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12/04/2010

12/04/2010 - Jovens e homens são os mais infectados pelo vírus do HIV na Capital

Os números mais recentes da AIDS no Brasil mostram que a epidemia, na década de 2000, comporta-se de forma diferenciada em cada cidade. Quando a pessoa descobre que está com o vírus do HIV, nem sempre tem a doença, conhecida como AIDS, uma imunodeficiência adquirida por meio de relação sexual desprotegida ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, e pela transmissão da mãe para o bebe. Só em PoDrto Velho, existem atualmente 1419 casos de adultos confirmados com a doença, sendo 569 do sexo feminino com idade entre 13 e mais de 60 anos, e 850 homens também com a mesma faixa etária.

O número de mulheres portadoras de AIDS vem aumentando muito nos últimos anos. Nos dez primeiros anos da epidemia na Capital, tinham 3.19 homens para cada mulher infectada. Enquanto que nos últimos dez anos existe uma média de 1.6 casos do sexo masculino infectados para cada mulher. Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e entre eles a principal forma de transmissão é a heterossexual. Já nas crianças a principal forma de transmissão é da mãe para o bebe, que poderia ser evitado se a gestante realizasse corretamente o pré-natal.

Com uma resposta a essa realidade, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) vem realizando campanhas desde o carnaval com mensagens dirigidas para esse público, mostrando a importância da prevenção com uso da CAMISINHA. As policlínicas José Adelino e Rafael Vaz e Silva, na Capital, estão dando continuidade à ação e desde março estão realizando testes rápidos e gratuitos, para aqueles que já viveram alguma situação de risco. Já nas cidades de Jaci Paraná e Mutum amanhã e no sábado (10) irá ocorrer outra ação de educação em saúde, voltado às prevenções das doenças DST/AIDS, além de estarem sendo disponibilizados PRESERVATIVOS e testes rápidos. "A nossa idéia com essas campanhas é incentivar o uso de PRESERVATIVOS, uma maneira eficaz e segura de impedir a transmissão desta e de outras doenças sexualmente transmissíveis entre a população. Além de incentivar as pessoas que passaram por alguma situação de risco a fazerem o exame gratuito para saber se estão ou não com o vírus", disse a Coordenadora Municipal do DST/AIDS da Semusa, Márcia Mororó.

Centro de tratamento

Na Capital existe um centro do sistema público especializado que atende as pessoas portadoras do HIV, em um anexo da Policlínica Rafael Vaz e Silva, no bairro Nossa Senhora das Graças. Aonde 24 profissionais da saúde, entre: médicos, enfermeiros, dentistas, farmacêuticos, psicólogos, assistentes sociais, pediatras, e infectologistas e nutricionistas só para atender os pacientes. Fazendo desde o atendimento clinico até a entrega de medicamentos.