CLIPPING Saúde, Sexualidade & Afins
28/Maio/2014
Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna
Dia 28 de maio é comemorado o “Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna” e, para isso, é importante lembrar que no planejamento familiar, um conjunto de ações que auxiliam as pessoas que pretendem ter filhos e também para àqueles que preferem adiar ou mesmo cessar o crescimento da família, o máximo de informações é essencial para monitorar em casa a opção de ter ou não filhos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 120 milhões de mulheres no mundo desejam evitar a gravidez. Apesar disso, nem elas nem seus parceiros usam métodos contraceptivos. Óbitos nas mulheres por hipertensão na gravidez, infecção puerperal, complicações no trabalho de parto, abortos e hemorragias são na maioria dos casos relacionados à função reprodutiva, apesar de serem facilmente previsíveis através de adequada assistência ao ciclo gravídico-puerperal, em todas as suas etapas: pré-natal, parto e puerpério – fase pós-parto.
“Prevenir a gravidez indesejada, escolher o intervalo entre as gestações e evitar gestações de alto risco, são fatores que o planejamento familiar proporciona ao casal, resultando uma melhor qualidade de vida. Além dos contraceptivos mais comuns como: camisinha feminina e masculina, pílula anticoncepcional, entre outros, existe no mercado um monitoramento, de fácil manuseio e acesso, que proporciona a mulher saber o período fértil, com aproximadamente 99% de precisão , ou seja, o melhor momento para a fecundação.
Senado debate humanização do parto
Senado Federal
Por ocasião do Dia Internacional de Ação pela Saúde das Mulheres e do Dia Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil, comemorados em 28 de maio, as comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Assuntos Sociais (CAS) promoverão um debate conjunto a respeito da humanização do parto no Brasil.
A reunião prevista para hoje (28), deve contar com a presença de Ideli Salvatti, ministra da Secretaria de Direitos Humanos e de Vera Soares, secretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
O tema vem despertando interesse graças aos altos índices de cesarianas realizadas em todo o Brasil, além das denúncias de violência obstétrica recebidas pelas senadoras durante o funcionamento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra as Mulheres, em 2012 e 2013.
Um caso em especial foi destacado quando a CAS aprovou o requerimento da senadora Ana Rita (PT-ES) para a realização da audiência: o de uma jovem no Rio Grande do Sul obrigada, por mandado judicial, a fazer cesariana, mesmo com a diretriz do Ministério da Saúde para a realização de partos humanizados.
O Senado já aprovou, em 2013, o PLS 8/2013, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer condições para a realização de partos humanizados em seus estabelecimentos. Pelo texto, o SUS deverá obedecer às orientações técnicas para que ocorra o parto humanizado e permitir a presença de um acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. A matéria aguarda análise da Câmara dos Deputados.
Legalização do aborto é negada
Correio Braziliense
Brasília. O perfil da presidente Dilma Rousseff na rede social Facebook e o site do Partido dos Trabalhadores (PT) negaram ontem boatos de que o aborto teria sido legalizado no Brasil. Os rumores surgiram em uma coluna política publicada em diversos jornais e sites nacionais, incluindo um portal cearense.
A falsa informação originou-se a partir de uma interpretação da Portaria 415 da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), ligada ao Ministério da Saúde, que oficializa regras para interrupção da gestação, nos casos já previstos em lei. Com a "viralização" do boato, em redes sociais pela internet, o Palácio do Planalto decidiu lançar uma campanha de esclarecimento também na web, sobre as mudanças trazidas com a Portaria e também para negar a legalidade da prática do aborto. De acordo com a nota divulgada na fanpage da presidente Dilma, "a Lei 12.845, de 2013, que está sendo citada, estabelece as regras para o atendimento às vítimas de violência sexual. Prevê a 'profilaxia da gravidez', ou seja, o uso da chamada 'pílula do dia seguinte'. A prática já é prevista pelo Ministério da Saúde e evita que muitas mulheres morram ao se submeterem a abortos clandestinos. O aborto continua ilegal no Brasil".
Já a homepage do PT destacou que "os abortos só serão autorizados em casos de estupro, anencefalia do feto ou risco de vida para a mãe", e acrescenta que "para todos esses casos há a necessidade da autorização da mãe, acompanhamento médico, registro da paciente e a descrição dos códigos de Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID)".
Papa afirma que celibato de padres pode mudar
Reuters
Papa Francisco afirmou que "o celibato dos padres não é um dogma" da Igreja, ao comentar a ordenação de homens casados defendida por certos setores católicos; ele lembrou que "há padres casados na Igreja, e citou, entre outros, os sacerdotes Anglicanos, os coptas católicos e certos padres das Igrejas orientais;mas afirmou que celibato é "um dom para a Igreja"
Cidade do Vaticano (AFP) - O Papa Francisco afirmou que "o celibato dos padres não é um dogma" da Igreja, ao comentar a ordenação de homens casados defendida por certos setores católicos.
