Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"


Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.

Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.

QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.

Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.

Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.

Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.

Obrigado, desculpe o transtorno!

NADA A COMEMORAR

NADA A COMEMORAR
NADA A COMEMORAR dN@dILM@!

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

SEGUNDA-FEIRA 10:00hS
EAT Luis Carlos Ripper - Rua Visconde de Niterói, 1364 - Bairro Mangueira.
Caro Companheiro (a), Venha participar, com sua presença, dia 18 de fevereiro, às 10hrs da manhã de um "abraço" ao prédio da nossa querida EAT - Escola das Artes Técnicas Luis Carlos Ripper que, junto com a EAT Paulo Falcão ( Nova Iguaçu) foi fechada por uma arbitraria decisão governamental. Participe deste ato de desagravo ao fechamento de duas escolas públicas, reconhecidas e premiadas internacionalmente que, há dez anos, levam educação de excelência ao povo. ... Compartilhe este convite com todos aqueles que, como você esta comprometidos com a educação verdadeiramente de qualidade. >> Assine a petição para não deixar o governo do estado acabar com duas escolas de excelência!! << http://www.avaaz.org/po/petition/Pelo_manutencao_das_EATS_e_de_sua_Metodologia/?cqMRZdb Saiba mais: http://sujeitopolitico.blogspot.com.br/

ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!

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3 anos de existência com vocês...

Ativismo Contra Aids/TB

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Bem Fam CLIPPING - 20/dez./2012

CLIPPING  - 20/dez./2012

ABSURDO TOTAL! Juiz nega segundo aborto a mulher com problema cardíaco em Minas Gerais - A Justiça mineira negou pedido de aborto para uma mulher que sofre de problemas cardíacos. Apesar de a gravidez ser de risco, o juiz Geraldo Carlos Campos, titular da 32ª Vara Cível de Belo Horizonte, ressaltou que a mulher fez um aborto com autorização judicial no ano passado e não tomou qualquer medida contraceptiva. A primeira gravidez da mulher ocorreu no início do ano passado. Ela recorreu à Justiça para abortar por causa do risco, já que é portadora de miocardiopatia dilatada familiar, patologia que a impede de levar a gravidez adiante. O Judiciário autorizou o aborto, mas orientou o casal sobre a necessidade de "estabelecimento de método de contracepção eficaz e definitivo". O casal não adotou qualquer medida e agora, na oitava semana de gestação, pediu outra autorização para interromper a nova gravidez. O juiz ressaltou que, no caso de gravidez de risco, a lei defende a mãe, mas o processo "não deixa de ser um ato voluntário".  E o magistrado negou o novo pedido com a justificativa de que o casal é formado por pessoas "maduras e esclarecidas", mas que tiveram uma "conduta negligente" e, diante disso, a gravidez era "previsível". Em sua sentença, o juiz Geraldo Carlos Campos destacou que o casal é formado por pessoas “maduras e esclarecidas”, não podendo se falar em gravidez “fortuita ou não esperada, mas absolutamente previsível”. A decisão está sujeita a recurso.

Pesquisa investiga sexualidade das afetadas pelo câncer de mama - Pesquisa feita na Universidade de São Paulo (USP) avaliou 139 mulheres afetadas pelo câncer de mama e observou que, pelo menos um ano após o diagnóstico, quase metade mantinha vida sexual ativa. O estudo também apontou que os profissionais de saúde não estão preparados para orientar essas pacientes sobre questões ligadas à sexualidade. A coleta de dados foi feita entre usuárias do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas (Rema) da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). A média de idade das participantes foi de 54,6 anos – sendo que a mais nova tinha 24 anos e a mais velha, 78. Além da pesquisa quantitativa, foram feitos outros dois estudos qualitativos. Um deles avaliou em profundidade 25 pacientes do Rema. O outro ouviu 32 enfermeiras que lidam com pacientes nessa situação. Os resultados integram o projeto "Sexualidade e Câncer de Mama", financiado pela FAPESP e coordenado pela professora Elisabeth Meloni Vieira, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). Segundo Vieira, 56,8% das pacientes que participaram da pesquisa quantitativa afirmaram ter tido ao menos um parceiro sexual no último ano e 48,9% disseram ter feito sexo no último mês. “Essas mulheres têm, em média, seis relações sexuais por mês, ou seja, têm uma vida sexual ativa”, disse. A pesquisa qualitativa feita com as enfermeiras, da qual participaram todas as profissionais que atuam na área oncológica em Ribeirão Preto, indicou que a maioria evita tratar do tema. “Não falam e não deixam a paciente perguntar. Primeiro porque nunca foram orientadas para isso, então se sentem inseguras. Depois, existe a ideia preconcebida de que doente não faz sexo, por isso consideram o assunto desnecessário. E também tem a questão da vergonha”, disse Vieira. Para a pesquisadora, é fundamental que os cursos de especialização em enfermagem oncológica incluam o tema da sexualidade nos currículos. “Às vezes a paciente precisa simplesmente de um lubrificante vaginal e a enfermeira não sugere”, disse. O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para 2012 é que 52,6 mil pessoas sejam afetadas.

