Precisamos refletir sobre o que levou esse momento que estamos vivendo hoje:
Primeiro a tese de tratar a região produtora de forma igual à de outras regiões como propõe a emenda é absurda,sou a favor da melhor distribuição dos royalties ,mas é necessário um tempo para essa partilha e que haja alguma compensação para os municípios que são extraídos o petróleo ;
Segundo,é fato que toda esta discussão só ganhou essa proporção pela má utilização destes recursos por parte dos gestores públicos,em nosso município por mais de 20 anos.
Terceiro é necessário, que as comunidades destes municípios, pensem o seu desenvolvimento para a era pós-royalties.Sendo assim, os royalties devem ser encarados, como uma receita finita.Não podemos permitir que os royalties sejam 70% de nossa arrecadação,temos que ter outras fontes de recursos.Campos hoje é o município com a maior receita de royalties ,o que significaria perder por ano, uma quantia da ordem de R$1bilhão de um orçamento total de R$ 1,5 bilhão.
Sabemos que a única chance de reverter esta situação é o veto do presidente LULA,pois possivelmente a votação da emenda no Congresso será aprovada, afinal são 23 estados e o distrito federal,contra os Estados do Rio de Janeiro,Espírito Santo e São Paulo.Portanto precisamos mobilizar as entidades de classe,sindicatos, partidos políticos para fiscalizar os atos do poder público e não permitir os abusos cometidos até então com o dinheiro público.É necessário que a prefeita assuma o compromisso com a sociedade campista de gerir estes recursos com maior transparência e decida democraticamente a aplicação dos royalties.
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