O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, realizou mais uma vez em público o teste de detecção do vírus da aids. O ato marcou nesta quinta-feira, 22 de novembro, em São Paulo, o início da primeira Mobilização Nacional de prevenção e testagem para HIV, sífilis e hepatites B e C. Durante o evento, ativistas da Articulação Nacional de Aids tentaram entregar a ele uma coroa de flores fúnebre manifestando ¨Aqui Jaz o Melhor Programa de Aids do Mundo.´
Padilha viu a coroa, baixou a cabeça e seguiu em direção aos repórteres que o aguardavam sem conversar com os manifestantes. A intenção, segundo os ativistas, foi chamar a atenção ao desmonte na resposta brasileira contra a aids, cujos índices continuam alarmantes.
“A prevenção é boa, mas, ao contrário do que foi feito nos anos anteriores, nenhuma das ONGs foi chamada para discutir as maneiras de prevenção da doença em 2012”, desabafa Jorge Beloqui, do GIV (Grupo de Incentivo a Vida) que participou do protesto.
O lançamento da Mobilização Nacional foi realizado durante a visita do Ministro à Galeria Prestes Maia, um dos locais em que foi montado o serviço gratuito de aconselhamento e testagem, em São Paulo. O objetivo da ação é incentivar o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, especialmente em populações mais vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens e profissionais do sexo. “Queremos levar o teste rápido para mais perto da população, com a preocupação muito clara do Ministério da Saúde no público jovem”, afirmou Padilha.
Segundo o Ministério da Saúde, metade dos novos casos de aids registrados em 2011 no Brasil são de homens que fazem sexo com homens entre 15 e 24 anos. “Pesquisas mostram que 80% desse público têm informações de como se prevenir, mas ainda não despertou uma atitude de prevenção”, afirmou, completando que esta falta de atitude preventiva é consequente do fato destes jovens serem de uma geração que não enfrentou o início da luta contra a aids, não terem visto artistas e ídolos morrerem em decorrência desta doença.
Até às 13 horas desta quinta-feira já haviam sido atendidas cerca de 100 pessoas, que realizaram os testes de HIV, sífilis e hepatites B e C, informou a coordenadora do Fique Sabendo no Estado de São Paulo, Karina Wolffenbuttel.
A ideia é que até 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP (CRT) e Instituto Adolfo Lutz, realize cerca de 150 mil exames no estado, dos quais 30 mil testes rápidos anti-HIV. Esta é a quinta edição da Campanha Fique Sabendo em São Paulo
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, realizou mais uma vez em público o teste de detecção do vírus da aids. O ato marcou nesta quinta-feira, 22 de novembro, em São Paulo, o início da primeira Mobilização Nacional de prevenção e testagem para HIV, sífilis e hepatites B e C. Durante o evento, ativistas da Articulação Nacional de Aids tentaram entregar a ele uma coroa de flores fúnebre manifestando ¨Aqui Jaz o Melhor Programa de Aids do Mundo.´
Padilha viu a coroa, baixou a cabeça e seguiu em direção aos repórteres que o aguardavam sem conversar com os manifestantes. A intenção, segundo os ativistas, foi chamar a atenção ao desmonte na resposta brasileira contra a aids, cujos índices continuam alarmantes.
“A prevenção é boa, mas, ao contrário do que foi feito nos anos anteriores, nenhuma das ONGs foi chamada para discutir as maneiras de prevenção da doença em 2012”, desabafa Jorge Beloqui, do GIV (Grupo de Incentivo a Vida) que participou do protesto.
O lançamento da Mobilização Nacional foi realizado durante a visita do Ministro à Galeria Prestes Maia, um dos locais em que foi montado o serviço gratuito de aconselhamento e testagem, em São Paulo. O objetivo da ação é incentivar o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, especialmente em populações mais vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens e profissionais do sexo. “Queremos levar o teste rápido para mais perto da população, com a preocupação muito clara do Ministério da Saúde no público jovem”, afirmou Padilha.
Segundo o Ministério da Saúde, metade dos novos casos de aids registrados em 2011 no Brasil são de homens que fazem sexo com homens entre 15 e 24 anos. “Pesquisas mostram que 80% desse público têm informações de como se prevenir, mas ainda não despertou uma atitude de prevenção”, afirmou, completando que esta falta de atitude preventiva é consequente do fato destes jovens serem de uma geração que não enfrentou o início da luta contra a aids, não terem visto artistas e ídolos morrerem em decorrência desta doença.
Até às 13 horas desta quinta-feira já haviam sido atendidas cerca de 100 pessoas, que realizaram os testes de HIV, sífilis e hepatites B e C, informou a coordenadora do Fique Sabendo no Estado de São Paulo, Karina Wolffenbuttel.
A ideia é que até 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP (CRT) e Instituto Adolfo Lutz, realize cerca de 150 mil exames no estado, dos quais 30 mil testes rápidos anti-HIV. Esta é a quinta edição da Campanha Fique Sabendo em São Paulo
“O grande esforço do ministério é que em todos os estados do País se tenha um diagnóstico cada vez mais precoce. Subimos de 32% para 36% no número de diagnósticos precoces entre 2006 e 2011, mas queremos subir ainda mais”, finalizou o ministro.
Antes de participar da cerimônia de Mobilização Nacional pelo teste, Padilha esteve no debate "Aids: Missões para o futuro", promovido pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas com a participação de jornalistas e representantes do poder judiciário.
Redação da Agência de Notícias da Aids
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