Brasil começa a produzir primeiro genérico para tratamento do câncer - O Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu hoje (19) o primeiro lote do medicamento mesilato de imatinibe, usado no tratamento de leucemia mieloide crônica e do tumor do estroma gastrointestinal. O remédio é produzido pelos laboratórios públicos Farmanguinhos e Vital Brazil, em parceria com cinco laboratórios privados. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o primeiro medicamento genérico para o câncer produzido no Brasil. De acordo com ele, no país, cerca de 8 mil pessoas dependem do medicamento, que era comprado de um laboratório estrangeiro por R$ 140 milhões por ano. Com a produção do remédio nacional, o Ministério da Saúde acredita que serão economizados cerca de R$ 340 milhões nos próximos quatro anos. “O Brasil passa a produzir aqui no país um genérico para o câncer, garantindo, para a nossa população, um remédio com qualidade e garantindo que o Brasil seja autossuficiente em relação a isso. Ou seja, é o Brasil podendo garantir, cada vez mais, o tratamento à sua população, independentemente de qualquer oscilação do mercado internacional”, disse Padilha. O primeiro lote, entregue hoje, contém 220 mil comprimidos. Em 2013, devem ser produzidos 5 milhões de comprimidos, o suficiente para atender a toda a demanda nacional. O ministro disse que a economia garantida pela produção nacional do medicamento pode ser revertida na produção e no suprimento de mais medicamentos à população.

Hospital da Mulher receberá R$ 25 mi - O Ministério da Saúde vai repassar R$ 25,4 milhões ao Hospital da Mulher, equipamento inaugurado neste ano. O recurso vem dos R$ 55,8 milhões liberados, ontem, para os Estados do Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, e para os municípios de Fortaleza e Porto Alegre. Desse montante, um total de R$ 40, 8 milhões será destinado à incorporação ao limite financeiro anual do teto de Média e Alta Complexidade (MAC) dos Estados e municípios. As ações do teto MAC incluem, também, o custeio de procedimentos como quimioterapia, financiamento de hospitais de pequeno porte, centros de especialidades odontológicas, laboratórios de prótese dentária e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entre diversas outras ações. As transferências serão realizadas por intermédio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), e os pagamentos efetuados podem ser acompanhados no Portal Saúde com Mais Transparência. A Bahia e o município de Juazeiro ficarão com R$ 9,9 milhões do total, enquanto que o Rio Grande de Sul e a capital Porto Alegre receberão R$ 5,5 milhões. Para o Estado de Pernambuco será destinado o valor de R$ 15 milhões. Para o Estado de Pernambuco serão destinados R$ 15 milhões voltados à expansão dos serviços em saúde daquele local. Os recursos estão previstos nas Portarias nº 2.873, 2.874, 2.875 e 2.876, publicadas nesta quarta-feira (19), do Diário Oficial da União (DOU).

