Polêmica exposição contra aborto e em favor da vida chega a Teresina
23/09/2010
Já se encontra em Teresina a polêmica “Expovida- Exposição em favor da vida – Contra o aborto”. A mostra que ficará instalada no shopping Riverside até o dia 15 de outubro. A exposição já passou pelas cidades de Fortaleza, Maceió, Natal, João Pessoa, Boa Vista e Manaus e causou bastante comoção entre os populares, devido às cenas chocantes exibidas em vídeo transmitido dentro em uma câmara fechada, que possui um orifício localizado a 1,50 metros acima do solo. O local do orifício foi estrategicamente escolhido para evitar a curiosidade das crianças.
A exposição terá uma pessoa habilitada a esclarecer os visitantes sobre as técnicas utilizadas no aborto delituoso e suas conseqüências físicas, legais e psicológicas para quem o pratica. “A intenção é esclarecer para a população que todos têm o direito de viver, além de conscientizar as pessoas que existem conseqüências negativas para quem pratica o ato”, observou Eduardo Girão, um dos organizadores da Expovida.
A Expovida é composta por dois módulos em um mesmo ambiente, formados por 9 painéis de dupla face. No módulo "QUEREMOS VIDA EM ABUNDÂNCIA" são expostos os painéis, fotos e vídeo do desenvolvimento embrionário. Já no módulo "QUEM DESEJA A MORTE?" são expostos documentos, painéis, fotos de abortos praticados delituosamente, amostras de fetos conservados e o vídeo "O Grito Silencioso" gravado pelo Dr. Bernard Nathanson (EUA).
No Brasil, o aborto é considerado crime contra a vida pelo Código Penal Brasileiro, prevendo detenção de 1 a 10 anos, de acordo com a situação. O artigo 128 do Código Penal dispõe que não se pune o crime de aborto nas seguintes hipóteses: quando não há outro meio para salvar a vida da mãe e quando a gravidez resulta de estupro.
“O primeiro dos direitos naturais do homem é o direito de viver. O primeiro dever é defender e proteger o seu primeiro direito: a vida. O mais elementar direito humano é o de nascer. Os outros direitos como liberdade, educação, saúde, trabalho, justiça, cidadania ,só ganham sentido se houver o ser humano para desfrutá-los. Cercear o direito à vida é negar todos os demais”, finalizou Eduardo Girão.
Bem Fam
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