OAB rebate general contrário ao ingresso
de homossexuais nas Forças Armadas
Cerqueira Filho é candidato a uma vaga de ministro do Superior Tribunal Militar
Na ocasião, Cerqueira Filho disse que os homossexuais que trabalham nas Forças Armadas devem procurar outra carreira fora dos quartéis porque as tropas se recusariam a seguir ordens de um oficial gay. Para ele, "está comprovado que homossexuais não conseguem comandar".
O presidente da OAB divulgou uma nota oficial lamentando que este tipo de discriminação ainda exista nas Forças Armadas. Ele afirmou que a defesa do Brasil tem de ser feita por homens e mulheres “preparados, adestrados e treinados para este fim, independente da opção sexual de cada um”:
- É fundamental a preparação e a disciplina dessas pessoas para defender o nosso país, nos termos da Constituição.
A polêmica aconteceu durante sabatina feita por senadores da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A opinião de Cerqueira Filho foi uma resposta a uma pergunta feita pelo senador Eduardo Suplicy (PT) sobre o assunto.
O primeiro a responder foi o concorrente de Cerqueira Filho, o almirante Álvaro Luiz Pinto. Ao contrário do general, ele disse que não vê problema no ingresso de homossexuais nas Forças Armadas desde que o "indivíduo mantenha a dignidade da farda".
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