RJ Sim Irajá Abreu TO Não Jaime Martins MG Sim Jefferson Campos SP Sim João Rodrigues SC Sim Joaquim Passarinho PA Sim José Nunes BA Não Júlio Cesar PI Não Marcos Montes MG Sim Paulo Magalhães BA Não Ricardo Izar SP Não Rogério Rosso DF Não Silas Câmara AM Não Sóstenes Cavalcante RJ Sim Walter Ihoshi SP Não Total PSD: 27 PSDB Alfredo Kaefer PR Sim Antonio Imbassahy BA Sim Arthur Virgílio Bisneto AM Sim Betinho Gomes PE Sim Bruna Furlan SP Sim Bruno Araújo PE Sim Bruno Covas SP Sim Célio Silveira GO Sim Daniel Coelho PE Sim Delegado Waldir GO Sim Domingos Sávio MG Sim Eduardo Barbosa MG Sim Eduardo Cury SP Sim Fábio Sousa GO Sim Geovania de Sá SC Sim Giuseppe Vecci GO Abstenção Izalci DF Sim João Campos GO Sim João Gualberto BA Sim João Paulo Papa SP Sim Jutahy Junior BA Sim Luiz Carlos Hauly PR Sim Mara Gabrilli SP Sim Marco Tebaldi SC Sim Marcus Pestana MG Sim Mariana Carvalho RO Sim Max Filho ES Sim Miguel Haddad SP Sim Nelson Marchezan Junior RS Sim Nilson Leitão MT Sim Nilson Pinto PA Sim Otavio Leite RJ Sim Paulo Abi-Ackel MG Sim Pedro Cunha Lima PB Sim Pedro Vilela AL Sim Raimundo Gomes de Matos CE Sim Ricardo Tripoli SP Sim Rocha AC Sim Rodrigo de Castro MG Sim Rogério Marinho RN Sim Samuel Moreira SP Sim Shéridan RR Sim Silvio Torres SP Sim Vanderlei Macris SP Sim Vitor Lippi SP Sim Total PSDB: 45 PSDC Aluisio Mendes MA Não Luiz Carlos Ramos RJ Não Total PSDC: 2 PSOL Chico Alencar RJ Sim Edmilson Rodrigues PA Sim Ivan Valente SP Sim Jean Wyllys RJ Sim Total PSOL: 4 PT Adelmo Carneiro Leão MG Não Afonso Florence BA Não Alessandro Molon RJ Não Ana Perugini SP Não Andres Sanchez SP Não Angelim AC Não Arlindo Chinaglia SP Não Assis do Couto PR Abstenção Benedita da Silva RJ Não Beto Faro PA Não Bohn Gass RS Não Carlos Zarattini SP Não Chico D Angelo RJ Não Enio Verri PR Não Erika Kokay DF Não Fernando Marroni RS Não Gabriel Guimarães MG Não Givaldo Vieira ES Não Henrique Fontana RS Não João Daniel SE Não José Airton Cirilo CE Não José Guimarães CE Não José Mentor SP Não Leo de Brito AC Não Leonardo Monteiro MG Não Luiz Couto PB Não Luizianne Lins CE Sim Marco Maia RS Não Marcon RS Não Margarida Salomão MG Não Moema Gramacho BA Não Nilto Tatto SP Não Odorico Monteiro CE Não Padre João MG Não Paulão AL Não Paulo Teixeira SP Não Pedro Uczai SC Não Professora Marcivania AP Não Reginaldo Lopes MG Não Rubens Otoni GO Não Ságuas Moraes MT Não Sibá Machado AC Não Toninho Wandscheer PR Não Valmir Assunção BA Não Valmir Prascidelli SP Não Vicente Candido SP Não Vicentinho SP Não Wadih Damous RJ Não Weliton Prado MG Sim Zé Carlos MA Não Zeca Dirceu PR Não Total PT: 51 PTB Adelson Barreto SE Sim Antonio Brito BA Sim Arnaldo Faria de Sá SP Sim Benito Gama BA Sim Cristiane Brasil RJ Sim Deley RJ Sim Eros Biondini MG Sim Josué Bengtson PA Não Jovair Arantes GO Não Jozi Rocha AP Não Nelson Marquezelli SP Não Nilton Capixaba RO Não Paes Landim PI Não Pedro Fernandes MA Sim Ronaldo Nogueira RS Não Walney Rocha RJ Não Total PTB: 16 PTC Uldurico Junior BA Não Total PTC: 1 PTdoB Luis Tibé MG Não Pastor Franklin MG Não Total PTdoB: 2 PTN Bacelar BA Não Christiane de Souza Yared PR Sim Delegado Edson Moreira MG Sim Renata Abreu SP Não Total PTN: 4 PV Dr. Sinval Malheiros SP Sim Evair de Melo ES Sim Fábio Ramalho MG Não Leandre PR Sim Penna SP Sim Sarney Filho MA Sim Victor Mendes MA Sim Total PV: 7 S.Part. Cabo Daciolo RJ Sim Total S.Part.: 1 Solidariedade Arthur Oliveira Maia BA Sim Augusto Carvalho DF Sim Augusto Coutinho PE Sim Aureo RJ Sim Benjamin Maranhão PB Sim Carlos Manato ES Sim Elizeu Dionizio MS Sim Expedito Netto RO Sim Ezequiel Teixeira RJ Sim Fernando Francischini PR Sim Lucas Vergilio GO Sim Paulo Pereira da Silva SP Sim Zé Silva MG Sim Total Solidariedade: 13 Saiba mais sobre aposentadorias

