CLIPPING Saúde, Sexualidade & Afins
26/Maio/2014
Unesco lança guia sobre sexo para educadores
Folha de SP
Cartilha inclui temas como união homoafetiva e diferenças de gênero
Material inclui crianças a partir dos 5 anos; no Brasil, temática costuma ser abordada no ensino médio
A Unesco (braço das Nações Unidas) acaba de lançar um guia para os professores brasileiros sobre como abordar a temática da educação sexual com seus alunos.
O documento, com foco em crianças e jovens de 5 a 18 anos, vai além do uso da camisinha: fala do respeito à diversidade das famílias, orientação sexual e de gênero e dos direitos à proteção do corpo.
Com a cartilha, a entidade apresenta uma posição que contrasta com os recuos políticos do governo federal na área, ocorridos sempre após a pressão de religiosos.
Em 2011, a presidente Dilma Rousseff vetou o chamado "kit gay", material anti-homofobia que seria distribuído pelo Ministério da Educação à rede pública de ensino.
Dois anos depois, o Ministério da Saúde suspendeu a distribuição de histórias em quadrinho sobre educação sexual, anunciadas em 2010 em parceria com a Unesco.
Paralelamente, a bancada religiosa também vem obtendo vitória no Congresso com o texto do PNE (Plano Nacional de Educação), que não faz menção à promoção da igualdade de gênero entre as desigualdades a serem abordadas em aula. O PNE depende de votação na Câmara.
O guia lançado pela Unesco há uma semana foi adaptado para o Brasil de diretrizes internacionais de 2009 --a versão nacional contou com debates entre professores e técnicos de saúde.
Para alunos de 5 a 8 anos, é possível trabalhar com o conceito de que há diferentes tipos de famílias e que todas devem ser reconhecidas.
Entre 9 e 12 anos, detalha-se tipos de família: nuclear, homoafetiva, com madrastas e padrastos, entre outras.
Para Mariana Braga, oficial da Unesco, a inovação está em tratar o tema com crianças pequenas. "O Estado brasileiro não está unificado nessa proposta, a maioria acredita que é preciso trabalhar com isso no ensino médio."
Para Toni Reis, secretário da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), o tema é abordado de forma conservadora no país.
"A sexualidade ainda é tratada como fonte de problemas. Se não se proteger, engravida'. Não é uma educação sexual libertadora."
Procurados, os ministérios da Educação e da Saúde não se manifestaram. Em 2011, ao barrar o "kit gay", Dilma alegou que não é papel do governo interferir na vida privada das pessoas e que o material não era uma "defesa de práticas não homofóbicas".
Já em 2013, o então ministro Alexandre Padilha (Saúde) afirmou que os quadrinhos, feitos na gestão anterior da pasta, seriam reavaliados por sua equipe.
Depressão é principal doença da adolescência
Extra
"Fico muito triste de repente. Para aliviar essa tristeza, cortava a pele, me queimava, me mordia. Fiz isso várias vezes". O relato é de uma jovem de 16 anos, a caçula da família. Ela vive uma rotina difícil, com pai alcoólatra, além de mãe e irmã mais velha dependentes de drogas. No colégio, a delicada situação familiar serve de motivo para o bullying, o que a levou a se isolar na biblioteca durante o recreio. Diz não ter amigos. Passa o intervalo lendo, gosta de romances como os de John Green, mas não consegue se concentrar, e seu rendimento escolar caiu.
O psiquiatra que a atende na Santa Casa de Misericórdia do Rio, Gabriel Landsberg, conta que ela sofre de depressão e ansiedade. Embora seu ambiente desestruturado colabore, as crises depressivas são comuns nesta fase. Um novo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que esta é a principal causa de doença entre jovens de 10 a 19 anos. O tratamento precoce é a melhor forma de prevenir problemas graves no futuro, não apenas de adolescente, mas de adultos, e por isso foi tema de mais uma edição da série Encontros O GLOBO Saúde e Bem-Estar, na Casa do Saber O GLOBO.
- A automutilação não ocorreu para chamar atenção nem foi, de fato, uma tentativa de suicídio. É que a dor física era mais suportável do que a emocional - explica Landsberg ao falar sobre a menina. - Há muitos adolescentes sem diagnóstico porque não pedem ajuda. Os pais acham que os sinais são típicos da idade.
Uma dor que permanece oculta
Isolamento, irritabilidade, rebeldia, melancolia. Características consideradas típicas da adolescência podem ser indícios de uma depressão. A psicanalista Sara Kislanov, palestrante dos Encontros, acrescenta que o jovem passa por modificações hormonais, está em busca de uma identidade e tem a perda de idealizações, por exemplo do corpo ideal, que podem se transformar em conflitos mais sérios.