Preconceito dificulta combate ao HIV em idosos - O preconceito dos profissionais de saúde com a vida sexual dos idosos dificulta o diagnóstico do vírus HIV e compromete o tratamento daqueles que vivem com o vírus. “Por conta da idade avançada dos pacientes, estes profissionais não os consideram como pessoas sexualmente ativas”, constata a enfermeira Rúbia de Aguiar Alencar, que realizou uma pesquisa sobre o tema na Escola de Enfermagem (EE) da USP orientada pela professora Suely Itsuko Ciosak. Rúbia destaca que entre os entrevistados, a maioria tinha algo em comum: a solicitação para sorologia, ou seja, o pedido de exames para a confirmação da presença do vírus em seus organismos, não foi prioridade para os profissionais da equipe da Saúde da Família. Apesar de os idosos já apresentarem sinais e sintomas que sugeriam infecção pelo HIV, apenas após a realização do tratamento de outras doenças, mais comuns em pessoas com idade avançada, a suspeita do HIV foi considerada um possível diagnóstico. Para a enfermeira, a grande dificuldade está em compreender que a pessoa idosa também tem vida sexual. “O tema ainda está tão cercado de preconceitos e tabus que, muitas vezes, faz o profissional acreditar que estaria desrespeitando o idoso, no caso de perguntar sobre a sua vida sexual”. Rúbia aponta que os serviços de saúde devem construir, em conjunto com os idosos e seu real cotidiano, novas reflexões, novos planos de ação. “A maneira como a sociedade olha para o idoso precisa mudar, e no caso específico do combate ao vírus da aids, uma nova postura dos serviços e dos profissionais de saúde é essencial”. Para ela, as concepções de saúde do idoso devem ampliar seu horizonte sobre a sexualidade e, uma das maneiras mais eficazes de promoção de uma nova concepção, é a implantação de novos conteúdos de capacitação para os profissionais, a fim de quebrar tabus e estabelecer novos paradigmas.

CPI do Tráfico de Pessoas termina com proposta de punições mais rígidas - Falta de estatísticas, precariedade de programas de assistência e de apoio às vítimas e a necessidade de mudança na legislação estão entre as principais conclusões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas do Senado. O relatório final da comissão, elaborado pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA), foi aprovado hoje (19). O documento não responsabiliza, nem indicia ninguém, mas traz a minuta de um projeto de lei que torna mais rígida a legislação brasileira de combate ao tráfico humano. A proposta, que também vai ser apresentada como emenda na comissão especial que analisa mudanças no Código Penal, estabelece pena de prisão de quatro a dez anos para quem agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso. O relatório aponta que o número de inquéritos instaurados pela Polícia Federal, que tratam do tráfico internacional de pessoas com o fim de exploração sexual, é baixo. Em 2010, foram 74 inquéritos policiais; em 2009, 43. Nos últimos 20 anos, o relatório diz que foram registrados 867 inquéritos ligados a esse tipo de crime. Atualmente, o Código Penal só especifica como crime de tráfico de pessoas aquele praticado para fins de exploração sexual. Com base em dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), o relatório da CPI diz que o tráfico de pessoas é a terceira atividade mais lucrativa do crime organizado no mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas. Ainda segundo o organismo, cerca de 2,5 milhões de pessoas são vítimas em todo o mundo dessa modalidade de tráfico, que movimenta aproximadamente US$ 32 bilhões por ano. O Brasil é um dos cinco países com maior incidência desse tipo de crime.

Força de trabalho feminina cresceu 24% em uma década, aponta IBGE - O nível de ocupação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro apresentou um salto considerável na última década. Em 2000, 35,4% das mulheres tinham uma ocupação, número que aumentou para 43,9% em 2010, uma diferença de 24%. O desempenho foi sete vezes maior do que o masculino, que também cresceu no período, de 61,1% em 2000 para 63,3% em 2010: uma diferença de 3,5%. No tocante ao nível de ocupação na área rural, o Nordeste foi a única região que registrou decréscimo, saindo de 46,2% em 2000 para 45,2% em 2010. Os dados completos do Censo Demográfico 2010 podem ser acessados na página do IBGE na internet: www.ibge.gov.br.

