Sex, 14 de Janeiro de 2011
Como diria o jargão conhecido “ta pensando o que travesti é bagunça” - é pegando carona nesta afirmativa, que informo aos leitores, que a Secretaria geral da USP, em ato de cidadania e acompanhamento da evolução social, emitiu circular número 2, visando adequar o registro de diplomas ao Decreto Estadual n. 55.588/2010, para que travestis e transexuais possam exercer o direito nele regulamentado, vejamos o que diz o artigo:
Artigo 2º - A pessoa interessada indicar·, no momento do preenchimento do cadastro ou ao se apresentar para o atendimento, o prenome que corresponda à forma pela qual se reconheça, é identificada, reconhecida e denominada por sua comunidade e em sua inserção social.
Sendo assim, todos os alunos quando da conclusão do curso, poderão ser identificados em seu diploma pelo prenome social pelo qual são conhecidos socialmente, olhando pela ótica social, é a Faculdade mais conceituada do país demonstrando o porquê é pioneira, já que tem pulso forte para não fechar os olhos para realidade.
Talvez as faculdades pudessem apresentar circulares neste sentido, ou fossem obrigadas a tanto, seria um avanço e tanto, bem que a militância poderia se mover neste sentido - deixo a sugestão.
Dartanhã
Há homens que lutam um dia e são bons; Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida,e estes são imprescindíveis."
( BERTOLD BRECHT )
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