Ativistas protestam na Conferência da União Internacional Contra a Tuberculose e a Doença Pulmonar em Kuala Lumpur, Malásia
Prezad@s,
Segue notícia relacionada à manifestação de ativistas durante a Conferência Internacional de Tuberculose na Malásia.
Lamentavelmente,
diferente de anos passados quando tivemos a oportunidade de participar,
dessa vez, por falta de apoio governamental e das agências
internacionais, não tivemos a participação do ativismo social em
tuberculose do Brasil, que hoje corresponde a uma ampla e expressiva
rede nacional da Parceria Brasileira contra a Tuberculose – Stop TB
Brasil, Comitês Metropolitanos e Fóruns ONGs TB.
Com
a ausência do movimento social de TB do Brasil, no maior e mais
importante evento de alto nível da tuberculose, perdemos todos, governo
e sociedade civil, já que deixamos de contribuir com a experiência e o
reconhecido ativismo brasileiro.
Ativistas protestam na Conferência da União Internacional Contra a Tuberculose e a Doença Pulmonar em Kuala Lumpur, Malásia
Na quarta-feira, 14/nov, cerca de 100 ativistas protestaram em Kuala Lumpur, durante o segundo dia da 43º Conferencia Mundial da União Internacional Contra a Tuberculose e a Doença Pulmonar.
Eles
exigiam metas mais ambiciosas para o controle da tuberculose,
financiamento para cumprir estes objetivos e pediam a abolição de
termos padrão como "faltoso" e "suspeito" pois acreditam que
estes termos podem influenciar negativamente as atitudes e
comportamentos dos profissionais de saúde e da comunidade afetada pela
doença.
Segundo Blessina Kumar, vice-presidente da coordenação da Parceria Stop TB, esta conferência é o único lugar onde é possível reunir representantes de todo o mundo que atuam no âmbito da tuberculose. "Se
fosse para passar sem qualquer visibilidade ativista significativa,
nosso apelo por ações permaneceria apenas em palavras. Este ano, nós
queríamos que a nossa presença causasse um maior impacto", destacou.
Para ela, a urgência desta luta está de algum modo ausente. "Como
ativistas, estamos dispostos a fazer qualquer coisa para garantir que a
luta contra a tuberculose esteja na linha de frente dos governos,
financiadores e responsáveis pela definição das metas globais para a
doença".
Alguns manifestantes carregavam cartazes pedindo "ZERO mortes por tuberculose", "Mais verbas para a TB", ou "Nada para nós sem nós". Outros cartazes carregavam as mensagens "50% não vai cortá-la" e "Sem sangue em nossas mãos"
(uma referencia à meta de reduzir as mortes de tuberculose em 50% na
era pós-2015 que ainda deixaria 600 mil pessoas morrendo por ano).
William Mbewe, um músico e ativista da Zâmbia, explicou que sua participação na marcha se deve ao fato de ter tido tuberculose. "Eu
sofria de tuberculose. Ao longo dos anos muitos amigos meus faleceram
por causa do estigma. Então eu decidi seguir em frente e, como uma
figura pública, falar sobre esse sofrimento, na esperança de que muitas
outras pessoas saiam da escuridão. "
*Tradução Cissa Paranaguá – Boletim Circulando a Informação
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Pesquisa e Edição:
Carlos Basília
Fórum ONGs Tuberculose RJ
Observatório Tuberculose Brasil
Instituto Brasileiro de Inovações em saúde Social - IBISS
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Frente Parlamentar Nacional de Tuberculose (Congresso Nacional)
Campanhas de tuberculose:
Notícia:
http://videos.r7.com/casos-de-tuberculose-assustam-moradores-da-rocinha-rj-/idmedia/4ecd3a31e4b0bfa2e07f3e46.html
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