CLIPPING - 18/abr./2011
Dados da OMS mostram que 2,6 milhões de bebês nasceram mortos em 2009 - Pesquisa divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que cerca de 2,6 milhões de bebês nasceram mortos em 2009. Por dia, 7.200 bebês nascem mortos, sendo 98% em países pobres ou em desenvolvimento. Comparando dados de 1995 e 2009, a pesquisa mostra que a queda anual foi de apenas 1,1%, passando de 3 milhões, em 1995, para 2,6 milhões, em 2009. De acordo com a OMS, a redução é inferior à registrada nas taxas mundiais de mortalidade infantil e materna. Metade das mortes ocorreu quando a mulher estava em trabalho de parto, resultado da falta de assistência adequada às mães no decorrer da gestação, como o pré-natal. A OMS atribui também o grande número de bebês mortos a doenças na gravidez, como hipertensão e diabetes, complicações no parto e problemas congênitos. Gestantes da Zona Oeste enfrentam dificuldades para ter o atendimento - Mãe de quatro filhos, a dona de casa Cláudia dos Reis, de 37 anos, moradora de Santa Cruz, jamais imaginou que a quinta gestação seria a mais difícil. Como enfrenta uma gravidez de risco, ela necessita de tratamento especial. Se o Hospital Pedro II não tivesse fechado as portas após um incêndio em outubro de 2010, Cláudia poderia ser atendida no local. Ela é vizinha do prédio, e o hospital era o único da região especializado em gravidez de risco. No Pedro II eram realizados cerca de 400 partos mensais. — Não quero ter mais filhos! — garantiu. Segundo a Associação dos Servidores do Hospital Estadual Rocha Faria, a média mensal de partos no local teria passado de 340 em agosto do ano passado para 850 partos em janeiro deste ano. A Secretaria estadual de Saúde afirma que a média é de 450 partos por mês. Jovens pais têm dificuldade em manter estilo de vida saudável - O estudo, que entrevistou mais de 1.500 jovens adultos, descobriu que aqueles com crianças de idade média de 5 anos fazem exercícios com menos frequência do que os que não tem filhos. E entre as mulheres, as mães jovens tendem a ingerir mais calorias, bebidas açucaradas e gordura saturada --a gordura que entope as artérias, encontrada na manteiga, carne e leite. Os resultados, que aparecem na revista "Pediatrics", vêm de um estudo de longo prazo que acompanhou um grupo de adultos jovens de Minnesota, desde o ensino fundamental ou médio. Berge disse que o apoio social é importante para ajudar os jovens pais manter um estilo de vida saudável.
OMISSÃO MANCHADA DE SANGUE - Nem a Lei Maria da Penha nem as medidas de proteção do Estado têm sido capazes de garantir a segurança de mulheres ameaçadas de morte. Que o digam Onofra e Benedito Cardoso, casal que já perdeu duas filhas assassinadas pelos maridos. A Lei nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, transformou-se num marco na luta contra a violência doméstica no país. A legislação, no entanto, não trata dos homicídios. Tem como objetivo garantir a proteção das mulheres e evitar, ainda que de uma forma indireta, as mortes. As medidas protetivas fazem parte desse pacote, mas ao redor do Brasil casos como o de Luciana se repetem. A cabeleireira Maria Islaine de Morais, 31 anos, foi assassinada pelo ex-marido, no início do ano passado, em Belo Horizonte. As imagens das câmaras de segurança flagraram a ação. Fábio Willian apontou a arma para ela e atirou sete vezes. Ela já tinha feito pelo menos oito boletins de ocorrência contra ele. Pesquisa mostra que cirurgia pode curar câncer reincidente de próstata - Uma pesquisa feita nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil mostrou que o câncer recorrente de próstata pode ser curado. Até agora, a doença, quando aparecia pela segunda vez, após o tratamento com radioterapia, era considera incurável. Os pacientes com o diagnóstico de tumor maligno na próstata têm duas opções de tratamento: a cirurgia para a retirada da glândula – que pode trazer complicações, como a impotência em 50% dos casos, e a incontinência urinária – ou o tratamento com radioterapia, que também pode deixar sequelas, mas em menores proporções. Muita atenção aos ossos - Cerca de 20% das mulheres brasileiras sofrem de osteoporose, mas a maioria não sabe que tem o problema. Por ser uma doença ‘silenciosa’, é muito perigosa: normalmente, só depois que ocorre uma fratura no é que se descobre a gravidade da perda de massa óssea. Por isso, o diagnóstico precoce é a melhor forma de evitar complicações. “A osteoporose não apresenta sintomas, por isso é difícil a pessoa saber que está doente”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Osteoporose, Cristiano Zerbini. Segundo ele, pessoas de pele branca, com peso muito baixo, são mais propensas a desenvolver o problema. Além disso, o sexo feminino é o mais suscetível, principalmente as mulheres sedentárias e com histórico da doença na família. “Nas mulheres, é o estrógeno que protege a estrutura óssea. Com a queda desse hormônio na menopausa, o osso perde a proteção e fica mais vulnerável ao desgaste”. Camisinha (SobeDesce) - O Senado aprovou uma lei que obriga hotéis, motéis e pousadas a distribuir camisinhas gratuitamente aos seus hóspedes. Hotéis podem ter de distribuir preservativos aos hóspedes - Ao menos um preservativo, feminino ou masculino, terá de ser oferecido pelos hotéis, de acordo com o projeto. Foi aprovado nesta quarta-feira no Senado um projeto de lei que obriga que hotéis, motéis, pousadas e pensões distribuam camisinhas a seus hóspedes. Agora, a Câmara dos Deputados deve votar a medida que, posteriormente, segue para sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff. Além de preservativos, os estabelecimentos estarão obrigados, caso a lei seja sancionada, a distribuir panfletos educativos sobre doenças sexualmente transmissíveis. De autoria da senadora Maria do Carmos Alves (DEM-SE), o texto original falava apenas de motéis. Mas uma emenda do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) adicionou outros empreendimentos ao projeto - que pode estender a exigência também para drive-in (garagens para que casais tenham privacidade dentro dos veículos). Ao menos um preservativo por casal deverá ser oferecido, diz a emenda, que se embasa no argumento de que a ação contribuiria no combate às doenças sexualmente transmissíveis. Caso o estabelecimento descumpra a lei, será considerada infração à legislação sanitária federal. Flagelo (Cláudio Humberto) - A Polícia Federal comprovou que o uso de crack já assume contornos de epidemia, entre os trabalhadores rurais dos canaviais brasileiros.
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