NOVA DENÚNCIA O RETROCESSO À DITADURA Conselho Federal de Psicologia: A Casa de Vidro Conselho Federal de Psicologia, após cometer assédio moral, demite um dos funcionários que tentava dialogar com conselheiros e gestores, sobre truculências que ocorriam no local de trabalho. Demissão relembra a época da ditadura. Vários gestores sobem escadas e corredores e se reúnem na sala da gerente-geral para receber funcionário que é barrado na recepção. Temerosos por ações que pudessem denegrir a imagem do funcionário que denunciou o esquema, demais assessores o recebem na recepção e se colocam à disposição para participar da reunião que ocorreria. Ao considerar o grande cerco armado para realizar entrevista de desligamento e sem a figura de um psicólogo organizacional, grupo aguarda resposta. De forma truculenta, gerencia do CFP decide demitir por demitir o funcionário na recepção do CFP. Alegaram que se o funcionário queria testemunhas em reunião que aconteceria em sala fechada, não estaria preocupado com a exposição. Para piorar, após a demissão, conselheiro e assessor jurídico se reúnem com os demais assessores, que denunciam irregularidades no processo de desligamento do funcionário. Após este momento, em conversa com a gestora do setor e nova reunião, são informados que se não atenderem ao que foi deliberado, serão igualmente demitidos. Grupo de assessores seria punido por meio de resolução construída de forma unilateral. De forma pacífica, os funcionários reclamavam por melhores condições de trabalho, entre elas: construção de meios e espaços que melhorassem a comunicação interna e externa entre os setores da instituição, conselheiros e assessores, com objetivo de melhor atender a categoria de psicólogos, já que muitas demandas atrasam média de 05 meses; o fim do desvio e acúmulos funções dada aos assessores, como se fossem coordenadores; necessidade de trabalho interdisciplinar e multiprofissional efetivo; e maior autonomia e reconhecimento dos assessores da coordenadoria técnica do conselho, em sua maioria formada por psicólogos. Entre as denúncias, destacou-se o fato de que o CFP divulgava os nomes dos profissionais que compunham comissões ad hoc, dando a impressão de que eram os únicos autores de pareceres técnicos-científicos emitidos pela autarquia, atendendo aos interesses e vínculos partidários-políticos, negligenciando ainda a co-autoria do corpo técnico. Outros conselhos regionais de psicologia valorizam efetivamente a contribuição técnica dos seus funcionários, atendendo moldes científicos de publicação e autoria. Trazem para dentro dos seus conselhos a qualificação e valorização teórico-científica e social que esperam que a Psicologia alcance, na construção de políticas públicas, fiscalização e regulamentação da profissão. Tal medida não só enviesou o sentido da construção de resoluções, como contrariou lei federal nº 9610, que afirma que a autoria técnico-científica é inalienável, ainda que subvencionada pelo Estado. A ação, de forma paradoxal, também contraria as resoluções emitidas pelo próprio CFP, como no caso da 07/2003 e 03/2007, que afirma sobre a necessidade de assinatura técnica e incentiva a responsabilidade de qualquer documento produzido pelo psicólogo. Todos os pontos pleiteados pelos funcionários tinham o objetivo de melhorar a comunicação e o reconhecimento dos profissionais, vítimas de assédio moral no ambiente de trabalho. Por meio de critérios objetivos, queriam resolver assédio moral dado nas relações de trabalho. Conselheiros e gestores freqüentemente diziam que as produções dos assessores técnicos se tratavam apenas de esboços, minutas e/ou poderiam ser realizadas por qualquer pessoa, enquanto que em momentos oficiais elogiavam o corpo técnico de assessores e profissionais do CFP, marcando comunicação de duplo – vinculo termo técnico que deflagra sobre duplo sentido do que realmente se quer dizer, marcando relações disfuncionais de assédio. “Em todo o tempo, o profissional é desqualificado no ambiente de trabalho. Está sempre vivenciando a tensão e ameaça de ser demitido. Quando questionávamos sobre as irregularidades com bases legais, respondiam que as relações deveriam ser pautadas na confiança, afetividade e vínculo. E quando faltavam argumentos, recorriam ao edital de concurso e contratos de trabalho. Isto quando não diziam que tínhamos que recorrer a outros lugares para lutar pelos nossos direitos. Mas o CFP é uma autarquia pública e deveria estar voltada para o exercício de direitos humanos e civis desde os cuidados com o seu próprio corpo de profissionais. Porém, não é o que acontece. Como funcionário sempre me via devendo alguma coisa imposta pelo CFP. Além disto, nos fazem se sentir sem direitos quando nos tornamos funcionários. Somos literalmente assujeitados. Parei de ter dermatites emocionais, quando passei a retomar minha auto-estima, por vezes destruída. Enfim, acho imoral ter uma plenária composta por conselheiros que em sua maioria absoluta legitimam o assédio moral e demissões de funcionários nunca antes advertido” – Reclama Patrick Bomfim. Ex-representante estudantil, atualmente militante ativista de direitos humanos, o psicólogo é mestre em psicologia, com o tema psicologia, senso religioso e diversidade sexual. É um dos co-autores do Parecer de Apoio do Projeto Escola Sem Homofobia emitido pelo CFP. Obteve o primeiro lugar do seu concurso e mesmo assim foi desligado de forma indevida. Alega que várias vezes foi vitima de assédio moral nas relações de trabalho. Com provas e testemunhas, busca mobilizar várias pessoas e setores da sociedade, por acreditar que a denúncia irá proteger outras pessoas que estão sendo igualmente ou bem mais assediadas, já que até o momento as truculências não eram denunciadas, pois ocorriam às escuras. O caso é o terceiro de uma nova levada de denúncias. O CFP foi alvo de denúncias no ano de 2000. Veja mais: http://brasil.indymedia.org/ Saiba sobre como se configura as relações de assédio moral: Conheça a lei 9610/1998, sobre autoria: http://www.planalto.gov.br/ |
Notícias e comentários sobre combate,HIV AIDS TB. Novidades sobre temas referentes ao ativismo social e político, política, políticas públicas e ações de prevenção.Incrementando o Ativismo,e despertando solidariedade. Minha intenção é promover o debate em torno da prevenção. Criando formas de combate e troca de experiências entre familiares e pessoas vivendo ou convivendo com este tema.
Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"
Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.
Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.
QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.
Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.
Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.
Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.
Obrigado, desculpe o transtorno!
Nenhum comentário:
Postar um comentário