Depois de ocupar uma madeireira na Amazônia na última semana, para denunciar a ilegalidade e descontrole no setor, voei para Virgínia, nos Estados Unidos, um dos maiores países importadores de madeira amazônica brasileira.
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Olá ,
Depois de ocupar uma madeireira na Amazônia na última semana, para denunciar a ilegalidade e descontrole no setor, fui para Virgínia, nos Estados Unidos, um dos maiores países importadores de madeira amazônica brasileira. Hoje de manhã, estive com outros ativistas num bloqueio da sede da Lumber Liquidators, uma das maiores varejistas de madeira dos EUA. É para lá que está indo parte da madeira produzida ilegalmente aqui no nosso país.
A ação aconteceu no dia da reunião dos sócios da companhia, com todos os seus investidores e funcionários presentes. Nossos ativistas bloquearam as entradas da Lumber Liquidators e estenderam faixas para denunciar que a empresa não tem como garantir que a madeira que está comprando não venha da destruição da Amazônia. Ela pode estar financiando a devastação da floresta "lavada" com documentos oficiais e vendida como opção sustentável.
O Greenpeace quer saber que atitude a empresa vai tomar: se vai ficar do lado da floresta ou optar pela destruição. Enquanto isso, continuamos espalhando a campanha por outros países que estão comercializando madeira da Amazônia brasileira sem garantir sua legalidade. Essa semana, o assunto ganhou as ruas de países como a Itália, Israel e a França, onde ontem ativistas embargaram simbolicamente um carregamento de madeira da Amazônia com indícios de ilegalidade.
Você pode nos ajudar a dar um ponto final nesses crimes ambientais. Mande uma mensagem à presidenta Dilma e aos candidatos à Presidência da República para que se posicionem sobre o tema e apresentem compromissos e soluções para o problema.
Com a sua ajuda podemos continuar denunciando as ilegalidades e o descontrole do setor madeireiro na Amazônia. Junte-se a nós.
Marina Lacôrte
Campanha da Amazônia
Greenpeace Brasil
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