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As reservas mundiais de petróleo foram infladas em até 30%. É o que afirma um relatório de um cientista do governo britânico, David King. O estudo, divulgado nesta terça-feira (23) pelo jornal The Daily Telegraph, alerta para a escassez e o rápido aumento dos preços nos próximos anos.
De acordo com King, as previsões iniciais de que as reservas mundiais seriam de 1,150 trilhão a 1,350 trilhão de barris deveriam ser reduzidas a uma quantidade que oscilaria entre 850 bilhões e 900 bilhões. Por isso, ela acredita que no começo de 2014 a demanda pode ultrapassar a oferta do produto.
O relatório também adverte que as estatísticas públicas começaram a incorporar reservas não convencionais, como as areias betuminosas do Canadá, nas quais o petróleo e o gás são muito mais difíceis de serem extraídos e nunca conseguirão ser atrativas economicamente.
King diz que é um "segredo aberto" o fato de os países da Opep terem inflado suas reservas. Porém, a Agência Internacional de Energia (AIE), a British Petroleum (BP), a Administração de Informação Energética e a World Oil não levam esses dados em conta em suas estatísticas.
King afirma achar "preocupante" que os países ocidentais - onde a demanda pelo óleo supera a produção - não levem a questão a sério, enquanto países como a China concentram todos os seus esforços em aproveitar ao máximo todos os recursos disponíveis
Questionado sobre uma possível relação entre a antecipação do projeto e o período eleitoral, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, afirmou que o início da produção em Tupi "é positivo para todo o país". Em outubro, chega ao Brasil a plataforma de produção para esse projeto, com capacidade para 100 mil barris por dia.
De acordo com o Estrella, a Petrobras não deve devolver à Agência Nacional do Petróleo (ANP) nenhuma extensão do BM-S-11 ao fim dos trabalhos, permanecendo com toda a área de concessão. Os contratos permitem a devolução caso não haja interesse em investir na produção. A Petrobras tem hoje quatro sondas de perfuração no BM-S-11, dentro do esforço para cumprir o plano de avaliação da área antes do fim do prazo.
Estrella informou também que a companhia alterou seus planos e vai instalar em Tupi Nordeste a segunda plataforma encomendada para projetos-piloto no pré-sal da Bacia de Santos. "É um poço que vem respondendo muito bem", afirmou. A companhia espera ainda a chegada, em maio, da plataforma Dynamic Production para iniciar um teste de longa duração no projeto Guará, no bloco BM-S-9.
A companhia está avaliando ainda uma nova fronteira do pré-sal ao sul da Bacia de Santos, no bloco BM-S-12, que deve receber seu primeiro poço este ano. Localizada em frente à Santa Catarina, a concessão é dividida entre a Petrobras, com 70%, e a Queiroz Galvão, com 30%. A Petrobras já perfurou um poço de pré-sal naquela região, mas o reservatório apresentou problemas.
Fonte:Http://revistaepoca.globo.com
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