Ativistas irão protestar contra a política atual de enfrentamento da aids no estado de São Paulo no dia 30 de novembro, data que antecede o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Membros de ONGs, pacientes, familiares, amigos e outros segmentos sociais se concentrarão em frente ao prédio da Secretaria Estadual de Saúde. Segundo o presidente do Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo, Rodrigo Pinheiro, o ato de protesto quer pressionar as autoridades públicas e fazer do dia 1° de dezembro uma oportunidade de luta e não de festa.
Os ativistas informaram que no estado, segundo o último boletim epidemiológico, entre os anos de 2003 e 2010, o número de pessoas com aids cresceu de 65 mil para 100 mil, isto não incluindo as que são assintomáticas (as que não apresentam nenhuma alteração de saúde apesar de serem portadoras do HIV). A aids é a principal causa de morte entre pessoas na faixa de 35 a 44 anos e a primeira doença entre homens e mulheres entre 24 e 25 anos.
Segundo os ativistas, mesmo com esta realidade o governo do estado fechou a Casa da Aids, transferindo os mais de 3300 pacientes para o Hospital Emílio Ribas, que passou a atender mais de 10 mil pessoas. Membros do movimento social também reclamam, segundo eles, da ameaça do fechamento de leitos do Centro de Referência de Aids.
“O que se vive são ações de desmonte da saúde pública e da falta de compromisso efetivo de gestores, além do crescente fechamento das ONGs/Aids sem apoio para seu funcionamento”, afirma Rodrigo. “O colegiado que reúne mais de cem organizações com ações voltadas a aids em todo o estado, programa diversas manifestações em várias cidades do interior paulista para marcar o 1° de dezembro”, completa.
Redação da Agência de Notícias da Aids
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