Olá Júlio.
De que forma nós do GPV-RJ podemos colaborar e nos integrar ao processo de mobilização...
Esta manifestação tem que produzir um terremoto político na capital federal e em todo mundo.
Estamos voltando a Idade Média e não podemos permitir este retrocesso social (vide Uganda, declarações da Igreja Católica etc.).
bjs,
Marcio Villard
Em 07/05/2010 15:42, juli0m0reira <> escreveu:
Aproveitando nossa mobilização para a Marcha de Brasília e todas as dificuldades apresentadas para a concretização da organização de nossa caravana, envio a vocês um texto que recebi num curso de capacitação aqui no Grupo Arco-Íris para reflexão.
Muita iniciativa e pouca "acabativa"
Autor: Luiz Marins (antropólogo)
TEXTO ADAPTADO
Por que somos tão criativos, inovadores, cheios de idéias e tão ruins em execução? Por que a rotina de cuidar dos detalhes, fazer a manutenção do que já existe, dar continuidade às coisas começadas nos deixa tão entediados?
Sentimos um grande prazer em dar idéias novas e planejar, e um enorme tédio em fazer, cuidar das coisas do hoje, do aqui e agora. Estamos sempre olhando para o futuro e parece que nos esquecemos de que o amanhã depende de hoje. Com o descaso pelo hoje, nunca construiremos o amanhã e seremos sempre o "país do futuro".
Achamos que executar é uma coisa subalterna, para pessoas sem muita inteligência, puros obreiros. O bonito é criar, inovar, propor, discutir. Depois, nada acontece. As coisas simplesmente não são feitas, não têm continuidade, não têm manutenção, não vingam. Faltam pessoas dispostas a cuidar da rotina, do manter, do fazer todos os dias com dedicação e perseverança.
Nas organizações, vejo pessoas discutindo planos, projetos e idéias maravilhosas. Mas ninguém atende o cliente que está esperando ao telefone. Ninguém conserta o banheiro quebrado.
Quando as coisas dão errado e o problema se torna insustentável, todos parecem tomar um susto. Comportam-se como se não soubessem que o problema iria ocorrer, mais cedo ou mais tarde. Fingem não saber que as coisas só acontecem, de fato, quando alguém arregaça as mangas e faz acontecer, cuida dos detalhes, enfim, executa.
Minha sugestão é que você, em su as atividades pessoais e organizacionais, comece a valorizar as pessoas que executam, que cuidam da manutenção do que existe, que dão atenção aos detalhes, que atendem bem os clientes, que começam e terminam suas tarefas dentro do prazo, ou seja, os que fazem o dia-a-dia acontecer com qualidade.
Valorize, enfim, aquelas que, antes de pensar grande, fazem grande. Fazem certo, fazem agora. As que, além de criatividade e iniciativa, têm "acabativa".
Julio Moreira
Coordenador Técnico - Grupo Arco-Íris
Secretário do Fórum Estadual de Grupos LGBT do Rio de Janeiro
Membro da Câmara Técnica do Programa Rio sem Homofobia
1o Secretário e Membro do Conselho Estadual dos Diretos da População LGBT do Rio de Janeiro
Representante no Rio de Janeiro do Projeto Aliadas
21-9318-0047/ / 21-2215-0844 // 21-2222-7286
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