- É um momento muito sofrido, de muitas perdas, que provavelmente contribui para o aumento do índice de depressão - afirma.
Há pouco mais de um ano, Vinícius Brandão teve a doença. Mudou-se de cidade, ficou desempregado, tinha saudade da vida anterior. Sentia-se sozinho e isolava-se cada vez mais. Conseguiu sair desse ciclo vicioso com a ajuda médica.
- Na terapia acabei descobrindo que tive depressão desde bem novo. Era tímido, gordinho, me sentia excluído, sofria muito bullying - comenta o jovem, que hoje planeja realizar um documentário sobre a doença. - Descobri que há muita desinformação sobre o tema, muitos acham que é uma frescura.
Chefe da psiquiatria infantil da Santa Casa, Fábio Barbirato destaca que 12% dos jovens de 12 a 18 anos sofrem de depressão, enquanto esse índice não chega a 10% entre adultos. Além disso, 77% dos adultos com depressão tinham histórico de sintomas também na infância ou adolescência.
- Há riscos graves de uma depressão não tratada, entre eles, evasão escolar, abuso de álcool e até suicídio, a terceira maior causa de morte entre adolescentes - exemplificou o psiquiatra que está reestruturando o ambulatório da Santa Casa para receber até 80 crianças e jovens com depressão. - A doença pode ser grave, mas às vezes é vista como um mal menor.
No Brasil, 21% dos jovens entre14 e 25 anos têm sintomas indicativos de depressão. Entre as mulheres, a proporção é de 28%, segundo dados do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
- Notamos ainda que o álcool estava relacionado ou ocorria ao mesmo tempo em que o jovem contava que se sentia deprimido ou pensava em atos suicidas - ressalta Ilana Pinsky, professora da Unifesp e uma das coordenadoras do estudo, que ainda explica: - O álcool é um depressor do sistema nervoso central, além de estimular atos impulsivos.
Além do abuso do álcool, outro fator que preocupa quando o tema é depressão ou ansiedade é o uso de medicamentos. Não à toa, a FDA (agência de remédios nos EUA) e o Instituto de Saúde Mental do país pedem maior cuidado na prescrição de adolescentes. Na verdade, o alerta deve ser geral, defendem especialistas. O uso de antidepressivos e ansiolíticos é recomendado para casos específicos e pode causar dependência. Mesmo assim, uma legião de pessoas parece não se importar com os riscos.
Medicamento para quem precisa
Para se ter uma ideia, na comparação entre abril de 2010 e abril de 2014, a venda do popular ansiolítico Rivotril cresceu 25% (de 40,3 mil unidades para 50,3 mil), segundo levantamento feito pelo IMS Health a pedido do GLOBO. Isso torna o país o segundo maior consumidor desse medicamento no mundo. Além disso, a venda de antidepressivos cresceu 7% na comparação entre abril deste ano e de 2013; e atingiu o montante de R$ 2,2 bilhões só em abril passado.
- O tratamento da depressão não se restringe à prescrição de remédios. Eles têm efeitos colaterais sérios, e digo sempre que a cura não pode ser pior que a doença - afirmou o psiquiatra Marco Antonio Alves Brasil, palestrante dos Encontros.
O psiquiatra, assim como Ilana Pinsky, admite que há casos em que os remédios de fato ajudam. É o que também busca lembrar Karen Terahata, de 38 anos, diagnosticada com depressão e síndrome do pânico. Ela hoje mantém o blog "Sem Transtorno" para esclarecer "pontos negros" sobre essas doenças. E o uso de medicamentos é um dos principais:
- Um dos meus objetivos com o blog é quebrar preconceitos, entre eles o da medicação. Claro que nem todos devem usá-la, mas eu mesma resistia ao uso pelos medos criados na sociedade: de que causam dependência, são a falsa pílula da felicidade, e por aí vai. Hoje tenho uma qualidade de vida que não tinha.
Sobe valor pago a hospitais por aborto legal
Zero Hora
SUS pagará R$ 443 pelo procedimento, ante os cerca de R$ 170 atuais; forma de registrar os casos também muda
Mudanças constam em portaria do Ministério da Saúde; PSC diz em nota que irá à Justiça contra o governo
Em portaria publicada quinta-feira (22), o Ministério da Saúde modificou a forma de registrar os casos de aborto legal realizados na rede pública. A pasta também aumentou o valor pago pelo procedimento.
O aborto legal é realizado pelo SUS em casos de estupro, de risco à vida da mãe e de fetos anencéfalos. Não houve alteração nessa definição ou na lista de serviços de saúde credenciados.
Com a alteração, a intervenção passa a ser registrada em categoria própria (interrupção da gestação ou antecipação do parto).
