Cronica da passeata
Em uma tarde ensolarada, como a antever que seria uma bela passeata.
A equipe organizadora foi muito inteligente
ao levar biografias de diversas mulheres que sofreram ou foram mortas pelo simples fato de tentar mudar o modo de pensar retrógrado dos homens da época; Como Rosa Luxemburgo, Chiquinha Gonzaga, entre outras que eu por não ter levado papel e caneta não posso lembrar, mas vou tentar saber para contar a vocês.
todos os movimentos enviaram representante ao evento soube que a Ong MDS que enviou Dois ônibus lotados de membros, conheci Elisabeth Soriano,fábio Castelano, e marta moraes do SEPE.
Sindicato Estadual dos profissionais de educação. O deputado Marcelo Freixo marcou presença na passeata.
Alem do grupo de jovens com seus tambores animaram a parte final do corpo da procissão,enquanto que na parte da frente da mesma foi animada por uma bateria só de componentes femininas, que fez muito melhor,que o OLODUM.
O fato de renomear todas as ruas e praça com o nome de activistas que sofreram ou foram mortas pelo simples fato de fazer diferença me fez ver que realmente há uma repetição dos hábitos retrógrado em nomear logradouro com nome de pessoa do sexo masculino.
Ao perceber isso vejo que actualmente esse costume se repete, será que nenhum vereador deu-se conta disso?
Além de todo os grupos estiveram presentes os jovens de todas as letras e também famílias que levavam seus filhos no colo.
E junto também estava uma mulher que eu queria ter em meu abraço mas não o fiz por medo reconheço. essa mulher foi queimada por seu marido de forma brutal,e abominável,tem um processo correndo contra ele há dez anos, mas ela não desiste,resiste na passeata clamando por Justiça.
Peço perdão a ela pois não consegui me aproximar. mas,não posso esquecer isso nunca.
Não digo seu nome mas todos do movimento sabem,e eu não devo escrever essa cronica e deixar a personagem mais importante da passeata sem nome.
Cometi o mesmo ato que ele.
Nilogeronimoborgna
Nota pessoal:Lamento não por o nome da principal personagem da passeata, não o fiz por motivos legais, primeiro devo ter autorização da própria, depois se desse e ela não quisesse, também poderia dar problema , mas quero deixar aberto convite, se essa pessoa quiser, é só entrar contacto comigo.
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