Com base em fotos do Facebook, juiz suspende auxílio-doença de trabalhadora
31 de maio de 2015, 8h00
As fotos publicadas no Facebook por uma trabalhadora que recebia auxílio-doença concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devido a um quadro de depressão grave foram usadas pela Advocacia-Geral da União para conseguir, na Justiça, suspender o benefício e comprovar que ela tinha condições de trabalhar.
Em novembro de 2013 um perito atestou que ela apresentava depressão grave e a declarou incapaz temporariamente para o trabalho. Em novo laudo de abril de 2014, outro médico confirmou o quadro psiquiátrico e estendeu o benefício por mais três meses. Porém, a Advocacia-Geral da União demonstrou, com a ajuda de postagens e fotos no Facebook, que o estado de saúde da segurada não coincidia com os sintomas da doença.
Os procuradores federais explicaram que o quadro clínico da doença "caracteriza-se por humor triste, perda do interesse e prazer nas atividades cotidianas, sendo comum uma sensação de fadiga aumentada". Também ressaltaram que o paciente ainda "pode se queixar de dificuldade de concentração, apresentar baixa autoestima e autoconfiança, desesperança, ideias de culpa e inutilidade, visões pessimistas do futuro, ideias suicidas".
As publicações feitas pela trabalhadora entre abril e julho de 2014 na rede social, contudo, são fotos de passeios em cachoeiras e acompanhadas por frases que demonstram alegria, como "não estou me aguentando de tanta felicidade", "se sentindo animada" e "obrigada senhor, este ano está sendo mais que maravilhoso".
Diante das provas apresentadas, o perito reviu o laudo médico anterior. "Entendemos que uma pessoa com um quadro depressivo grave não apresentaria condições psíquicas para realizar passeios, emitir frases de otimismo, entre outros. Portanto, consideramos que a paciente apresentou cessada sua incapacidade após o exame pericial", declarou.
Acolhendo os argumentos apresentados pela AGU, o Juizado Especial Federal Cível de Ribeirão Preto considerou abril de 2014 como a data em que cessou a incapacidade da trabalhadora.
Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.
Processo 0001946-06.2014.4.03.6302
Josimar Pereira da Costa
Consultor Previdenciário
Vice Presidente Grupo Pela Vidda RJ
www.pelavidda.org.br
Sócio Fundador da RNP+ Carioca
Secretário RNP+ Carioca/Ponto Focal Niterói
Cel. (21) 98232-1782 (TIM)
(21) 99570-5180 (VIVO)
__._,_.___
Enviado por: JOSIMAR PEREIRA DA COSTA
Responder através da web • • através de email • Adicionar um novo tópico • Mensagens neste tópico (1)
VISITE SEU GRUPO
• Privacidade • Sair do grupo • Termos de uso
.
__,_._,___
Vichi, conclusão a depressão melhorou com os medicamentos, eis a resposta.
GRATA,
MARIA DO SOCORRO DE LISBOA
FONE: (41) 8442-8104
Em Terça-feira, 9 de Junho de 2015 12:33, "JOSIMAR PEREIRA DA COSTA josimarpercost@hotmail.com [fonaids]" escreveu:
Com base em fotos do Facebook, juiz suspende auxílio-doença de trabalhadora
31 de maio de 2015, 8h00
As fotos publicadas no Facebook por uma trabalhadora que recebia auxílio-doença concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devido a um quadro de depressão grave foram usadas pela Advocacia-Geral da União para conseguir, na Justiça, suspender o benefício e comprovar que ela tinha condições de trabalhar.
Em novembro de 2013 um perito atestou que ela apresentava depressão grave e a declarou incapaz temporariamente para o trabalho. Em novo laudo de abril de 2014, outro médico confirmou o quadro psiquiátrico e estendeu o benefício por mais três meses. Porém, a Advocacia-Geral da União demonstrou, com a ajuda de postagens e fotos no Facebook, que o estado de saúde da segurada não coincidia com os sintomas da doença.
Os procuradores federais explicaram que o quadro clínico da doença "caracteriza-se por humor triste, perda do interesse e prazer nas atividades cotidianas, sendo comum uma sensação de fadiga aumentada". Também ressaltaram que o paciente ainda "pode se queixar de dificuldade de concentração, apresentar baixa autoestima e autoconfiança, desesperança, ideias de culpa e inutilidade, visões pessimistas do futuro, ideias suicidas".
As publicações feitas pela trabalhadora entre abril e julho de 2014 na rede social, contudo, são fotos de passeios em cachoeiras e acompanhadas por frases que demonstram alegria, como "não estou me aguentando de tanta felicidade", "se sentindo animada" e "obrigada senhor, este ano está sendo mais que maravilhoso".
Diante das provas apresentadas, o perito reviu o laudo médico anterior. "Entendemos que uma pessoa com um quadro depressivo grave não apresentaria condições psíquicas para realizar passeios, emitir frases de otimismo, entre outros. Portanto, consideramos que a paciente apresentou cessada sua incapacidade após o exame pericial", declarou.
Acolhendo os argumentos apresentados pela AGU, o Juizado Especial Federal Cível de Ribeirão Preto considerou abril de 2014 como a data em que cessou a incapacidade da trabalhadora.
Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.
Processo 0001946-06.2014.4.03.6302
Josimar Pereira da Costa
Consultor Previdenciário
Vice Presidente Grupo Pela Vidda RJ
www.pelavidda.org.br
Sócio Fundador da RNP+ Carioca
Secretário RNP+ Carioca/Ponto Focal Niterói
Cel. (21) 98232-1782 (TIM)
(21) 99570-5180 (VIVO)
__._,_.___
Enviado por: Maria do socorro Lisboa
Responder através da web • • através de email • Adicionar um novo tópico • Mensagens neste tópico (2)
VISITE SEU GRUPO
• Privacidade • Sair do grupo • Termos de uso
.
__,_._,___
Nenhum comentário:
Postar um comentário