Travestis criam campanha para
sensibilizar contra preconceito
Cartazes e folderes estão expostos em Curitiba com apoio do Ministério da Saúde
O material gráfico preparado na oficina em Brasília é composto de quatro modelos de cartazes e três folderes com mensagens de prevenção. Os materiais elaborados por elas serão produzidos e distribuídos pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, a partir de março.
É a primeira vez que as travestis produzem e criam o conceito de um material destinado para elas mesmas. Com o slogan “Sou travesti. Tenho direito de ser quem eu sou”, a proposta é promover a inserção social e a imagem positiva das travestis, além de disseminar o conhecimento sobre as formas de prevenção às DST, HIV e Aids e o combate à violência e à discriminação.
- Como são vítimas de violência e da dificuldade de acesso a serviços públicos, como saúde e educação, as travestis tornam-se mais vulneráveis à infecção pelo HIV, explica a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.
- Produzir o seu próprio material faz delas as protagonistas das suas próprias histórias. Na vida real, elas não são ouvidas, não são vistas., completa ela.
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