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Dia Internacional de Mulher
08/03/10Ação no Rio tem teste rápido de aids em mulheres
O enfrentamento à aids está entre as ações do governo federal no Dia Internacional da Mulher. Durante evento no Rio de Janeiro para celebrar a data, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde ofertouo 500 testes rápidos de aids, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro.
A partir das 11h, as mulheres que passaram pela Estação Leopoldina, na região central da cidade, próximo à Rodoviária Novo Rio, tiveram a oportunidade de fazer o exame que detecta a presença ou não do vírus da doença no organismo. O resultado sai em apenas 30 minutos. A mobilização interministerial “Mais Autonomia, Mais Cidadania e Menos Violência” contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Feminização – Nos últimos anos, o aumento de casos de aids entre as mulheres se deu em todas as faixas etárias. Em 1986, a razão era de 15 casos de aids em homens para cada caso em mulheres, e a partir de 2002, a razão de sexo estabilizou-se em 15 casos em homens para cada 10 em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de aids é maior entre as mulheres jovens. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada 10 casos em meninas.
Entre 2000 e junho de 2009, foram registrados no Brasil 3.713 casos de aids em meninas de 13 a 19 anos (60% do total), contra 2.448 meninos. Na faixa etária seguinte (20 a 24 anos), há 13.083 (50%) casos entre elas e 13.252 entre eles. No grupo com 25 anos e mais, há uma clara inversão – 174.070 (60%) do total (280.557) de casos são entre os homens.
A Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira, lançada pelo Ministério da Saúde em 2009, também ajuda a explicar a vulnerabilidade das jovens à infecção pelo HIV. De acordo com o estudo, 64,8% das entrevistadas entre 15 e 24 anos eram sexualmente ativas (haviam tido relações sexuais nos 12 meses anteriores à pesquisa). Dessas apenas 33,6% usaram preservativos em todas as relações casuais, as que apresentam maior risco de infecção.
Nos homens, 69,7% dos entrevistados eram sexualmente ativos. Entre eles, porém, o uso da camisinha é maior: 57,4% afirmaram ter usado em todas as relações com parceiros ou parceiras casuais.
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