Remessas de imigrantes para a América Latina caem 15% em 2009
da France Presse, em Washington
da Folha Online
As remessas enviadas pelos imigrantes à América Latina totalizaram US$ 58,8 bilhões no ano passado, uma queda de 15% em relação a 2008, segundo um informe do Fundo de Investimentos Multilaterais, um organismo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
A maior queda, segundo o estudo, foi a do Brasil. Porém, ela foi causada pela forte redução do número de imigrantes brasileiros no exterior.
Para 2010, o Fundo de Investimentos Multilaterais prevê uma estabilização dos envios, e um aumento "é pouco provável a curto prazo devido ao pequeno crescimento econômico nos Estados Unidos, Espanha e Japão", principais países de origem das remessas.
Os US$ 58,8 bilhões de 2009 se situam no mesmo patamar recebido pela região em 2006. Até 2009, a média de crescimento anual era de 17%, de acordo com o documento.
Em países como Haiti, Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador "esses fluxos continuam representando mais de 10% de seu Produto Interno Bruto".
A pior queda foi verificada no Brasil, com 34%. Porém, no caso brasileiro, "os imigrantes mostraram uma tendência a voltar ao país, incentivados por seus bons resultados econômicos e pelas perspectivas vacilantes em países como Japão", explica o texto.
O México foi novamente o maior receptor de remessas em 2009, mas o montante caiu 16%, para US$ 21,1 bilhões. Já a América Central sofreu uma queda de 9%.
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