Aposentados por aids que melhoraram condição de saúde devem se capacitar profissionalmente, defendem ativistas durante Encontro Estadual em SP
Um dos temas debatidos no primeiro dia do Encontro Estadual de ONG/Aids de São Paulo foi o auxílio doença e a aposentadoria por invalidez concedidos pela Previdência Social a pessoas que vivem com aids. Com a revisão de benefícios que está sendo realizada pelo governo federal, muitas deixaram de ser consideradas inaptas ao trabalho. Por isso, alguns ativistas defendem: aqueles que são contemplados pela Previdência e passaram a ter melhores condições de saúde devem se capacitar profissionalmente. Oito anos depois de ser beneficiado com aposentadoria devido a complicações de saúde em decorrência da aids, Alberto Carlos de Souza foi convocado pelo governo a passar por uma perícia. “O médico que me atendeu dizia o tempo todo que eu deveria me capacitar e voltar ao mercado de trabalho. Ele parecia não entender nada os relatórios que entreguei sobre meu estado de saúde”, conta. “A situação só mudou quando o médico percebeu que eu tenho um problema de visão.” De acordo com a Previdência Social, o aposentado por invalidez deve passar por perícia médica a cada 2 anos e a aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade laboral. Alberto, que trabalhou como operador de telecomunicações por 13 anos e hoje é presidente da RNP SOL, ONG que atua na luta contra a aids em Araraquara (SP), diz que a perícia foi uma “tortura” porque a lei não foi seguida. “Se tivessem feito essa avaliação a cada dois anos, eu entenderia, mas deixaram passar oito anos para me convocarem. Depois de todo esse tempo fora do mercado de trabalho, seria muito difícil voltar.” Após se aposentar, o ativista terminou um curso superior. Ele defende que todos os que estão recebendo o benefício e tem condições de saúde também devem se capacitar, “já que não se sabe o que pode acontecer amanhã”. A própria Previdência Social prevê que o governo garanta capacitação profissional para os que estão deixando de ser beneficiados. No site oficial consta que a Previdência fornecerá aos segurados "recursos materiais necessários à reabilitação profissional", além de certificado indicando para qual atividade a pessoa foi capacitada. “Precisamos cobrar que isso seja colocado em prática”, defende o representante das pessoas vivendo com HIV/aids no Conselho Nacional de Saúde, José Marcos de Oliveira (foto). José Marcos lembra que, antigamente, quando não havia terapia antirretroviral e as pessoas morriam meses depois de se descobrirem com aids, os trabalhadores que tinham a doença eram aposentados compulsoriamente. “Hoje a situação das pessoas que vivem com aids é diferente. As que foram contempladas pela Previdência Social e têm condições de trabalhar devem se qualificar e voltar ao mercado.” Para ele, é preciso parar de pensar só em direitos, mas levar em conta os deveres. “O impacto financeiro causado por pessoas que podem trabalhar e são contempladas pela Previdência é insustentável. Somente aqueles que realmente não possuem condições para voltar ao mercado é que devem ter aposentadoria ou auxilio doença.” Reavaliação dos benefícios Desde 2007 o governo está revendo todas as aposentadorias por invalidez e o auxílio doença de quem recebe os benefícios há mais de dois anos. Áurea Abadde, advogada e presidenta da ONG Gapa/SP, entidade que realiza atendimento jurídico a pessoas que vivem com HIV/aids, conta que percebe o aumento no número de benefícios cancelados. Segundo ela, um grande problema é a qualidade das perícias. “O médico mal olha para a cara da pessoa e diz se ela está ou não apta ao trabalho”, declara. “Atendemos um cozinheiro que está quase cego dos dois olhos e a Previdência afirma que ele tem condições de trabalhar.” Serviço O 8º Encontro Estadual de ONG/Aids de São Paulo segue até este sábado, dia 30, em Sorocaba. Fonte - Agencia de Noticias da Aids |
DEZAPOSENTADORIA"
SEI COMO sOROPOSITIVO A MAIS DE dez ANOS E ESTANDO EM TRATAMENTO DE
arv, O QUÃO DIFICIL E NOSSA ROTINA, e AINDA TEM ESTA LENTA MAS,
CONTINUA MANIA DE SE DIZER OU IGUALAR O PORTADOR DO hiv EM TRATAMENTO
EM DOENTE CRONICO, QUANTO SER DOENTE CRONICO realmente SÓ POSSUI UM
TIPO DE DOENÇA, ENQUANTO QUE O "DOENTE DE VIH EM TRATAMENTO" PODE TER
ASSOCIAÇÕES DE DOENÇAS OU MAIS AINDA PASSAR A TER PROBLEMAS DE FUNDO
'psCOLOGICO" EM FUNÇÃO DO LONGO USO DE arvs.
ESSE QUADRO PIORA OS ANTERIORES SE FOREM SOMADOS.
aGORA ACHO QUE QUEM SE SENTE BEM, NÃO TENDO MUITOS EFEITOS COLATERAIS
E ACHA QUE VAI SE AGUENTAR NA VOLTA AO TRABALHO, QUE SE dezaposente,
OS QUE NÃO PODEM POR SE SENTIREM MUITO MAL NÃO DEVEM TER SEUS DIREITOS
SUPRIMIDOS>
aGORA VEJAM O QUE EU POSTEI NO BLOG A CERCA DOS NOSSOS DIREITOS QUE
NÃO ESTÃO SENDO CUMPRIDOS:
1# Falta sistematica de ARV(seja ele que tipo for)
2#Problema no KIT de CD4
3# Os HIV+ em tratamento estão com problema de se aposentarem
4# Os aposentados estão sendo DEZAPosentados!
5# o Vale Social está cada vez mais Dificil de se tirar ou de se renovar
6# Vale do Metrô só cobre 10 passagens.
7# Falta dos medicamentos das Doenças Oportunistas(me desminta se eu
estiver mentindo)
8#Deixo em aberto para vocês me ajudarem>>>........
NESSES FATOS ACIMA NÃO VEJO ATIVISTAS COM VONTADE DE agirem NEM
MUITO MENOS gRITAREM>>>>
aTIVISMOCONTRAAIDSTB.BLOGSPOT.
Um comentário:
Oi Tambem em Santa Catarina um grande numero de pessoas que tem seu beneficio negado . e muitos pessoas perderam o beneficio porque estam trabalhando em outros lugares mesmo distriibuindo panfletos , nas esquina para aumentar sua renda,diaristas , foram denunciadas ao inss, e perderam seu beneficio algumas com acoes para devolver o recebido, a alegacao se podem trabalhar entao nao nescessitam de previdencia.Ta complicado., O Jose Marco chama a atencao pois exigimos direitos temos que que pencar nos deveres . Se queremos que todos tenham direitos temos que exigir os deveres de todos inclusive de politico. A proposito na Assembleia legislativa Catarinense foi instaurado processo de revisao de aposentadoria por doenca ,invalides estes servidores continuam trabalhando ,em outros lugares alguns como consultores outros sao advogados e continuam exercendo suas funcoes , vao ter que devolver os onorarios recebidos aos cofres publicos. E ta tudo muito dificil
GAPA/SC - GRUPO DE APOIO À PREVENÇÃO DA AIDS
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