Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"


Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.

Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.

QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.

Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.

Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.

Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.

Obrigado, desculpe o transtorno!

NADA A COMEMORAR

NADA A COMEMORAR
NADA A COMEMORAR dN@dILM@!

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

SEGUNDA-FEIRA 10:00hS
EAT Luis Carlos Ripper - Rua Visconde de Niterói, 1364 - Bairro Mangueira.
Caro Companheiro (a), Venha participar, com sua presença, dia 18 de fevereiro, às 10hrs da manhã de um "abraço" ao prédio da nossa querida EAT - Escola das Artes Técnicas Luis Carlos Ripper que, junto com a EAT Paulo Falcão ( Nova Iguaçu) foi fechada por uma arbitraria decisão governamental. Participe deste ato de desagravo ao fechamento de duas escolas públicas, reconhecidas e premiadas internacionalmente que, há dez anos, levam educação de excelência ao povo. ... Compartilhe este convite com todos aqueles que, como você esta comprometidos com a educação verdadeiramente de qualidade. >> Assine a petição para não deixar o governo do estado acabar com duas escolas de excelência!! << http://www.avaaz.org/po/petition/Pelo_manutencao_das_EATS_e_de_sua_Metodologia/?cqMRZdb Saiba mais: http://sujeitopolitico.blogspot.com.br/

ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!

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3 anos de existência com vocês...