Censo Demográfico 2010: Quase 1 milhão de crianças e adolescentes estavam fora da escola em 2010
Entre as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade, faixa etária correspondente ao ensino fundamental obrigatório, 3,3% estavam fora da escola em 2010. O dado faz parte da publicação Censo Demográfico 2010: Resultado da Amostra – Educação e Deslocamento, divulgada ontem (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da proporção ter diminuído de 5,5% em 2000 para 3,1% em 2010 (a comparação entre os dois censos é feita na faixa de 7 a 14 anos, já que a lei que amplia o ensino fundamental para nove anos é de 2006), a pesquisadora do IBGE Vandeli dos Santos Guerra lembra que o Brasil ainda tinha há dois anos 966 mil crianças e adolescentes de 6 a 14 anos fora da escola. “Na parte de 6 a 14 anos, você vê que nós ainda temos 1,3% de crianças que nunca frequentou a escola e 2% que já frequentaram, mas que saíram antes de terminar.” Na faixa correspondente ao ensino médio, de 15 a 17 anos, a evasão caiu de 22,6% para 16,7%, com diferença grande entre as áreas urbana (15,6%) e rural (21,7%). Além disso, os dados mostram que apenas 47,3% dos jovens estavam cursando o ensino médio, o que confirma a defasagem entre a idade e a série escolar nessa faixa etária. Segundo o IBGE, entre os jovens de 18 a 24 anos, 36,5% não completaram o ensino médio e não estavam estudando em 2010. Em 2000, o percentual chegava a 48%. O nível de abandono da escola nessa etapa é 21,2%. O IBGE alerta para os problemas sociais decorrentes da falta dessa etapa da educação, como a inserção precária no mercado de trabalho e o maior risco de exclusão social.

Censo Demográfico 2010: Acesso à escola reflete desigualdades sociais e regionais do país - As desigualdades regionais brasileiras ainda se refletem no acesso à escola. Enquanto a média nacional de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade fora da escola era 3,3% em 2010, na Região Norte o índice era 6,1%. Na faixa etária de 15 a 17 anos de idade, as regiões Norte e Sul tinham 18,7% de evasão escolar, acima da média nacional de 16,7%. Outro dado aponta que o nível de rendimento da família também tem influência na frequência escolar. Enquanto 5,2% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos com rendimento familiar per capita de até um quarto de salário mínimo não frequentavam escola em 2010, a proporção cai para 1,6% nas famílias com rendimento acima de 3 salários mínimos. Na faixa de 15 a 17 anos a taxa é 21,1% no nível de rendimento mais baixo e cai para 6,4% no nível mais alto. Quanto à rede de ensino, as escolas públicas atendem à maioria da população até o ensino médio e na pós-graduação, enquanto o ensino superior e cursos de especialização são feitos, em sua maioria, em instituições privadas. A rede pública de ensino atendia, em 2010, a 75,8% das matrículas em creches, 71,1% da pré-escola, 82,3% na alfabetização, 86,8% no ensino fundamental, 85,8% do ensino médio, 28,9% da graduação, 22,4% da especialização de nível superior, 52,7% do mestrado, 69,8% dos cursos de doutorado e 95,7% da alfabetização de jovens e adultos. Analisando o rendimento, os dados apontam que a frequência em cursos superiores e de pós-graduação está concentrada nas faixas mais altas de ganhos mensais. Nas classes de alfabetização, 27,9% das crianças vinham de famílias que ganhavam até um quarto de salário mínimo per capita, enquanto 47,1% dos estudantes de doutorado tinham renda domiciliar per capita acima de cinco salários mínimos.

Royalties devem ir para educação, diz Dilma - Diante da ameaça de o Congresso derrubar os vetos ao projeto de redistribuição dos royalties do petróleo, a presidente Dilma Rousseff aproveitou ontem a cerimônia de entrega de certificados do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em Palmas (TO), para dizer que é "importantíssimo" destinar recursos da exploração do petróleo para a área de educação. "Considero importantíssimo que todo o dinheiro que tivermos dos royalties, das participações especiais ou do Fundo Social, dos rendimentos do Fundo Social do pré-sal, tenham uma destinação prioritária para a educação", discursou a presidente, na solenidade que contou com a presença de cerca de 4 mil estudantes. "Porque nós precisamos ter creches, por isso que nós fazemos o programa das seis mil creches. Precisamos alfabetizar os brasileiros e as brasileiras na idade certa, até os oito anos." Considerado urna das vitrines da gestão Dilma, o Pronatec pretende beneficiar 8 milhões de pessoas até 2014. Segundo o Mi­nistério da Educação, cerca de 2,5 milhões de estudantes já foram matriculados em cursos téc­nicos (duração mínima de 1 ano) ou de formação inicial e continuada (duração mínima de 2 meses).

