CLIPPING - 11/jul./2011
Mesa-redonda na Câmara vai debater modelo gerencial do SUS- A subcomissão especial criada na Câmara para tratar do financiamento, da reestruturação, da organização e do funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) promove hoje (11) mesa-redonda sobre o modelo gerencial do SUS. Serão apresentadas experiências que deram certo, já implantadas em alguns estados e que podem servir de referência para todo o sistema no país. A reunião será transmitida ao vivo, a partir das 14h, na comunidade virtual da Subcomissão do SUS no portal e-Democracia da Câmara dos Deputados, com bate-papo simultâneo.
Homens brancos são maioria dos transplantados. Negros e mulheres têm menos acesso a cirurgias, segundo Ipea- Estudo inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os efeitos das desigualdades sociais brasileiras se estendem às cirurgias de transplantes de órgãos como coração, fígado, rim, pâncreas e pulmão. A maioria dos transplantados são homens da cor branca. ...quem depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) - cerca de três quatros da população brasileira - sai em desvantagem, porque tem dificuldade para receber remédios, fazer consultas e exames clínicos. “A situação onera quem tem menos condições de buscar alternativas.” DESCASO PÚBLICO COM O CRACK- Já são 900 mil os dependentes químicos de cocaína e crack no país. Número insuficiente para o governo federal reagir com a rapidez que a tragédia exige. Mesmo sabendo que a droga já chegou a 98% dos municípios brasileiros - e ainda sem um estudo técnico para definir as ações públicas -, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, afirma que falar em epidemia "é uma grande bobagem" Governo aplicou apenas 20% dos R$ 410 milhões previstos para o combate ao entorpecente. O psiquiatra Aloísio Andrade, presidente do Conselho Estadual de Política sobre Drogas de Minas Gerais, diz que é frustrante ver que os recursos do governo federal não têm conseguido alterar a realidade do assistência ao dependente no Brasil. "Enquanto patinamos sem uma política eficaz de combate à dependência química, estamos formando um exército de mulas sem cabeça, soltando fogo pelas ventas", diz Andrade, se referindo aos usuários de crack. Empresa americana é acusada de vender sexo na Amazônia, diz NYT- Uma reportagem do jornal americano "The New York Times" informou que Investigações criminais no Brasil e nos EUA buscam identificar uma denúncia de que uma empresa americana agenciava meninas para sexo com estrangeiros na Amazônia. Segundo o periódico, o dono da Wet-A-Line Tours, empresa investigada, negou as acusações. A ONG de direitos das mulheres "Equality Now" emitiu um relatório sobre o caso em seu site. O texto diz que o processo foi aberto nos EUA por quatro meninas indígenas que afirmaram terem sido aliciadas quando tinham menos de 18 anos. Meninas que são escravas sexuais (Gilberto Dimenstein)- No começo da década de 90, eu percorri o Brasil, especialmente a Amazônia, documentando a exploração sexual de meninas, transformadas, na prática, em escravas. Esse levantamento resultou numa série de reportagens para a Folha e no livro "Meninas da Noite". Houve uma imensa repercussão tanto fora como dentro do país. O processo contra empresas de turismo americanas acusadas de turismo sexual na Amazônia, explorando meninas, apenas mostra que, apesar dos avanços, pouco mudou, especialmente em algumas regiões no Norte e no Nordeste. Grupos de defesa do direito da mulher americanos que estão acompanhando esse caso dizem que o Brasil está atraindo tanta ou mais atenção para o turismo sexual de meninas do que a Tailândia. Antes, porém, que se imagine que é um problema trazido por turistas estrangeiros, é bom não esquecer que o principal cliente desse comércio trágico é o próprio brasileiro. A ciência “chora” por falta de recursos, diz presidente da SBPC- Começou neste domingo, em Goiânia, a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Na edição deste ano, o encontro deverá reunir cerca de 10 mil pessoas e terá como tema Cerrado: Água, Alimento e Energia. A escolha do tema comprova a preocupação da comunidade científica brasileira com a questão ambiental, de forma “transdisciplinar” enfatiza a bióloga Helena Bonciani Nader, professora do Departamento de Bioquímica da da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidenta da SBPC, reeleita recentemente. Anvisa quer novas regras para laparoscopia- A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pôs em consulta pública um conjunto de novas regras para melhorar a segurança das clínicas de laparoscopia. O texto, discutido por um ano com representantes de várias especialidades médicas, define, por exemplo, como deve ser feito o procedimento de limpeza dos instrumentos usados. Quando a desinfecção não é feita da forma adequada, o paciente fica exposto a uma série de infecções, como hepatites B e C. Entre as especialidades médicas que participaram do preparo do texto estão gastroenterologia, otorrinolaringologia e ginecologia. As regras propostas pela resolução ficarão em consulta pública durante 60 dias.