Ativismo Contra Aids/TB

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

SAIU NA IMPRENSA 20/Jan./2015

​ SAIU NA IMPRENSA 20/JAN./2015   Você sabia que a maior parte das células do seu corpo não é humana? Tatiana Pronin Do UOL, em São Paulo    Micróbios infestam nosso corpo: mas sem eles, ninguém é tão humano   É de deixar qualquer um espantado: 90% das células presentes no nosso corpo não são humanas. Em outras palavras, você é muito mais micróbios do que você mesmo. Esses "invasores", embora "invisíveis", são fundamentais para o nosso equilíbrio. Mas qualquer deslize nesse ecossistema pode causar doenças, muitas delas graves. Por isso, não se descuide: o perigo mora dentro de você e também fora, na superfície da sua pele.   Especialista no tema, o pesquisador Luis Caetano Antunes, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz, explica que os seres humanos são colonizados por mais de 35 mil espécies diferentes de bactérias, segundo algumas estimativas. "Lembrando que esse número não leva em conta vírus, protozoários etc", esclarece.   Considerando apenas um indivíduo, a estimativa é de mais de mil espécies diferentes. "Já se você considerar cepas (que são indivíduos pertencentes à mesma espécie, mas com características peculiares), esse número sobe para mais de 7 mil", diz. Se você pudesse colocar todas elas numa balança, os ponteiros marcariam aproximadamente 1 kg.   Essa microbiota (flora e fauna microscópica de uma região) é formada assim que chegamos ao mundo. Antunes afirma, inclusive, que bebês nascidos por parto normal têm micróbios diferentes daqueles que nascem por cesariana, pois o contato com o canal vaginal da mãe funciona como um "primeiro banho" de micro-organismos.   Intestino é albergue   Apesar de se estabilizar depois que a pessoa completa 1 ano de idade, a população de micro-organismos está sempre em evolução, graças ao contato com o ambiente externo. Assim, a variedade e a quantidade são maiores em locais mais expostos, como boca, pele, olhos, estômago, intestino, tratos respiratórios, genitais e urinários.   A parte do nosso corpo mais colonizada é de longe o intestino, com 70% do total de bactérias, segundo o pesquisador. "Um dos motivos é que o intestino possui uma quantidade grande de nutrientes para as bactérias. Além disso, ainda existem secreções, células humanas mortas etc", diz Luis Caetano Antunes.   O especialista também chama atenção para o tamanho desse órgão, que é cheio de vilosidades (dobras, basicamente). "O intestino humano, quando esticado, tem área equivalente a uma quadra de tênis, ou cerca de 200 metros quadrados", informa.   Médicos, cientistas e nutricionistas têm alertado para a importância da microbiota intestinal. Não é à toa que produtos com lactobacilos se tornaram mais comuns nas prateleiras dos supermercados.   Antunes descreve três funções principais desse exército de micróbios. A primeira é a nutrição: "Os micro-organismos intestinais auxiliam na degradação de nutrientes que o ser humano, sozinho, não conseguiria degradar", diz. Além disso, eles produzem substâncias, como vitaminas, que nós não produzimos, e afetam as células para que elas consigam extrair mais energia da dieta.   A segunda é treinar o sistema imunológico, fazendo-o identificar o que representa ou não uma ameaça ao nosso organismo. "Um exemplo dessa função vem da observação de que hoje em dia as taxas de doenças relacionadas ao sistema imune (doenças alérgicas, principalmente) está muito mais alta, e isso tem sido associado ao uso indiscriminado de antibióticos, aumento no número de partos por cesariana e excesso de limpeza", comenta o pesquisador.   A terceira (e não menos importante) missão da microbiota é nos defender contra agentes nocivos. "Sem as bactérias naturais do nosso corpo ficamos muito mais vulneráveis aos ataques de bactérias perigosas", garante Luis Caetano Antunes, lembrando que há uma série de infecções que são mais comuns em pessoas com histórico de uso recente de antibióticos. "Eles matam as bactérias inofensivas, abrindo espaço para que outras bactérias invadam o nosso organismo e causem doenças."   Boca cheia   Um dos primeiros cientistas a observar a existência de comunidades de bactérias em nosso corpo foi o holandês Antonie van Leeuwenhoek, que no século 17 analisou um raspado da superfície de seus dentes e descobriu um grande número de seres vivos minúsculos.   Uma organização também holandesa, chamada TNO, divulgou recentemente, após um estudo, que nossa boca abriga cerca de 700 variedades diferentes de bactérias. Os pesquisadores descobriram que um único beijo de língua é capaz de transferir 80 milhões de bactérias de uma boca para outra. Os dados foram publicados na revista Microbiome.   Algumas pessoas podem ficar enojadas, mas a verdade é que beijar pode ser uma maneira de fortalecer o sistema imunológico, tomando por base a lógica descrita pelo pesquisador da Fiocruz.   