Começa hoje em Paris a exposição Brésil, un univers en couleurs, coletivo de arte contemporânea de dezesseis artistas brasileiros. No momento em que o Brasil é festejado na França pela sua saúde econômica - e também pelos clichês de sempre, a cordialidade do povo, as praias, etc - valendo até a capa mais recente da revista Le Point (http://www.lepoint.fr/html/lepoint/en_kiosque.jsp), a arte brasileira oferece uma outra face do país.
Fugindo à ambivalência óbvia entre as belezas naturais e as mazelas nas manchetes dos jornais, as telas, fotografias e esculturas reunidas na galeria Artspace revelam a força da vida urbana do país, que surpreende o europeu acostumado a associar o país às paisagens amazônicas. Chama a atenção também a qualidade técnica das obras, que muitas vezes ousam subverter as regras clássicas da composição artística.
Dacha, uma das artistas brasileiras representadas na mostra, é um exemplo da arte produzida hoje no Brasil, marcada pelo contraste de cores intensas. Adri Volpi, conhecida no Brasil por suas ilustrações, apresenta telas onde o desenho assume o lugar de personagem principal.
Não é só a boa fase de popularidade política nem as contas em ordem que colocam o Brasil na ordem do dia em Paris. A arte contemporânea brasileira também encontrou seu espaço.
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