Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"


Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.

Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.

QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.

Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.

Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.

Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.

Obrigado, desculpe o transtorno!

NADA A COMEMORAR

NADA A COMEMORAR
NADA A COMEMORAR dN@dILM@!

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

SEGUNDA-FEIRA 10:00hS
EAT Luis Carlos Ripper - Rua Visconde de Niterói, 1364 - Bairro Mangueira.
Caro Companheiro (a), Venha participar, com sua presença, dia 18 de fevereiro, às 10hrs da manhã de um "abraço" ao prédio da nossa querida EAT - Escola das Artes Técnicas Luis Carlos Ripper que, junto com a EAT Paulo Falcão ( Nova Iguaçu) foi fechada por uma arbitraria decisão governamental. Participe deste ato de desagravo ao fechamento de duas escolas públicas, reconhecidas e premiadas internacionalmente que, há dez anos, levam educação de excelência ao povo. ... Compartilhe este convite com todos aqueles que, como você esta comprometidos com a educação verdadeiramente de qualidade. >> Assine a petição para não deixar o governo do estado acabar com duas escolas de excelência!! << http://www.avaaz.org/po/petition/Pelo_manutencao_das_EATS_e_de_sua_Metodologia/?cqMRZdb Saiba mais: http://sujeitopolitico.blogspot.com.br/

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3 anos de existência com vocês...

Ativismo Contra Aids/TB

terça-feira, 23 de junho de 2015

Incidência de aids em prisões reforça campanha contra maioridade penal





Incidência de aids em prisões reforça campanha do governo contra maioridade penal


23/06/2015 - 12h16
A taxa de infecção por aids no sistema prisional brasileiro é 60 vezes superior à taxa na população total do País. São 1.215 infectados a cada cem mil presidiários, contra 20,2 por cem mil fora das prisões.
Os dados fazem parte de um detalhado estudo divulgado oficialmente nesta segunda-feira, 22, pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em sua cruzada contra os projetos em tramitação no Congresso para a redução da idade penal de 18 para 16 anos.
"Está evidente que um jovem que entrar no sistema carcerário terá uma propensão muitíssimo maior de sair de lá com aids. Se é que vai conseguir sair vivo de lá", disse o ministro à reportagem do ‘Estadão’.
Além da questão de saúde, Cardozo aponta outros problemas graves da eventual redução da maioridade penal, em fase de votação pela Câmara dos Deputados. Um deles é a da superlotação dos presídios.
"O sistema vai explodir. Aliás, o sistema já está explodido", disse o ministro, estimando que, caso a redução seja aprovada, esse sistema será sobrecarregado a cada ano por mais 40 mil jovens que responderem por apenas um tipo de crime, o tráfico de drogas. Ele explicou que os projetos em estudo preveem a redução no caso de crime hediondo. O tráfico é enquadrado nessa categoria.
O estudo, segundo ele, comprova que já há hoje um déficit de 231 mil vagas no sistema prisional e que o tempo médio de construção de presídios é de quatro anos. Em 2011, a presidente Dilma Rousseff autorizou R$ 1,1 bilhão para 40 mil novas vagas e elas ainda não foram entregues. Ele cita também dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) comprovando que 459 mil mandados de prisão não tinham sido cumpridos até novembro de 2014.
Ao enumerar o que considera "efeitos colaterais" da eventual redução, José Eduardo Cardozo disse que a redução vai na contramão do que ocorre em países desenvolvidos, principalmente nos Estados Unidos, onde não há limite de idade para processar e condenar jovens, em alguns estados até mesmo à pena de morte, mas a discussão para estabelecer esse limite cresce a cada ano.
Ele teme, ainda, que, por mais que haja unidades diferenciadas ou espaços reservados para jovens nos grandes presídios, a tendência é que "a molecada passe a ser gado arrebanhado pelas organizações criminosas que agem dentro das penitenciárias". Segundo ele, o risco é que "o jovem entre como 'aviãozinho' (que transporta pequenas quantidades de drogas) e saia com diploma de traficante".
Cardozo defende o projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que mantém a idade penal em 18 anos, mas aumenta o tempo de internação com base no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) de três para dez anos em caso de crimes graves. Ao mesmo tempo, o ministro se opõe ao projeto que está sendo negociado entre a bancada do PSDB na Câmara e o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, na sua opinião, reduz a idade penal na prática.
Nesse caso, acrescentou o ministro, o jovem que cometer crimes listados como hediondos deixa de ser julgado pelo ECA e passa a ser julgado pelo Código Civil, como adulto. Assim, deixa de ser inimputável e conquista, por exemplo, dois direitos. Um, diretamente, de dirigir automóveis. Outro, indiretamente, de poder consumir bebidas alcoólicas.
O governo tem pressa na discussão da questão, pois Eduardo Cunha já anunciou que a maioridade pode ser votada pela Câmara ainda neste mês.
Maioridade penal: 87% apoiam redução
Pesquisa aponta que 87% dos brasileiros apoiam a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. A proposta de uma redução "seletiva" foi aprovada em Comissão Especial da Câmara dos Deputados na semana e será analisada no plenário da Casa. Caso seja aceito, o projeto segue para o Senado.
Ao todo, 2.840 pessoas foram ouvidas pelo Datafolha em 174 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais. Os contrários à redução da maioridade penal representam 11% do total, 1% é indiferente e outro 1% não soube responder.
A proposta aprovada em comissão da Câmara prevê punir como adulto o jovem envolvido em crimes hediondos, contra a vida e graves, como roubo qualificado e tráfico de drogas. De acordo com a pesquisa, 27% das pessoas defendem a proposta de alterar a maioridade penal só para determinados casos. Já 73% querem a redução para qualquer crime.

Fonte : O Estado de São Paulo

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