#Saiu com a colaboração de vocês #Twtteiros

ativismocontra Aids/TB Notícias DOS PRINCIPAIS JORNAIS DO BRASIL Published by nilo geronimo borgna 25 June 2015 Education Environment Business Sports Technology Politics #acervooglobo #spoileralert Today's headline Instituição e pais defendem atividade em que crianças foram pintadas de preto www­.em­.com­.br - Instituição e pais defendem atividade em que crianças foram pintadas de preto Instituição infantil de BH pinta crianças de preto e outras cores para chamar a atenção para o racismo, mas gera reação... 12 contributors - featured today: Read paper → Email powered by If you have not requested this notification or wish not to receive paper notification updates in the future

#YouTube #Humor

https://www.youtube.com/watch?v=Rwr42eiWZkA&feature=youtube_gdata_player

sábado, 27 de junho de 2015

Toda #Esquerda se agrupando

NOTÍCIA: Toda esquerda se agrupando, PT, Psol PCdoB e movimentos sociais na coalizão chamada de “Grupo Brasil”. Entre seus participantes, organizadores e articuladores, Luiz Gonzaga Beluzzo, Márcio Pochmann, Vladmir Palmeira, João Pedro Stédile, Rui Falcão, José Américo Dias, Jandira Feghali, Renato Rabelo, Ivan Valente, Leo Lince, Lula entre outros... Haverá uma nova reunião no dia 25 de julho na qual serão discutidas diretrizes e a primeira conferência dessa frente nacional está prevista para o dia 5 ou 6 de setembro.  Palavras de Rui Falcão: “A idéia é ter unidade popular, não é apenas questão eleitoral” -

sexta-feira, 26 de junho de 2015

#RicardoPessoa e o #DinheiroSujo para Dilma e Lula

Ricardo Pessoa deu dinheiro sujo a Dilma. E também e Lula – A Veja teve acesso à delação de Ricardo Pessoa. E contou: "O conteúdo é demolidor. As confissões do empreiteiro deram origem a 40 anexos recheados de planilhas e documentos que registram o caminho do dinheiro sujo. Em cinco dias de depoimentos prestados em Brasília, Pessoa descreveu como financiou campanhas à margem da lei e distribuiu propinas. Ele disse que usou dinheiro do petrolão para bancar despesas de 18 figuras coroadas da República. Foi com a verba desviada da estatal que a UTC doou dinheiro para as campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2014... http://www.oantagonista.com/posts/ricardo-pessoa-deu-dinheiro-sujo-a-dilma-e-tambem-e-lula

De Volta para o Futuro #video #humor

https://www.youtube.com/watch?v=V_opJ9YlAU4&feature=youtube_gdata_player

Vídeo #humor #Previsão do #Tempo

https://www.youtube.com/watch?v=4TAxAQJk3d8&feature=youtube_gdata_player

Ótima campanha contra #web #Viciados

https://www.youtube.com/watch?v=RKFyWkUazbI&feature=youtube_gdata_player

#CNN #CorteSuprema decide a favor #CasamentoIgualitario #Lgbttquear

http://www.cnn.com/2015/06/26/politics/supreme-court-same-sex-marriage-ruling/index.html

#CNN filha de #Witney Recebe visitas

Family visits Bobbi Kristina in hospice http://www.cnn.com/2015/06/26/us/bobbi-kristina-brown/index.html

#CNN #AtaquesTerroristas em 3 #Continentes

Terror attacks on 3 continents http://www.cnn.com/2015/06/26/africa/tunisia-terror-attack/index.html

#CNN Direitos #LGBTTQuear 10 #Paises

LGBT rights in 10 countries http://www.cnn.com/2015/06/16/opinions/gallery/lgbt-rights-in-10-countries/index.html

#AoVivo #CasamentoIgualitario #Obama

President Obama calls same-sex marriage plaintiff Jim Obergefell. Watch live on CNNgo. www.cnn.com

#AoVivo #Reuniao #ONU #Drogas

Eu estou navegando em [UN Live United Nations Web TV - Live Now - New York High Level Launch of the 2015 World Drug Report]. Dê uma olhada! http://m.webtv.un.org/live-now/watch/new-york-high-level-launch-of-the-2015-world-drug-report/2594383478001

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Campanha Dia Orgulho LGBT 2015 Instituto Conscientizar #01 HD






Ate quando continuaremos ocultando esses fatos?
Por que a maioria heteronormativa não se importa?
Não queremos obrigar aos héteros nossa conduta.
Queremos apenas que nos respeitem...

terça-feira, 23 de junho de 2015

Deus fez me muçulmana, Deus fez me Drag. By GAY Voices, HuffPost

Tuesday June 23, 2015
I wear dresses to embrace femininity (adjective) but not to re-assign my gender to female (noun). I think that it is absurd to think that there is a rigidity to the identity of CIS and Heterosexual males and females, that for a man to wear a dress or for a woman to wear pants means they are LGBTQ. Read more.

Is It Really That Strange For a Guy To Wear A Dress?
People who have no trouble understanding that lesbians, gay men, bisexuals and transgendered people have existed throughout history, in every nation, culture, religion and ethnicity, still have trouble accepting someone can be both queer and a faithful believer in Islam. Read more.

Allah Made Me Muslim; Allah Made Me Queer

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