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03/07/2010
03/07/2010 - Argentina e Alemanha se enfrentam por vaga na semifinal da Copa. Governo do país latino quer estimular a população a fazer o teste de HIV. Na Alemanha, transmissão proposital do vírus da aids é crime
03/07/2010 - 9h10
Durante a Copa do Mundo de Futebol -
Governo argentino vai ampliar acesso aos serviços de saúde especializados em DST/AIDS
A Argentina possui um número estimado de 120 mil pessoas portadoras do HIV, segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/AIDS (Unaids). No entanto, apenas 29 mil são conhecidas e têm contato com o sistema de saúde.
Por isso, o governo pretende monitorar os 250 centros de saúde especializados em diagnóstico e prevenção ao HIV/AIDS para melhorar a qualidade e atrair a população para os testes de detecção do vírus. Segundo o site Prensa Latina, o Ministério da Saúde quer aumentar nos próximos três anos a quantidade de locais especializados, de 250 para mil serviços nessa área.
De acordo com o Unaids, a prevalência nacional do vírus da AIDS na população é de 0,5%. A cobertura antirretroviral é fornecida pelo governo desde 1997. Segundo a organização internacional, o governo argentino tem mais atenção com o fornecimento da terapia e tratamento do que com a prevenção da doença.
Travestis são desinformadas em relação às DST
Em 2009, um estudo da sociedade civil, da Fundação Buenos Aires SIDA e da Associação de Travestis, Transexuais e Trângeneros da Argentina (Atta) acompanhou mais de quatro mil travestis durante quatro anos para conhecer como vivem e os principais comportamentos de risco. Nenhuma delas era usuário de drogas injetáveis, apenas profissionais do sexo.
A infecção pelo vírus da AIDS alcançou 27,5% no grupo. Na Argentina, a prevalência do HIV entre as mulheres trabalhadoras sexuais não supera 4,5%. Outro dado é que 42% das travestis tinham SÍFILIS, a prevalência dessa enfermidade não supera 18% no restante da população. Nenhuma delas consumia drogas, o que confirma que a via de infecção de ambas doenças foi a sexual.
"Esses dados demonstram que há falta de educação e de acesso à informação. Mas também são mais um indicador da marginalidade em que esse setor da população vive por causa do preconceito, com pouco acesso às informações. Temos um problema sanitário muito grave: pode-se olhar para outro lado e fazer de conta que não existe ou fazer algo para resolvê-lo. Evidentemente, as pessoas "trans" são o grupo da população com mais probabilidade de transmissão das DSTS", disse Marcelo Losso, chefe do Serviço de Imunocomprometidos do hospital de Ramos Mejía.
Distribuição de PRESERVATIVOS é insuficiente na Alemanha
Com cerca de 81 milhões de habitantes, a Alemanha tem uma prevalência do HIV entre os adultos de 0.1%, segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e AIDS (Unaids). A maior parte das infecções ocorre entre os homens que fazem sexo com homens.
Um estudo divulgado em 2007 pelo Instituto Robert Koch sobre a evolução da epidemia na Alemanha mostrou que o contágio pelo vírus HIV aumentou 12% entre homossexuais e 7,5% entre heterossexuais, em comparação ao ano anterior.
Os homossexuais representaram neste estudo cerca de 65% dos novos casos da doença, ou seja, 2.285 dos 2.752 registrados.
O Instituto alemão detectou uma diminuição no número de infecções entre os usuários de drogas e em estrangeiros oriundos de países com alta prevalência do HIV.
De acordo com Escritório Federal Alemão de Pesquisa Sanitária, a distribuição de PRESERVATIVOS é insuficiente no país e os homossexuais não têm usado este material preventivo em todas as relações.
Em outros grupos da população sexualmente ativa, principalmente na faixa de idade de
País tem lei que criminaliza transmissão proposital do HIV
Na Alemanha, a transmissão do vírus HIV é considerada crime se um portador do vírus da AIDS está ciente da infecção e, mesmo assim, mantém relações sexuais sem proteção.
Segundo a Deutsche AIDS-Hilfe (DAF), desde os anos de 1990, aumentaram as condenações relacionadas à transmissão do HIV no país.
Jörg Litwinschuh, porta-voz dessa organização que reúne mais de cem associações regionais de prevenção ao HIV e AIDS na Alemanha, disse ser contra esta lei. "É um sinal de mais uma política restritiva perante os seropositivos", criticou.
Por outro lado, a secretária da Juventude da Baviera, Christine Hadertbauer, concorda com a criminalização. "Quando se tratar de um caso claro de lesão corporal intencional, o agressor precisa ser punido", defende a política do partido conservador União Social Cristã (CSU).
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