Pele que habito   Se os micróbios do intestino representam um exército estratégico dentro do corpo, os que habitam nossa pele são a linha de frente. "É a armadura que nos protege contra agentes externos", considera o médico Jayme de Oliveira Filho, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.   Assim como na selva a falta de leões pode levar ao excesso de zebras, qualquer desequilíbrio na microbiota da pele pode levar a problemas variados. A integridade pode ser afetada por banhos longos e quentes, e até pelo uso excessivo de álcool em gel e sabonetes antibacterianos. "Se você usa um produto que promete matar 99% das bactérias, ainda sobrarão muitas, mas você pode matar aquelas que são úteis à pele", diz o médico.   Tomar muito sol sem filtro também é uma forma de agredir a cútis. É por isso que muita gente tem crises de herpes labial, doença provocada por vírus, depois que volta da praia. Ou adquire manchas nos braços e nas costas (pitiríase versicolor), provocadas por um tipo de fungo. O médico avisa que algumas famílias são mais predispostas a certos tipos de micro-organismos. Se a integridade da pele é afetada, você pode desenvolver um problema que nunca havia aparecido antes. E, acredite, pode até pegar gripe com mais facilidade.   Papa diz que católico não deve ter filhos "como coelhos" Terra/ AFP   "Alguns acham, perdoem a expressão, que para ser bom e católico temos que ser como coelhos", disse aos 70 jornalistas credenciados no voo papal que saiu de Manila   Francisco explicou que os especialistas aconselham "três por família" para manter a população.   O papa Francisco apelou nesta segunda-feira a uma "paternidade responsável", e considerou um católico bom não deve se comportar "como coelhos", em entrevista coletiva a bordo do avião que o levou de volta a Roma.   Se xingar minha mãe, espere um soco, diz papa sobre Charlie   "Alguns acham, perdoem a expressão, que para ser bom e católico temos que ser como coelhos", disse aos 70 jornalistas credenciados no voo papal que saiu de Manila.   Essa foi a resposta Francisco a uma pergunta sobre a controvérsia nas Filipinas sobre os problemas do controle de natalidade e o uso de contraceptivos, que a Igreja Católica não admite.   Francisco explicou que os especialistas aconselham "três por família" para manter a população.   "Quando é menos do que isso ficamos com problemas extremos, como poderia acontecer na Itália. Não sei se é verdade, mas em 2024 disseram que não haverá dinheiro para pagar os aposentados", acrescentou.   Para evitar isso, sua resposta e a "resposta da Igreja" é a "paternidade responsável".   Como exemplo ele contou a história de um encontro que teve há alguns meses com uma grávida de seu oitavo filho.   "Isso é uma irresponsabilidade! A resposta é a paternidade responsável e eu conheço muitas vias lícitas que ajudam", declarou.   Sobre os filhos de famílias pobres, o papa destacou que para elas cada filho é "um tesouro a ser amado".   Crime e preconceito: mães e filhos de santo são expulsos de favelas por traficantes evangélicos O Globo   A roupa branca no varal era o único indício da religião da filha de santo, que, até 2010, morava no Morro do Amor, no Complexo do Lins. Iniciada no candomblé em 2005, ela logo soube que deveria esconder sua fé: os traficantes da favela, frequentadores de igrejas evangélicas, não toleravam a “macumba”. Terreiros, roupas brancas e adereços que denunciassem a crença já haviam sido proibidos, há pelo menos cinco anos, em todo o morro. Por isso, ela saía da favela rumo a seu terreiro, na Zona Oeste, sempre com roupas comuns. O vestido branco ia na bolsa. Um dia, por descuido, deixou a “roupa de santo” no varal. Na semana seguinte, saía da favela, expulsa pelos bandidos, para não mais voltar.   — Não dava mais para suportar as ameaças. Lá, ser do candomblé é proibido. Não existem mais terreiros e quem pratica a religião, o faz de modo clandestino — conta a filha de santo, que se mudou para a Zona Oeste.   A situação da mulher não é um ponto fora da curva: já há registros na Associação de Proteção dos Amigos e Adeptos do Culto Afro Brasileiro e Espírita de pelo menos 40 pais e mães de santo expulsos de favelas da Zona Norte pelo tráfico. Em alguns locais, como no Lins e na Serrinha, em Madureira, além do fechamento dos terreiros também foi determinada a proibição do uso de colares afro e roupas brancas. De acordo com quatro pais de santo ouvidos pelo EXTRA, que passaram pela situação, o motivo das expulsões é o mesmo: a conversão dos chefes do tráfico a denominações evangélicas.   