O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu nesta quinta-feira, 31 de maio, que os grupos considerados prioritários na vacinação contra a gripe, entre eles os portadores do HIV e aids, procurem os postos de saúde até amanhã, 1 de junho, quando acaba a campanha nacional de imunização contra a doença.
Segundo informação da Agência Brasil, a meta do governo é proteger 24,1 milhões de pessoas com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes, trabalhadores de saúde e indígenas, totalizando 80% do público-alvo.
“Podemos discutir caso a caso, alguns estados específicos que possam não ter atingido a meta, mas o fundamental é que as pessoas se vacinem até o dia 1º de junho porque, quando se toma a vacina, demora de dez a 15 dias para se estar totalmente protegido contra a gripe. Portanto, se vacinar nesta data permite que você esteja protegido no momento em que o inverno é mais rigoroso e em que a transmissão da gripe aumenta”, explicou.
Após participar de entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Padilha lembrou que a decisão tomada pelo ministério em 2011 de ampliar os grupos prioritários ajudou a reduzir em 66% os óbitos e em 44% os casos graves de gripe no país. “É uma vacina que é segura, que protege as pessoas que mais precisam, que são os grupos prioritários, e que ajuda a cortar a cadeia de transmissão para o resto da população.”
A vacina influenza também é ofertada para pessoas com as seguintes situações clínicas:
HIV/aids;
Transplantados de órgãos sólidos e medula óssea;
Doadores de órgãos sólidos e medula óssea devidamente cadastrados nos programas de doação;
Imunodeficiências congênitas;
Imunodepressão devido a câncer ou imunossupressão terapêutica;
Comunicantes domiciliares de imunodeprimidos;
Profissionais de saúde;
Cardiopatias crônicas;
Pneumopatias crônicas;
Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
Diabetes mellitus;
Fibrose cística;
Trissomias;
Implante de cóclea;
Doenças neurológicas crônicas incapacitantes;
Usuários crônicos de ácido acetilsalicílico;
Nefropatia crônica/síndrome nefrótica;
Asma;
Hepatopatias crônicas.
Fonte: Agêcia Brasil
Publicado em: 31/05/2012 - 11h30
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