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'O que tinha que ser roubado já foi', diz texto publicado por Joana Havelange
Diretora do COL compartilha mensagem nas redes sociais e causa polêmica
Jornal do Brasil 28/05/2014
Um texto contra os protestos na Copa do Mundo, que tem circulado nas redes sociais, foi compartilhado pela filha do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e neta do ex-presidente da Fifa, João Havelange, Joana Havelange. Joana também é diretora do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL). O que surpreende é que o texto compartilhado por Joana afirma: "o que tinha que ser gasto, roubado, já foi. Se fosse para protestar, que tivesse sido feito antes."
Veja na íntegra o texto compartilhado por Joana Havelange:
Texto compartilhado por Joana Havelange
“Não apoio, não compartilho e não vestirei preto em dia nenhum de jogo do Mundial. Quero que a Copa aconteça da melhor forma. Não vou torcer contra, até porque o que tinha que ser gasto, roubado, já foi. Se fosse para protestar, que tivesse sido feito antes. Eu quero mais é que quem chegue de fora, veja um Brasil que sabe receber, que sabe ser gentil. Quero que quem chegue, queira voltar. Quero ver um Brasil lindo. Meu protesto contra a Copa será nas eleições. Outra coisa, destruir o que temos hoje, não mudará o que será feito amanhã”.
Se a diretora do Comitê Organizador Local da Copa compartilha um texto com este conteúdo - o que indica que ela corrobora com o que foi escrito - é preciso que se entre imediatamente com uma ação popular contra os organizadores da competição, e que esta ação tenha Joana como testemunha. É preciso dizer como, quanto e onde o Brasil foi roubado.
Agora, não é mais o caso de a Copa ser questionada. É o caso de a Copa não ser realizada enquanto este escândalo não for apurado. Não se questiona a reação de Joana Havelange enquanto cidadã brasileira, mas se o Brasil foi roubado, que isso não fique impune.
Com um texto como este compartilhado por um membro do Comitê Organizador Local da competição, quem pode agora acreditar na credibilidade da Copa? Quem pode acreditar nos resultados das partidas? Se há uma quadrilha organizada agindo, a competição como um todo passa a ser questionada, dos dirigentes aos árbitros em campo.
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