Ótimo! Estamos prontos para o ódio. Vejam que os canditados não disputam a eleição contra partidos ou canditatos com propostas diferentes de si mesmos ou dos seus partidos. Cada partido apresenta lista própria e dentro dela a briga será de foice, as vezes de martelo e sempre com o milhão. Por que? Porque pouco importa a lista ou a proposta política dos outros, dos “adversários”; a luta, a matança, será para determinar o topo da lista entre “companheiros”. Propostas ou programas? Bobabem!
Imaginem, pois, os municípios de fundomundópolis, buracópolis ou cacimbinhas. Todos os candidatos de todos os partidos deverão dar uma passada em cada um deles anunciando-se como o adequado, o melhor. Para isso é que são necessários os milhões, e as vezes os palavrões que um companheiro ouve do outro por ter “invadido” sua base eleitoral.Lógico, é deste método, que privilegia a pessoa, que nasce a fórmula vigente de financiamento privado das campanhas. O sucesso não está em derrotar o adversário político, mas derrotar policamente o companheiro. <<
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