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JORNAL DO BRASIL - RJ | PAÍS CONTRACEPTIVOS 16/06/2010 Casas de acolhimento atendem aos dependentes As casas de acolhimento transitório fazem parte da nova abordagem em relação aos cuidados com os dependentes de crack, onde o governo atua junto a organizações não governamentais para atender as necessidades básicas dos chamados povos de rua, segmento em que a droga é mais devastadora. O governo federal vai bancar a construção de 60 casas do gênero este ano, e mais 70 pontos de acolhimento, mais simples. Nesses locais, o dependente toma banho, faz um lanche e recebe orientações sobre caminhos para começar a deixar o vício. Delgado diz que, mesmo nos casos extremos, em que o usuário esteja "em conflito com a lei", os profissionais podem discutir com ele a melhor alternativa para sair da marginalidade, mas sem exercer ou executar papel de polícia, ou seja, mesmo que pratique pequenos delitos para comprar a droga, os enfermeiros e assistentes não os encaminharão à polícia. A internação voluntária surge como uma das alternativas, e a presença da polícia será cada vez menor. Explosão O governo ainda não tem uma pesquisa confiável sobre o tamanho da população dependente, nem sobre o impacto que o crack produz no sistema de saúde ou na sociedade. O número de 600 mil dependentes é retirado de um levantamento sobre os povos de rua nas capitais e cidades de grande porte e, aos olhos de qualquer especialista, é modesto em função da proliferação do consumo da droga em áreas urbanas e rurais entre a população de menor poder aquisitivo. A explosão do consumo se deu há cerca de cinco anos, com uma súbita mudança no mercado das drogas |
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