Exames anuais não reduzem mortes por câncer de próstata, diz estudo - Cientistas norte-americanos afirmam que realizar exames frequentes para diagnóstico de câncer de próstata em homens não reduz o número de mortes provocadas pela doença. Um estudo que acompanhou 76 mil homens e mostrou que o rastreamento anual ajudou na detecção de mais casos, mas não alterou no número de óbitos por conta do desenvolvimento do tumor. O trabalho foi feito por profissionais da Escola de Medicina da Universidade de Washington, localizada na cidade de Saint Louis, no centro dos Estados Unidos. Os resultados foram publicados em uma publicação médica do Instituto Nacional de Câncer do país. Exame de toque retal não evitaria mortes por câncer de próstata - Pesquisa americana divulgada ontem questiona a eficácia dos exames de toque retal e de sangue (PSA) na prevenção de mortes por câncer de próstata. O estudo da Universidade de Washington acompanhou 76 mil homens e constatou que exames anuais não diminuíram os óbitos pela doença.Médicos brasileiros, no entanto, discordam do que seria um ‘alívio’ para muitos homens com mais de 50 anos, que gostariam de ‘escapar’ dos exames. Segundo o chefe da Urologia do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Franz Campos, o exame do toque retal ainda é o melhor método para o diagnóstico precoce dos tumores.“É preciso muito mais estudos para criticarmos nossos métodos de diagnóstico. O exame permite a identificação precoce do tumor, que é a principal forma de se reduzir mortes”, afirmou. O câncer de próstata é o segundo de maior prevalência entre homens, atrás apenas do de pele. A previsão do Inca é de que 60 mil novos casos sejam diagnosticados em 2012. Este ano, o Inca passará a contar com cirurgia robótica para este tumor, o que reduz o risco de complicações, como impotência e incontinência urinária.
Silicone da Holanda sob investigação - A Anvisa confirma que recebeu reclamações sobre as próteses de seios da marca Rofil. O material, como o da francesa PIP, corre risco de ruptura. A agência não divulga o número das reclamações referentes aos produtos da holandesa Rofil. Segundo a sociedade internacional de cirurgiões plásticos, assim como os da PIP, eles têm um risco maior de vazamento. A agência brasileira também não sabe informar quantas próteses da Rofil foram comercializadas no país. SILICONE RUIM, LIÇÕES BOAS - O caso das próteses francesas PIP serve de alerta. Por muitos anos passou despercebido dos médicos e das autoridades seu índice de ruptura acima da média, resultado do uso de material de pior qualidade, o que permitiu diminuir os custos de produção e aumentar os lucros. É perturbadora a ideia de que outras próteses consideradas inteiramente seguras agora possam a vir a ser condenadas no futuro. Por isso, como em quase tudo na vida, em medicina informação equivale a segurança. Quanto mais a mulher se informar sobre a prótese que vai receber e quanto mais questionar seu cirurgião, maior a segurança de estar fazendo a coisa certa.
Efeito efêmero (Dora Kramer) - A eleição de um número significativo de prefeitos este ano é importante para os partidos, disso ninguém tem dúvida e nisso apostam as legendas ao investir no crescimento com vista à eleição de presidente, governadores, deputados e senadores em 2014. Mas, cresce entre os políticos a percepção de que o efeito de uma vitória substancial agora não significa necessariamente que as estruturas municipais lhes garantirão uma colheita de votos tão boa quanto, daqui a dois anos. Isso porque os partidos vêm notando que os prefeitos já não são indutores de voto - principalmente o majoritário - como foram em outras épocas. Perdem relevância eleitoral. E por vários motivos: o primeiro é que nas grandes e médias cidades o eleitor forma sua opinião independentemente da posição política do chefe do Poder Executivo local, com base nas informações dos meios de comunicação e, não raro, na conjuntura nacional. Nesses casos o mais comum é ocorrer o oposto: o prefeito é quem embarca na tendência da maioria e se deixa conduzir por ela. Outro fator é a mudança de posição, ou mesmo de partido, do prefeito que, aliado a um determinado grupo na eleição, muitas vezes se transfere com a máquina municipal para outra ala que lhe pareça mais forte, politicamente vantajosa, alegam as famosas razões de governabilidade e um abraço.
Casamento gay ameaça a humanidade, afirma o papa Bento 16 - O papa Bento 16 disse nesta segunda-feira, 9, que o casamento homossexual é uma das várias ameaças atuais à família tradicional, pondo em xeque "o próprio futuro da humanidade". Foram as declarações mais fortes já proferidas pelo pontífice contra o casamento homossexual, durante um pronunciamento de ano novo a diplomatas de quase 180 países acreditados no Vaticano, abordando questões econômicas e sociais contemporâneas. Segundo Bento 16, a educação das crianças precisa de "ambientes" adequados, e "o lugar de honra cabe à família, baseada no casamento de um homem com uma mulher".
Minha decepção com Lula (Gilberto Dimenstein) - Há boas notícias sobre a recuperação de Lula. Prova disso é seu envolvimento na sucessão municipal, chegando a discutir, no hospital, com o prefeito Gilberto Kassab, uma aliança em torno de seu candidato à Prefeitura de São Paulo. Até já voltou a despachar. Mas compartilho aqui uma decepção. Quando foi anunciado o câncer de Lula, eu tinha a ilusão de que ele transformaria a doença numa lição de saúde pública. Ou seja, ajudaria na campanha contra o tabagismo, usando seu extraordinário poder de comunicação. Imaginei-o criando aquelas imagens que exercem um fascínio popular. Faria de seu arrependimento uma aula de saúde pública. Certamente, muita gente pensaria um pouco mais antes de fumar. Até agora nada. O pior é que não me sai da cabeça a imagem dele, na janela, ao lado de sua mulher, que fumava. Uma palavra não custaria nada, absolutamente - e quem sabe salvaria vidas.
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