Regulamentação da profissão de médico é aprovada em comissão - O chamado "Ato Médico" foi aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado e segue para votação no plenário da Casa. Se aprovado, vai à sanção da presidente Dilma Rousseff. O texto define normas gerais para a profissão e define o que são ações privativas do médico, como indicação de internação e alta nos hospitais, diagnóstico de doenças e prescrição terapêutica. O projeto é apoiado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), mas vem sendo bombardeado de críticas por outras profissões da saúde, como a enfermagem e a psicologia. Isso porque elas consideram que, ao definir o que é privativo dos médicos -por exemplo, o diagnóstico-, o texto limitou os campos de ação das demais profissões. Deverá haver pelo menos uma mudança na rede pública com o projeto, explica Salomão Rodrigues, coordenador da comissão do "Ato Médico" no CFM. Ele diz que as equipes de saúde da família deverão, todas, ter médicos. "Mais de metade das equipes não tem médico, o que é um fator negativo. Como posso entender uma equipe que cuida da saúde de 5.000 pessoas não ter médico?" O texto deve ser votado em março de 2013. Para o Conselho Federal de Enfermagem, se for aprovado como está, haverá questionamentos quanto à sua constitucionalidade. Os senadores que relataram o projeto afirmaram que o texto não limita as demais profissões.

Internação compulsória é mantida  - Numa decisão inédita, a 3 a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a internação compulsória de um adolescente viciado em crack. O garoto havia sido recolhido por equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) e estava em tratamento. A Defensoria Pública questionou a internação obrigatória e entrou com pedido de habeas corpus. Foi o primeiro caso a chegar à segunda instância. Em sua decisão, o desembargador Paulo Rangel escreveu que o princípio de proteção à vida deve prevalecer sobre o direito à liberdade de locomoção. "Não há como se proteger a liberdade se a própria vida que a movimenta não está assegurada. O crack é sem dúvida um dos maiores e piores flagelos de nossa sociedade, retirando do indivíduo sua capacidade de se autodeterminar e, consequentemente, seu poder de escolha entre a vida saudável longe das drogas e a morte. O Estado tem o dever de agir em nome da proteção à vida das pessoas", escreveu. A internação compulsória de crianças foi instituída no Rio em maio do ano passado, depois de um acordo entre a SMAS e a Vara da Infância e Juventude, que autoriza as internações. Em visita ao Rio de Janeiro, o ministro também comentou a decisão da Justiça do Rio de manter internada uma usuária de crack. Segundo Padilha, uma lei federal já estabelece que internações compulsórias de dependentes químicos podem ocorrer em determinadas situações. "O fundamental é ajudar a cidade do Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde está do lado do prefeito Eduardo Paes para ampliarmos a rede de cuidado e atendimento à pessoa que é vítima da dependência química do crack", disse Padilha. Segundo o ministro, o decisivo no combate ao crack e da dependência química não é só cuidar ou internar os usuários, mas reconstruir o projeto de vida dessas pessoas. "Por isso, estamos apostando na ampliação dos consultórios nas ruas, em que os profissionais avaliam se a pessoa corre risco de vida, se ela precisa ou não ser submetida à internação", disse.

Norma obriga cartórios a celebrar casamento gay - Todos os cartórios do Estado de São Paulo terão de habilitar obrigatoriamente homossexuais para o casamento civil. O Diário Eletrônico da Justiça publicou (19) alterações nas Normas de Serviço da Corregedoria-Geral que aplicam ao casamento ou à conversão de união estável em casamento de pessoas do mesmo sexo as regras exigidas de heterossexuais. A medida entra em vigor em 60 dias. Os casais homossexuais não precisarão mais ter de registrar primeiramente a união estável para depois solicitar a conversão em casamento. Nem terão de recorrer à Justiça para garantir o casamento ou a conversão da união. Basta ir diretamente ao cartório de registro de pessoas naturais e solicitar a habilitação para o casamento. O vice-presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), Luis Carlos Vendramin Junior, diz que a entidade apoia a medida. "Desde o reconhecimento da união estável homoafetiva (no Supremo Tribunal Federal em maio de 2011), a Arpen defende o registro do casamento homossexual. Não precisa nem mudar a lei, porque o STF já disse que é inconstitucional negar a união", diz Vendramin.


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