CLIPPING - 10/ago./2011
Vítimas de estupro poderão ter prioridade em programas sociais- A Câmara analisa o Projeto de Lei 797/11, da deputada Lauriete (PSC-ES), que inclui entre os programas sociais e financeiros do governo federal um programa específico de apoio médico, psicológico e financeiro à mulher e à adolescente nos casos de má formação do feto e de estupro que resulte em gravidez. A proposta estabelece, para esses casos, que a inclusão nos atuais programas do governo será feita com prioridade, com pagamentos mensais dos benefícios até o nascimento da criança, podendo ser prorrogados até o limite máximo de um ano. De acordo com o texto, a mulher vítima de estupro e a gestante nos casos de comprovada má formação do feto passam a ter direito e acesso prioritário a programas de atendimento psicológico, social e ao pré-natal oferecidos na rede pública de saúde e de assistência social da União, dos estados e dos municípios. Ainda segundo o projeto, a assistência será oferecida durante todo o período da gravidez e, após o parto, pelo período indicado por médico especialista. Terapia de emergência antiaids não desestimula prevenção, diz ministério- O uso de antirretrovirais depois de uma relação sexual considerada de risco, um tratamento de emergência para evitar a infecção pelo HIV, foi adotado por cerca de 700 brasileiros nos últimos dez meses. Lançada depois da recomendação de especialistas, a princípio a estratégia provocou receio de parte de médicos, que acreditavam que a oferta de medicamentos poderia levar a população a relaxar no uso de preservativos. Algo que, de acordo com Ministério da Saúde, não ocorreu. "As pessoas percebem que não se trata de uma simples “pílula do dia seguinte", afirma a infectologista do Centro de Referência e Treinamento em DST-Aids de São Paulo, Denise Lotufo. O uso de remédios antiaids como prevenção para infecção não é novidade. Ele já é usado para evitar a transmissão do vírus da gestante para o bebê e em profissionais de saúde que tiveram acidentalmente contato com sangue. A terapia também é usada na Europa, na Argentina e no México.Quatro casais com portador do HIV esperam bebês sem o vírus - Prevista no consenso terapêutico de aids de outubro, a oferta de técnicas seguras para casais com pelo menos um portador do HIV que querem ter filhos começa a dar resultado. Quatro dos 150 casais atendidos no Centro de Referência e Treinamento de Aids de São Paulo aguardam a chegada de seus filhos, com a segurança de que eles não terão o HIV. Para que a gestação segura fosse possível, foi usada a inseminação artificial, precedida de uma técnica de "lavagem" do sêmen. O procedimento é indicado principalmente para casais sorodiscordantes, em que apenas o homem é portador do HIV. A inseminação artificial também é indicada quando dois parceiros estão contaminados. "O preservativo nunca deve ser abandonado, mesmo quando os dois integrantes têm HIV. Isso evita a superinfecção, quando um paciente tem contato com um vírus diferente do que o contamina", afirma Rita. Soja não diminui sintomas da menopausa, afirma estudo - Cápsulas de isoflavona de soja provavelmente não reduzem as perdas ósseas e os sintomas da menopausa, segundo um estudo publicado ontem na revista Archives of Internal Medicine. Os primeiros anos da menopausa costumam trazer consigo perda óssea acelerada, fogachos - sensação de quentura na face -, distúrbios de sono e de libido, além de outros sintomas. "Terapias de reposição hormonal previnem muitas dessas mudanças. Contudo, pesquisas recentes sugerem que os riscos ultrapassam os benefícios. Por isso, a maioria das mulheres evita a terapia com estrogênio", explicam os autores, mencionando indícios de aumento no número de casos de câncer de endométrio e mama em mulheres, como razões para evitar a terapia de reposição hormonal. Ervas perigosas: medicamentos causam efeitos colaterais quando combinados com drogas convencionais- Se você usa medicamentos à base de ervas porque são naturais e inofensivos, atenção: muitos desses produtos apresentam perigosos efeitos colaterais quando combinados com drogas convencionais. Segundo uma pesquisa publicada no periódico BioMed Central, a maioria dessas ervas não tem informação alguma sobre segurança. Todos os produtos escolhidos são conhecidos por apresentarem algumas contraindicações. A erva de São João, por exemplo, pode reduzir os efeitos da pílula anticoncepcional e pode afetar a ação do anticoagulante Varfarina. O ginseng não é indicado para diabéticos e o gigko e a equinácea podem causar alergias. Até o alho pode causar problemas para algumas pessoas por afinar o sangue e interferir na ação do coquetel de tratamento do HIV. 80% das ações contra o crack ameaçadas- As políticas públicas previstas contra o crack, tão alardeadas pelo governo federal quando questionado sobre o número cada vez maior de dependentes no país, correm o risco de ficar só no discurso. Principal articulador das ações na área, a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) precisa de R$ 400 milhões no Plano Plurianual 2012-2015 — instrumento que programa para os próximos quatro anos quanto, onde e de que forma a União vai aplicar seus recursos. Para o ano que vem, o montante pretendido é de R$ 100 milhões, valor seis vezes menor do que os R$ 16 milhões estipulados no Orçamento de 2012. A queixa foi feita por Paulina Duarte, titular da Senad, ontem, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. Segundo ela, com a quantia destinada até agora, nem 20% das ações traçadas de combate ao crack poderão ser realizadas. ONG usou documentos falsos em convênios- O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), investigado pela Polícia Federal por desvio de dinheiro público, fraudou a documentação para assinar convênios com o Ministério do Turismo.Documentos obtidos pelo Estado mostram que o instituto falsificou declarações de qualificação técnica e capacidade operacional supostamente emitidas por entes ou agentes governamentais, ou usou papéis que não têm valor legal. O Ibrasi já recebeu R$ 14 milhões do Turismo em dois anos. Na sede, uma funcionária informou ontem que ninguém poderia atender para comentar a operação da PF. Até esse ano, a entidade tinha o nome de Centro de Estudos e Atendimento a Família, Criança e ao Adolescente Amanhã-Ser e atuava com outras finalidades. Os atestados sustentam que o Ibrasi funciona desde 2006.
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