Atabaques proibidos na Pavuna   A intolerância religiosa não é exclusividade de uma facção criminosa. Distante 13km do Lins e ocupada por um grupo rival, o Parque Colúmbia, na Pavuna, convive com a mesma realidade: a expulsão dos terreiros, acompanhados de perto pelo crescimento de igrejas evangélicas. Desinformada sobre as “regras locais”, uma mãe de santo tentou fundar, ali, seu terreiro. Logo, recebeu a visita do presidente da associação de moradores que a alertou: atabaques e despachos eram proibidos ali.   —Tive que sair fugida, porque tentei permanecer, só com consultas. Eles não gostaram — afirma.   A situação já é do conhecimento de pelo menos um órgão do governo: o Conselho Estadual de Direitos do Negro (Cedine), empossado pelo próprio governador. O presidente do órgão, Roberto dos Santos, admite que já foram encaminhadas denúncias ao Cedine:   — Já temos informações desse tipo. Mas a intolerância armada só pode ser vencida com a chegada do estado a esses locais, com as UPPs.   O deputado estadual Átila Nunes (PSL) fez um pedido formal, na última sexta-feira, para que a Secretaria de Segurança investigue os casos.   — Não se trata de disputa religiosa mas, sim, econômica. Líderes evangélicos não querem perder parte de seus rebanhos para outras religiões, e fazem a cabeça dos bandidos — afirma.   Nas favelas, os ‘guerreiros de Deus’   Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu, chefe do tráfico no Morro do Dendê, ostenta, no antebraço direito, a tatuagem com o nome de Jesus Cristo. Pela casa, Bíblias por todos os lados. Já em seus domínios, reina o preconceito: enquanto os muros da favela foram preenchidos por dizeres bíblicos, os dez terreiros que funcionavam no local deixaram de existir.   Guarabu passou a frequentar a Assembleia de Deus Ministério Monte Sinai em 2006 e se converteu. A partir daí, quem andasse de branco pela favela era “convidado a sair”. Os pais de santo que ainda vivem no local não praticam mais a religião.   A situação se repete na Serrinha, ocupada pela mesma facção. No último dia 22, bandidos passaram a madrugada cobrindo imagens de santos nos muros da favela. Sobre a tinta fresca, agora lê-se: “Só Jesus salva”.   O babalaô Ivanir dos Santos, representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), criada justamente após casos de intolerância contra religiões afro-brasileiras em 2006, afirma que os casos serão discutido pelo grupo, que vai pressionar o governo e o Ministério Público para que a segurança do locais seja garantida e os responsáveis pelo ato sejam punidos. “Essas pessoas são criminosas e devem ser punidas. Cercear a fé é crime”, diz o pai de santo.   Lei mais severa   Desde novembro de 2008, a Polícia Civil considera como crimes inafiançáveis invasões a templos e agressões a religiosos de qualquer credo a Lei Caó. A partir de então, passou a vigorar no sistema das delegacias do estado a Lei 7.716/89, que determina que crimes de intolerância religiosa passem a ser respondidos em Varas Criminais e não mais nos Juizados Especiais. Atualmente, o crime não prescreve e a pena vai de um a três anos de detenção.   Filha de santo, que foi expulsa do Lins: ‘Não suportava mais fingir ser o que não era’.   — Me iniciei no candomblé em 2005. A partir de minha iniciação, comecei a ter problemas com os traficantes do Complexo do Lins. Quando cheguei à favela de cabeça raspada, por conta da iniciação, eles viravam o rosto quando eu passava. Com o tempo, as demostrações de intolerância aumentaram. Quando saía da favela vestida de branco, para ir ao terreiro que frequento, eles reclamavam. Um dia, um deles veio até a minha casa e disse que eu estava proibida de circular pela favela com aquelas “roupas do demônio”. As ameaças chegaram ao ponto de proibirem que eu pendurasse as roupas brancas no varal. Se eu desrespeitasse, seria expulsa de lá. No fim de 2010, dei um basta nisso. Não suportava mais fingir ser o que eu não era e saí de lá.   Mãe de santo há 30 anos, expulsa da Pavuna: ‘Disseram que quem mandava ali era o ‘Exército de Jesus”.   — Comprei, em 2009, um terreno no Parque Colúmbia, na Pavuna. No local, não havia nada. Mas eu queria fundar um terreiro ali e comecei a construir. No início, só fazia consulta, jogava búzios e recebia pessoas. Não fazia festas nem sessões. Não andava de branco pelas ruas nem tocava atabaque, para não chamar a atenção. Um dia, o presidente da associação de moradores foi até o local e disse que o tráfico havia ordenado que eu parasse com a “macumba”. Ali, quem mandava na época era a facção de Acari. Já era mais de santo há 30 anos e não acreditei naquilo. Fui até a boca de fumo tentar argumentar. Dei de cara com vários bandidos com fuzis, que disseram que ali quem mandava era o “Exército de Jesus”. Disse que tinha acabado de comprar o terreno e que não iria incomodar ninguém. Dias depois, cheguei ao terreiro e vi uma placa escrito “Vende-se” na porta — eles tomaram o terreno e o puseram a venda. Não podia fazer nada. Vendi o terreno o mais rapidamente possível por R$ 2 mil e fui arrumar outro lugar.   