Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"


Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.

Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.

QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.

Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.

Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.

Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.

Obrigado, desculpe o transtorno!

NADA A COMEMORAR

NADA A COMEMORAR
NADA A COMEMORAR dN@dILM@!

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

SEGUNDA-FEIRA 10:00hS
EAT Luis Carlos Ripper - Rua Visconde de Niterói, 1364 - Bairro Mangueira.
Caro Companheiro (a), Venha participar, com sua presença, dia 18 de fevereiro, às 10hrs da manhã de um "abraço" ao prédio da nossa querida EAT - Escola das Artes Técnicas Luis Carlos Ripper que, junto com a EAT Paulo Falcão ( Nova Iguaçu) foi fechada por uma arbitraria decisão governamental. Participe deste ato de desagravo ao fechamento de duas escolas públicas, reconhecidas e premiadas internacionalmente que, há dez anos, levam educação de excelência ao povo. ... Compartilhe este convite com todos aqueles que, como você esta comprometidos com a educação verdadeiramente de qualidade. >> Assine a petição para não deixar o governo do estado acabar com duas escolas de excelência!! << http://www.avaaz.org/po/petition/Pelo_manutencao_das_EATS_e_de_sua_Metodologia/?cqMRZdb Saiba mais: http://sujeitopolitico.blogspot.com.br/

ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!

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3 anos de existência com vocês...

Ativismo Contra Aids/TB

terça-feira, 8 de junho de 2010

Em romaria (Editorial), Folha São Paulo

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FOLHA DE S. PAULO - SP | OPINIÃO

CAMISINHA

07/06/2010

Em romaria (Editorial)

Em busca de votos, candidatos submetem a agenda política civil aos interesses e prioridades de comunidades religiosas

Hóstias, cânticos, defumações: o candidato, ou candidata, abaixa a cabeça e se deixa abençoar pelo padre, pelo pastor, pelo babalaô -e segue, em odor de santidade, para seu próximo compromisso de campanha.

Uma passeata gay, quem sabe; um evento pela diminuição da carga tributária; ou então um encontro com profissionais da saúde pública. Questões como o aborto ou a distribuição de camisinhas serão lembradas; exorciza-as o candidato que comunga, bate no peito e calça as sandálias da humildade -para arrastá-las lepidamente, dias depois, num forró em Pernambuco ou numa escola de samba carioca.

Tanta versatilidade por parte dos políticos até que se reveste de um aspecto positivo: acentua o espírito de tolerância e ecumenismo que tem sido um patrimônio importante da cultura brasileira.

Entretanto, na medida em que os candidatos multiplicam suas peregrinações a locais de culto, vão ficando visíveis os sinais de um processo mais complexo e, em certa medida, preocupante.

Em primeiro lugar, trata-se do crescente desprestígio da atividade política enquanto tal. Comícios, discursos e plataformas programáticas já não atraem nem convencem.

Inventou-se o recurso do "showmício" -o candidato entrava em cena, a tiracolo de uma dupla sertaneja ou de alguma rainha do axé, acenava para a multidão, e em caso de indiferença o aparato sonoro estava pronto a incutir, em milhões de decibéis, o entusiasmo no coração dos cidadãos.

Proibidos pela legislação, os showmícios retornam pela porta dos fundos -ou da sacristia. Como os eventos musicais já não podem ser alugados para o marketing eleitoral, outro tipo de marketing -o religioso- serve para oferecer aos candidatos o palanque, e a plateia dócil, de que precisam.

O estratagema tem um preço -e aqui se localiza o mais nocivo aspecto da questão. Assim como a busca por mais espaço no horário gratuito da TV leva os candidatos a um jogo invertebrado de alianças partidárias, a esperança de fazer do altar um palanque, e dos templos, currais eleitorais, vem submeter a esfera civil ao confessionalismo religioso -quando não aos interesses inconfessáveis que, por vezes, a este se associam.

Que política terá o candidato no campo das concessões de rádio e TV? Aceitará manter as isenções fiscais de que se nutrem os cultos de todo tipo? Com que tipo de preconceitos compactua, quando se submete à romaria?

A candidata do PV, Marina Silva, ao menos tem sido clara em suas atitudes. É evangélica. Perde ou ganha votos com isso; já se confundiu sobre a questão do ensino do criacionismo nas escolas, é contra o casamento gay, e avisou aos interessados que não participaria da passeata de ontem na avenida Paulista.

Respeitem-se suas posições; mas é a religião, no que tem de acrítico e de moroso, falando mais alto do que a modernidade republicana. Quanto a José Serra e Dilma Rousseff, a religião não fala, mas impõe-lhes o silêncio, em troca de votos. Descaracterizam-se, desconversam, dizem amém -e oferecem, a quem quiser acreditar, o espetáculo regressivo e a bem dizer ridículo da cordura e da compunção.

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