São Paulo recruta voluntários para teste de vacina contra a Aids
Ao contrário do que acontece com outras doenças, em que a vacina é produzida a partir do próprio vírus causador do problema, o produto que vai ser testado foi feito a partir de cópias artificiais do HIV. Isso acontece como todas as vacinas contra a doença, em razão do temor de que os voluntários se infectem – com a estratégia de usar as cópias, não há risco de isso acontecer.
Trechos artificiais do HIV são inseridos em um outro vírus (nesse caso foi escolhido o Adenovírus 5, causador do resfriado), que age como um “cavalo de troia” e carrega o material responsável por estimular o nosso corpo a se defender do invasor.
Artur Kalichman, coordenador-adjunto do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids da Secretaria de Saúde, diz que os homens voluntários também precisam ser circuncidados. Isso acontece porque, em 2007, surgiram suspeitas de que uma vacina produzida pela Merck e que também tinha esse vírus em sua composição poderia, em vez de proteger contra a doença, aumentar o risco de infecção, especialmente em homens não circuncidados e que tiveram contato com o Adenovírus 5.
O objetivo desse teste ainda não é verificar se a vacina funciona. Como se trata de um estudo em fase 1, a ideia é saber se o produto é seguro e também coletar informações para o desenvolvimento de futuras vacinas contra a doença. Kalichman explica que uma das dúvidas dos cientistas é saber qual o volume de “pedaços” do HIV devem ser colocados na vacina para estimular melhor o sistema de defesa do corpo.
– Parte dos voluntários vai receber uma vacina com menos pedaços incorporados do HIV e outros vão receber um produto com mais pedaços. Queremos saber qual funciona melhor e consegue uma resposta mais potente.
Para se inscrever, é preciso procurar a Unidade de Pesquisa de Vacinas Anti-HIV pelo telefone 5087-9915, pelo e-mail vacinas@crt.saude.sp.gov.br ou ir pessoalmente ao Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, que fica na Rua Santa Cruz, 81, Vila Mariana, zona sul da capital de São Paulo.
Depois de tomar a dose, o voluntário vai ser acompanhado de perto por cerca de seis meses. A expectativa é que a experiência demore cerca de dois anos para ficar pronta em todas as pessoas participantes.Informações do site SIS - Saúde
SÃO PAULO - A Secretaria de Estado da Saúde e a Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) começaram a selecionar voluntários para testes de uma vacina preventiva contra o HIV, o vírus causador da Aids. O produto, produzido pelo VRC (Centro de Pesquisa de Vacinas, em inglês), ligado ao governo dos Estados Unidos, também vai ser testado na Suíça e no Peru.
São Paulo recruta voluntários para teste de vacina contra a Aids
Ao contrário do que acontece com outras doenças, em que a vacina é produzida a partir do próprio vírus causador do problema, o produto que vai ser testado foi feito a partir de cópias artificiais do HIV. Isso acontece como todas as vacinas contra a doença, em razão do temor de que os voluntários se infectem – com a estratégia de usar as cópias, não há risco de isso acontecer.
Trechos artificiais do HIV são inseridos em um outro vírus (nesse caso foi escolhido o Adenovírus 5, causador do resfriado), que age como um “cavalo de troia” e carrega o material responsável por estimular o nosso corpo a se defender do invasor.
Artur Kalichman, coordenador-adjunto do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids da Secretaria de Saúde, diz que os homens voluntários também precisam ser circuncidados. Isso acontece porque, em 2007, surgiram suspeitas de que uma vacina produzida pela Merck e que também tinha esse vírus em sua composição poderia, em vez de proteger contra a doença, aumentar o risco de infecção, especialmente em homens não circuncidados e que tiveram contato com o Adenovírus 5.
O objetivo desse teste ainda não é verificar se a vacina funciona. Como se trata de um estudo em fase 1, a ideia é saber se o produto é seguro e também coletar informações para o desenvolvimento de futuras vacinas contra a doença. Kalichman explica que uma das dúvidas dos cientistas é saber qual o volume de “pedaços” do HIV devem ser colocados na vacina para estimular melhor o sistema de defesa do corpo.
– Parte dos voluntários vai receber uma vacina com menos pedaços incorporados do HIV e outros vão receber um produto com mais pedaços. Queremos saber qual funciona melhor e consegue uma resposta mais potente.
Para se inscrever, é preciso procurar a Unidade de Pesquisa de Vacinas Anti-HIV pelo telefone 5087-9915, pelo e-mail vacinas@crt.saude.sp.gov.br ou ir pessoalmente ao Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, que fica na Rua Santa Cruz, 81, Vila Mariana, zona sul da capital de São Paulo.
Depois de tomar a dose, o voluntário vai ser acompanhado de perto por cerca de seis meses. A expectativa é que a experiência demore cerca de dois anos para ficar pronta em todas as pessoas participantes.Informações do site SIS - Saúde
Nenhum comentário:
Postar um comentário