CLIPPING - 01/ago./2011
Em outubro, mundo chegará a 7 bilhões de habitantes- No dia 31 de outubro deste ano, em algum lugar da Índia, um parto marcará um ponto crítico na história do planeta: com esse nascimento, o mundo passará a ter 7 bilhões de habitantes. A projeção foi feita pela ONU e, apesar de a data ser apenas uma estimativa e o país apenas uma probabilidade, a realidade é que o ano terminará com um novo marco em termos demográfico que promete aprofundar os desafios sociais e ambientais. Planejamento Familiar: direito humano e de cidadania (Davis Sena Filho)- O planejamento familiar, mais que um programa governamental ou um projeto de parlamentar ou dos governos federal, estaduais e municipais, é um direito que a família brasileira tem para que possa se organizar, com o objetivo de poder planejar uma vida de melhor qualidade, bem como dispor de dados no que concerne, até mesmo, quantos filhos o casal quer ter. A Lei n° 9.263, sancionada em 12 de janeiro de 1996, regulamenta o planejamento familiar no Brasil e estabelece o seguinte em seu artigo segundo: “Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de regulamentação da fecundidade que garanta direito igual de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal”. Para concluir, quero deixar claro que planejar a vida é avanço social, da humanidade, da família, dos nossos filhos e do País. Pelo planejamento familiar já! Respeito aos direitos sociais é caminho para felicidade, destaca organização- Certa vez o pai da psicanálise, Sigmund Freud, disse: “A felicidade é um problema individual. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz”. No entanto, no mundo, cada vez mais globalizado e integrado, a questão da felicidade passou a ser um anseio coletivo. Por isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) passou a considerar a felicidade mais que um estado de espírito, e sim uma ferramenta para o desenvolvimento dos países. A questão da felicidade como uma política pública também está sendo discutida no Congresso Nacional. Uma proposta de emenda à Constituição prevê que o Estado propicie ao cidadão direitos sociais que lhe proporcionem bem-estar. Leis não impedem aumento de agressão às mulheres- O ato covarde de homens atacando desconhecidas ou parceiras porque elas não se submetem aos seus desejos não é um caso isolado, mas vitimiza, cada vez mais, mulheres de todas as idades e atitudes. E não só no ambiente doméstico, mas também em espaços públicos, como os das estações e veículos de transportes coletivos. O pior é que os números oficiais não são representativos do número verdadeiro de ataques, porque as vítimas se sentem culpadas em função do arraigado preconceito de que as mulheres provocam o assédio em função de sua vestimenta. Em agosto, mês em que a Lei Maria da Penha completa cinco anos, é importante rever e fortalecer essa antiga luta feminina. Violência Sem Fronteiras (Ricardo Boechat) - Criado para receber queixas de violência doméstica contra a mulher, o Ligue 180 ganhará o mundo. A partir de novembro, links começam a ser instalados em nossos consulados, direcionando chamadas feitas no Exterior para uma central no Brasil. A secretária de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes anuncia a novidade no dia 5, quando a Lei Maria da Penha completa cinco anos. Nesse período, a central fez 2 milhões de atendimentos. A vida depois do aborto- Nas próximas semanas, o STF deve decidir sobre a interrupção da gravidez de fetos sem cérebro. ISTOÉ mostra como vivem as mulheres que abortaram legalmente em 2004, quando o procedimento foi permitido por alguns meses. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o que define a morte é a falta de atividade cerebral e, como o anencéfalo não tem cérebro, ele seria um natimorto. Um dos argumentos dos grupos contrários é que, caso a gestação chegue aos nove meses, os órgãos do bebê podem ser doados. Mas nem a OMS nem o Conselho Federal de Medicina recomendam a doação porque esses órgãos não são de boa qualidade. Mulheres buscam barrigas de aluguel em países pobres - Mulheres ocidentais buscam mães de aluguel em países como a Índia, como alternativa aos altos custos e às leis rigorosas sobre os procedimentos de barriga de aluguel na Europa e nos Estados Unidos. Em países em desenvolvimento como Índia o procedimento é reconhecido e pode ser remunerado. A barriga de aluguel é completamente proibida em países europeus como Itália, França e Alemanha. No Reino Unido e na Irlanda, somente a mãe que dá à luz a criança é reconhecida pela lei. Já em países em desenvolvimento como Índia e Ucrânia, e em alguns estados americanos, o procedimento é reconhecido e pode ser remunerado. Segundo especialistas, o mercado de barrigas de aluguel, que foi legalizado na Índia em 2012, deve gerar cerca de US$ 2,3 bilhões (R$ 3,4 bilhões) até 2012. No entanto, o procedimento ainda causa controvérsia no país.
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