Até então, os registros entravam em uma categoria mais ampla, de curetagem (método usado também em outras situações, além do abortamento).
Assim, afirma a Saúde, o país terá registros mais precisos sobre o número de abortos legais realizados.
A outra mudança é no valor coberto pelo SUS, que passou de cerca de R$ 170 pagos pela curetagem para R$ 443 pelo procedimento do aborto.
Para Télia Negrão, diretora da Rede Feminista de Saúde, o aumento no valor de cobertura deverá derrubar uma das barreiras alegadas pelos hospitais para não realizar o aborto legal: a de que o recurso era insuficiente para cobrir o procedimento.
"A portaria assegura que todos os procedimentos serão cobertos. É uma barreira a menos", diz ela.
REAÇÃO
Na sexta-feira (23), o PSC (Partido Social Cristão) informou que apresentará uma ação judicial contra o governo devido à portaria, que vê como a "oficialização do aborto no Brasil".
"Este governo não apenas desdenha das necessidades da população, como saúde, educação, transportes e segurança pública, como avança sobre princípios elementares da existência humana", diz nota do partido.
"A portaria assegura que todos os procedimentos serão cobertos. É uma barreira a menos" - Télia Negrão -Diretora da Rede Feminista de Saúde
Você tem sede de quê? (Jairo Bouer)
Na última semana em Genebra, durante a Assembleia Mundial da Saúde, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, defendeu uma maior regulamentação das propagandas de cerveja aqui no Brasil. A informação é do correspondente do Estado Jamil Chade. Mas será que essa intenção tem chance de se concretizar, vencer as resistências no Congresso e da indústria de bebida e conseguir sair do campo das muitas promessas feitas em conferências internacionais?
A atual lei restringe apenas a publicidade de bebidas com teor alcoólico mais alto (destilados, vinho) nas primeiras horas da noite. Assim, as cervejas e as bebidas "ice", justamente duas das categorias que têm forte apelo junto ao público jovem, escapam da regulamentação e podem ser exibidas antes das 21 horas.
Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) duas semanas atrás, já comentados nesta coluna no último domingo, mostram que ocorreram mais de 3,3 milhões de mortes no mundo em 2012 por causa do álcool (mais que as mortes por aids, violência e tuberculose juntas). Os números mostram que o consumo per capita de bebida no Brasil é um dos mais elevados do mundo.com quase 9 litros/ ano entre os maiores de 15 anos. A média mundial é de pouco mais de 6 litros/ ano. O relatório também mostrou que, enquanto na população adulta cerca de 7,5% fazem consumo abusivo esporadicamente, na população jovem esse índice alcança quase 12%.
Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgada há duas semanas, durante o Seminário Internacional de Álcool e Violência, e publicada no Estado, mostra outro fenômeno preocupante: quase 90% das atléticas das universidades públicas e particulares de São Paulo têm algum tipo de parceria formal com a indústria de bebida para compra de cerveja por preço diferenciado, patrocínio a eventos e prêmios por desempenho nas vendas. O trabalho foi feito entre setembro de 2013 e maio de 2014.
A pesquisa mostrou ainda que metade dos universitários nunca pensou nos riscos do consumo de álcool. Já a outra metade experimentou situações de risco após exagerar na bebida, como dirigir brigar ou fazer sexo sem proteção.
E claro que hoje existe um apelo muito forte da bebida no público jovem. Para eles, festa com bebida em abundância e barata é sinônimo de diversão garantida. "Beber até cair" ou "ficar bem bêbado" são motivações difíceis de serem quebradas nesse universo. Pior, quanto mais cedo se inicia esse padrão de abuso, maiores as chances de o jovem ou o adulto vir a enfrentar um problema de dependência.
Propostas? Que tal uma discussão mais estruturada na escola sobre consumo responsável de álcool feita desde o ensino fundamental, de forma sistemática, seriada e adaptada à fase de vida do aluno. Depois, como pensar em projetos de recepção aos calouros nas universidades que discutam o tema dos impactos e riscos do uso nocivo de bebida já na primeira semana de aula? Para completar, que tal programas de identificação e suporte para quem enfrenta problemas de consumo nocivo (em tomo de 10% dos jovens que bebem) ? Que tal ampliar o debate sobre regulamentação de propaganda de cerveja e outras bebidas de baixo teor alcoólico de forma efetiva na televisão, rádio e internet? E a maior fiscalização sobre estabelecimentos que vendem ou permitem que o jovem beba em suas dependências? Que tal reavaliar o papel da indústria de bebida em eventos universitários esportivos ou culturais?