Em entrevista coletiva no avião que o levou de Israel para Roma, nesta segunda-feira, Francisco lembrou que "há padres casados na Igreja, e citou, entre outros, os sacerdotes Anglicanos, os coptas católicos e certos padres das Igrejas orientais. Mas o Papa estimou que o celibato dos sacerdotes é "um dom para a Igreja".
Ao afirmar que o celibato dos padres "não é um dogma para a Igreja", o Papa Francisco abre uma porta para a discussão do tema.
A Igreja - especialmente Bento XVI - já havia admitido que o celibato não é um dogma, como deve ser a fé na ressurreição de Cristo.
Uma sugestão frequente na Igreja é a ordenação de "viri probati", homens casados - geralmente aposentados - e muito comprometidos com o trabalho pastoral. Mas nunca se contemplou que sacerdotes ordenados possam receber autorização canônica para contrair matrimônio.
ONG reforça campanha contra hepatite C nas cidades-sede da Copa
Ag. de Noticias Aids
A ONG C Tem Que Saber C Tem Que Curar, associação de pacientes com hepatite C, lançou a campanha "Hepatite C tem cura. Seja um campeão. Vença esse jogo", com objetivo de conscientizar turistas e brasileiros, durante a Copa do Mundo, sobre os riscos da doença, as formas de contágio e como diagnosticá-la precocemente. Serão distribuídas 3,6 milhões de cartilhas informativas, em português e inglês, nas 12 cidades-sede da Copa, durante o Campeonato Mundial. O material estará disponível em hotéis, pontos de táxi, restaurantes e aeroportos.
A campanha tem como objetivo orientar sobre a realização do teste específico, para evitar novas infecções, e levar muita gente à detecção precoce da doença. A hepatite C é uma doença silenciosa que atinge, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 150 milhões de pessoas no mundo, com 500 mil óbitos ao ano, sendo cerca de 3 milhões no Brasil.
Dados da C Tem Que Saber C Tem Que Curar mostram que a cada 50 brasileiros um tem hepatite C e 95% não sabem, pela ausência de sintomas. A disseminação da hepatite C é cinco vezes maior do que o número dos infectados pela aids, doença que atinge cerca de 630 mil brasileiros e 33,5 milhões de pessoas em todo mundo.
A hepatite C é causada por um vírus que ataca o fígado de forma lenta, sem sintomas físicos para o portador. O vírus pode ocasionar, na maioria das vezes, cirrose e câncer hepático. A evolução do dano hepático é diferente para cada indivíduo – alguns podem levar até 20 anos para manifestar a doença.
A hepatite C é transmitida pelo sangue contaminado. Transfusões e o compartilhamento de seringas e agulhas de injeção foram responsáveis pela maioria das infecções da doença até 1993. Por isso, os riscos são maiores para aqueles que têm mais de 45 anos. Atualmente, com o uso de materiais descartáveis na medicina, os maiores fatores de risco são o compartilhamento de utensílios para o consumo de drogas injetáveis ou aspiradas, que representam dois terços das novas infecções, e acidentes com instrumentos perfuro-cortantes, como os utilizados pela manicure, barbeiros e dentistas.
Não há comprovações de contágio por fluidos corporais, como saliva, suor, sêmen e leite materno. Já a transmissão via sexual, apesar de rara, é possível em casos de ferimentos nos órgãos genitais.
Na ausência de uma vacina contra a hepatite C, o melhor é optar pela prevenção, evitando, principalmente, o contato com sangue contaminado. Por isso, a importância dessa campanha na informação. De qualquer forma, é fundamental detectar os milhões de infectados já existentes e evitar que a doença evolua para danos irreversíveis à saúde.
A Hepatite C pode ser detectada por um exame de sangue chamado Anti-HCV, realizado gratuitamente em alguns hospitais da rede pública. É uma obrigação do município realizar gratuitamente o teste. A hepatite C tem tratamento e a cura é possível para a maioria dos infectados. Quando detectada precocemente, a chance é maior. O tratamento é gratuito e o medicamento para controle e cura é disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Entre as características dos grupos de maior risco, estão: indivíduos que receberam transfusão de sangue, algum transplante de órgão ou fizeram uso de fatores sanguíneos antes de 1993; usuários de drogas injetáveis; doentes renais em hemodiálise; pessoas que apresentem resultados de transaminases anormais ou evidência de dano hepático; hemofílicos; profissionais da área da saúde, após acidente biológico ou exposição com sangue contaminado; filhos de mulheres contaminadas com hepatite C; contaminados pelo vírus da aids.
Fonte: Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais
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