Especial:
Dissemine WikiLeaks. Seu futuro está em jogo.
- Por que o mundo precisa do WikiLeaks
Asssista entrevista com o criador Julian Assange.
Chico Villela
O que está em jogo é a liberdade de expressão na Internet.
- O 1º preso político global da internet e a Intifada eletrônica
Idelber Avelar - Julian Assange é o primeiro geek caçado globalmente: pela superpotência militar, por seus estados satélite e pelas principais polícias do mundo. É um australiano cuja atividade na internet catupultou-o de volta à vida real com outra cidadania, a de uma espécie de palestino sem passaporte ou entrada em nenhum lugar.
- Piratas vingadores e espiões em diligência
O caso WikiLeaks tem uma dupla leitura. Por um lado, revela-se um escândalo aparente, um escândalo que só escandaliza por causa da hipocrisia que rege as relações entre os Estados, os cidadãos e a Comunicação Social. Por outro, anuncia profundas alterações a nível internacional e prefigura um futuro dominado pela recessão.
Umberto Eco - A WikiLeaks cunhou um novo tipo do jornalismo: o jornalismo científico. Trabalhamos com outros serviços informativos para trazer as notícias às pessoas, mas também para provar que é verdade. Por Julian Assange, publicado no The Australian. Em 1958 o jovem Rupert Murdoch, então proprietário e editor de The News de Adelaide, escreveu: “na corrida entre segredo e verdade, parece inevitável que a verdade ganhe sempre”.
- Uma revolução começou — e será digitalizada
Umberto Eco - A diplomacia sempre incluiu jantares com as elites dominantes, acertos de bastidores e encontros clandestinos. Agora, na era digital, os relatos de todas estas festas e diálogos aristocráticos pode ser reunido numa enorme base de dados. Uma vez recolhidos em formato digital, é muito fácil compartilhá-los.
- O que a mídia ainda não viu em WikiLeaks
[Por David Brook] Começo por sugerir que políticos e jornalistas a pedir a cabeça de Julian Assange numa bandeja são como brincadeira de criança para ele. Enquanto todos os olhos rastreiam o misterioso albino internacional, a infraestrutura humana e física de um movimento muito maior e mais amplo, mais difuso, continua a crescer e a consolidar-se bem longe dos holofotes. Se Assange for assassinado amanhã, se todos os servidores de WikiLeaks forem desligados por algumas horas, ou dias, ou para sempre, nada de fundamental de fato mudará.
- EUA e a “Estratégia dos 5 Pilares”, do Mossad, para o Irã
[Por Farhang Jahanpour] O mais alarmante, no pacote de arquivos recentemente vazados por WikiLeaks, é o quanto os políticos norte-americanos e seus aliados israelenses vivem obcecados com o Irã. Ninguém fala das colônias israelenses na Cisjordânia, na invasão israelense ao Líbano, dos crimes de guerra em Gaza, do ataque à Flotilha da Paz, do arsenal de centenas de ogivas atômicas que se acumulam em Israel. Todos só falam sobre e pensam em e preocupam-se com o enriquecimento de urânio no Irã. É como se o único problema fosse decidir quem – Israel ou os EUA – atacará primeiro o Irã.
- Wikileaks e os arquivos secretos da guerra afegã
[Antonio Martins] Como uma ferramenta colaborativa da internet revelou o desastre militar que Washington tenta ocultar — e está perturbando poderes econômicos e políticos, ao tornar públicos seus segredos.
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