Talvez, dessa forma, com medidas que tenham foco em educação, prevenção e regulamentação de publicidade, se consiga reduzir o apelo e o impacto que a bebida tem com o jovem. Funcionou com o cigarro, que teve seu consumo reduzido nas diversas camadas da população, até mesmo entre os adolescentes. Será que, apesar das peculiaridades sociais e culturais, não poderia funcionar com o álcool também?
Dia Internacional da Tireoide alerta sobre importância de diagnóstico precoce.
Correio Braziliense
O diagnóstico rápido de problemas na glândula tireoide melhora a qualidade de vida e evita complicações no estado de saúde, alertou o diretor da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Coura Filho, ontem, no Dia Internacional da Tireoide (25). A glândula fica na parte da frente do pescoço e é responsável por sintetizar hormônios que regulam o organismo.
De acordo com George Filho, uma série de sinais e sintomas indicam que a tireoide não está funcionando bem, com reflexos em órgãos como coração, intestino e rins. No caso do hipertireoidismo, há perda de peso, palpitações e inchaço no olho. Já no hipotireoidismo, a pessoa sente sono excessivo, retém líquido, tem unhas e cabelos quebradiços e memória fraca.
O diretor da Sociedade de Medicina Nuclear alerta também para o surgimento de nódulos na garganta, que podem indicar a ocorrência de um câncer de tireoide. "O paciente tem que estar atento", disse. "Identificando que o seu organismo não se encontra da forma habitual, ou nódulos na garganta, procure um médico e inicie uma investigação", recomendou.
O diagnóstico e o tratamento das complicações da tireoide, que podem exigir a retirada da glândula, estão disponíveis no Sistema Único de Saúde, mas George avalia que é necessário aumentar a capacidade de atendimento público. "Muitas vezes, a oferta de exames e o acesso a consultas é menor que a demanda e isso pode atrasar o diagnóstico e prejudicar as pessoas".
Para identificar a doença, são solicitados exames de sangue, por exemplo, para verificar os níveis dos hormônios, ultra-som e cintilografia. O tratamento varia caso a caso.
O especialista esclarece que hábitos saudáveis, sem álcool e cigarros, além de uma ingestão suficiente de iodo, podem diminuir a incidência das complicações da tireoide.
Toffoli defende melhor internação no SUS mediante pagamento
Agência Brasil
Supremo Tribunal Federal (STF) vai tratar da possibilidade de haver melhoria no tipo de acomodação do paciente e a contratação de profissional de sua preferência mediante o pagamento da respectiva diferença; para o ministro Dias Toffoli, do STF, esse tipo de internação, se permitida, faria com que “pessoas com menos posses fossem para um sistema mais precário e pessoas com mais posses, mesmo se utilizando do SUS, tivessem acesso a um serviço melhor de saúde”
O Supremo Tribunal Federal (STF) promove hoje (26), às 14h, audiência pública sobre internações hospitalares pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A discussão vai tratar da possibilidade de, em uma internação pelo SUS, haver melhoria no tipo de acomodação do paciente e a contratação de profissional de sua preferência mediante o pagamento da respectiva diferença.
De acordo com declaração do ministro Dias Toffoli, do STF, ao site do tribunal, esse tipo de internação, se permitida, faria com que “pessoas com menos posses fossem para um sistema mais precário e pessoas com mais posses, mesmo se utilizando do SUS, tivessem acesso a um serviço melhor de saúde”. A questão levantada é se esse tipo de internação fere algum princípio constitucional que confere ao SUS oportunidade de acesso igual a todos.
A discussão foi motivada por um recurso do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul contra a Justiça Federal da 4ª Região, que negou à entidade a possibilidade de estabelecer essa prática. Toffoli é o relator do processo. Durante a audiência, serão ouvidos 14 expositores, entre eles o ministro da Saúde, Arthur Chioro, falando em nome da União.
Entidades representativas de usuários, entidades hospitalares e conselhos de Estado também vão se manifestar na audiência, entre elas a Procuradoria-Geral da República, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Aosite do STF, Toffoli destacou ainda que a audiência pública é importante porque “para a deliberação jurídica, é necessário ter a compreensão da realidade fática que está ocorrendo no mundo real e não só no mundo das normas ou da Constituição Federal”.
Briga contra o campeão (Ricardo Boechat)
Faltando dez meses para o término da patente do Cialis é grande a movimentação de laboratórios interessados em fabricar um genérico feito à base da tadalafila. Algumas empresas já estão com pedidos de registros prontos para submeter à Anvisa. Eis o tamanho do negócio: o Cialis, lançado pela Eli Lilly no Brasil em 2003, lidera (22%) o mercado de produtos para a disfunção erétil, da ordem de R$ 1,2 bilhão por ano.
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