Grupo Gay da Bahia defende lei que puna, coíba casos e conscientize sobre homofobia Redação da RBA    Em 2014 foram assassinados 319 gays, travestis e lésbicas no Brasil e nove cometeram suicídio. Em 2004 foram registrados 149 assassinatos   São Paulo – Frente ao aumento da violência contra a população LGBT que, segundo Relatório Anual de Assassinatos de Homossexuais no Brasil, do Grupo Gay da Bahia, divulgado na terça-feira (13), mais do que dobrou em dez anos, Luiz Mott, fundador da entidade, aponta a necessidade de mudança na legislação para garantir punição e coibir casos, além de medidas de conscientização. "Queremos direitos iguais, nem mais, nem menos. Um dos direitos fundamentais é o direito à vida. Infelizmente, o Brasil se destaca no cenário internacional como sendo o país que comete mais assassinatos de gays no mundo", disse à Rádio Brasil Atual nesta sexta-feira (16).     Em 2014 foram assassinados 319 gays, travestis e lésbicas no Brasil e nove cometeram suicídio. Os números equivalem a um caso a cada 27 horas. Em números absolutos, os estados que tiveram maior número de assassinatos foram São Paulo, com 50 mortes, e Minas Gerais, com 30. Em termos relativos, a Paraíba e o Piauí são os locais que oferecem o maior risco para essa população. O relatório aponta que, em 10 anos, dobrou o número de mortes. Em 2004 foram registrados 149 assassinatos.   Luiz Mott sugere medidas de combate à homofobia: "Primeiro, leis que punam severamente a homofobia, assim como é punido o racismo. Segundo, ações governamentais afirmativas, seguindo o modelo de cotas para negros e índios, que garantiria um processo de ascensão dos gays e travestis, para que possam exercer a sua cidadania. Terceiro, educação sexual nas escolas, ensinando, em todos os níveis, o respeito à diversidade sexual, ao gênero".   Outra preocupação da comunidade LGBT diz respeito ao Projeto de Lei 122 visando a criminalização da homofobia que, após tramitar por oito anos, foi arquivado pelo Senado, na última terça-feira, coincidindo com a divulgação do relatório. "Queremos direitos iguais, nem mais, nem menos. Um dos direitos fundamentais é o direito à vida. Infelizmente, o Brasil se destaca no cenário internacional como sendo o que comete mais assassinatos de gays no mundo", comentou o ativista.   O Exército Brasileiro também se manifestou contra o projeto. Em parecer, afirma que a proposta, se aprovada, traria efeitos indesejáveis para as Forças Armadas e reflexos negativos ao Exército.   "O que esse projeto previa era simplesmente a equiparação da homofobia ao crime de racismo. Nem isso foi aprovado, de modo que esperamos que a presidenta Dilma, que prometeu e disse ser a favor da criminalização da homofobia , quando candidata á reeleição, cumpra o prometido", analisou Luiz Mott.   Apesar do arquivamento do projeto, a comunidade LGBT aposta em um projeto de lei semelhante que tramita na Câmara e é mais abrangente do que a proposta anterior. De autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS), o projeto tipifica crimes de ódio e intolerância contra diferentes grupos, como religiosos e imigrantes, mas tem a criminalização da homofobia como ponto principal.   MARIA DA PENHA EM QUATRO HORAS O Dia   À frente do 1º Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher, a juíza Adriana Ramos de Mello idealizou e implantou projeto que atende a mulher vítima de violência em quatro horas. A meta é expandir, em parceria com outros órgãos como a Policia Civil e o Ministério Público, para os outros nove juizados. Batizada de Violeta, a prática ganhou a 11ª edição do Prêmio Innovare, na categoria Juiz.    Como funciona?   Chega a denúncia na delegacia. Sendo o caso grave, de imediato é encaminhado à Justiça. Então, se a vítima precisa de uma medida protetiva, como afastamento do cônjuge do lar por causada violência, ela recebe a decisão em quatro horas.    Quase inacreditável.   O projeto é simples. Basta boa vontade. No 12 Juizado, temos duas viaturas da Polícia Civil que fazem esse trabalho. A Lei Maria da Penha prevê a aplicação em 48 horas, fazemos em quatro.    Como será a expansão do projeto?   Através de protocolo do Tribunal de Justiça com as outras instituições, como Polícia Civil, Ministério Público e Defensoria Pública. Esperamos que essa prática ganhe o país.    No Rio, quando deve acontecer?   No mês que vem. É importante a mulher vítima de violência saber que o Tribunal de Justiça tem um plantão à noite para atender as demandas.   DUPLA MATERNIDADE   O desembargador Alcides da Fonseca Neto, da 11ª Câmara Cível, autorizou duas mulheres a registrarem como mães os dois filhos gêmeos que vão nascer. Os bebês são frutos de inseminação artificial, com sêmen de doador anônimo. Os óvulos retirados de uma delas foram implantados na outra. São as novas famílias!  

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