Mesa-redonda na Câmara vai debater modelo gerencial do SUS- A subcomissão especial criada na Câmara para tratar do financiamento, da reestruturação, da organização e do funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) promove hoje (11) mesa-redonda sobre o modelo gerencial do SUS. Serão apresentadas experiências que deram certo, já implantadas em alguns estados e que podem servir de referência para todo o sistema no país. A reunião será transmitida ao vivo, a partir das 14h, na comunidade virtual da Subcomissão do SUS no portal e-Democracia da Câmara dos Deputados, com bate-papo simultâneo.
Homens brancos são maioria dos transplantados. Negros e mulheres têm menos acesso a cirurgias, segundo Ipea- Estudo inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os efeitos das desigualdades sociais brasileiras se estendem às cirurgias de transplantes de órgãos como coração, fígado, rim, pâncreas e pulmão. A maioria dos transplantados são homens da cor branca. ...quem depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) - cerca de três quatros da população brasileira - sai em desvantagem, porque tem dificuldade para receber remédios, fazer consultas e exames clínicos. “A situação onera quem tem menos condições de buscar alternativas.” DESCASO PÚBLICO COM O CRACK- Já são 900 mil os dependentes químicos de cocaína e crack no país. Número insuficiente para o governo federal reagir com a rapidez que a tragédia exige. Mesmo sabendo que a droga já chegou a 98% dos municípios brasileiros - e ainda sem um estudo técnico para definir as ações públicas -, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, afirma que falar em epidemia "é uma grande bobagem" Governo aplicou apenas 20% dos R$ 410 milhões previstos para o combate ao entorpecente. O psiquiatra Aloísio Andrade, presidente do Conselho Estadual de Política sobre Drogas de Minas Gerais, diz que é frustrante ver que os recursos do governo federal não têm conseguido alterar a realidade do assistência ao dependente no Brasil. "Enquanto patinamos sem uma política eficaz de combate à dependência química, estamos formando um exército de mulas sem cabeça, soltando fogo pelas ventas", diz Andrade, se referindo aos usuários de crack. Empresa americana é acusada de vender sexo na Amazônia, diz NYT- Uma reportagem do jornal americano "The New York Times" informou que Investigações criminais no Brasil e nos EUA buscam identificar uma denúncia de que uma empresa americana agenciava meninas para sexo com estrangeiros na Amazônia. Segundo o periódico, o dono da Wet-A-Line Tours, empresa investigada, negou as acusações. A ONG de direitos das mulheres "Equality Now" emitiu um relatório sobre o caso em seu site. O texto diz que o processo foi aberto nos EUA por quatro meninas indígenas que afirmaram terem sido aliciadas quando tinham menos de 18 anos. Meninas que são escravas sexuais (Gilberto Dimenstein)- No começo da década de 90, eu percorri o Brasil, especialmente a Amazônia, documentando a exploração sexual de meninas, transformadas, na prática, em escravas. Esse levantamento resultou numa série de reportagens para a Folha e no livro "Meninas da Noite". Houve uma imensa repercussão tanto fora como dentro do país. O processo contra empresas de turismo americanas acusadas de turismo sexual na Amazônia, explorando meninas, apenas mostra que, apesar dos avanços, pouco mudou, especialmente em algumas regiões no Norte e no Nordeste. Grupos de defesa do direito da mulher americanos que estão acompanhando esse caso dizem que o Brasil está atraindo tanta ou mais atenção para o turismo sexual de meninas do que a Tailândia. Antes, porém, que se imagine que é um problema trazido por turistas estrangeiros, é bom não esquecer que o principal cliente desse comércio trágico é o próprio brasileiro. A ciência “chora” por falta de recursos, diz presidente da SBPC- Começou neste domingo, em Goiânia, a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Na edição deste ano, o encontro deverá reunir cerca de 10 mil pessoas e terá como tema Cerrado: Água, Alimento e Energia. A escolha do tema comprova a preocupação da comunidade científica brasileira com a questão ambiental, de forma “transdisciplinar” enfatiza a bióloga Helena Bonciani Nader, professora do Departamento de Bioquímica da da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidenta da SBPC, reeleita recentemente. Anvisa quer novas regras para laparoscopia- A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pôs em consulta pública um conjunto de novas regras para melhorar a segurança das clínicas de laparoscopia. O texto, discutido por um ano com representantes de várias especialidades médicas, define, por exemplo, como deve ser feito o procedimento de limpeza dos instrumentos usados. Quando a desinfecção não é feita da forma adequada, o paciente fica exposto a uma série de infecções, como hepatites B e C. Entre as especialidades médicas que participaram do preparo do texto estão gastroenterologia, otorrinolaringologia e ginecologia. As regras propostas pela resolução ficarão em consulta pública durante 60 dias.
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