6.3.2010
|21h58m
Tesoureiro do PT e cooperativa negam irregularidades
MP pediu quebra de sigilo de petista e bloqueio de contas da Bancoop. Para promotor, irregularidades abasteceriam suposto caixa dois do PT.
Do G1:
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e a diretoria da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), negaram na tarde deste sábado (6), por meio de notas, irregularidades nas contas da cooperativa.
As notas foram uma resposta ao pedido de quebra de sigilo bancário de Vaccari e do bloqueio de contas da cooperativa, feito pelo Ministério Público de São Paulo, conforme reportagem da revista "Veja" deste final de semana.
Segundo o promotor José Carlos Blat, Vaccari teria participado, quando era presidente da cooperativa, de um esquema de desvio de verbas para um suposto caixa dois do PT. Ele será o responsável pelas contas da campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República.
“O que chama a atenção é que na época que ele [Vaccari] era presidente da Bancoop, com dificuldades terríveis para pagar construtoras e cumprir as obras, foi entregue um cheque no valor de R$ 1,5 milhão a uma empresa de segurança. Também foram sacados R$ 31 milhões em cheques nominais à própria Bancoop na boca do caixa. A prática do saque é feita para dificultar o controle da conta corrente das empresas. É prática muito primária, mas é conhecida quando se quer ocultar”, disse o promotor ao G1.
Em sua nota, Vaccari afirma que no período em que foi presidente da Bancoop, de 2005 até a semana passada, nunca foi acusado de cometer irregularidades. “Nunca houve nenhum tipo de acusação contra mim e não respondo a nenhum processo, civil ou criminal”, diz o texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário