CLIPPING - 31/ago./ 2012
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População brasileira chega a 194 milhões, estima IBGE- Em 1º julho deste ano, a população brasileira alcançou 193.946.886 de pessoas, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada hoje (31) pelo Diário Oficial da União. Segundo a projeção, a população cresceu 1,57 milhão (0,81%), em relação a julho de 2011. Pela projeção, o estado de São Paulo é o mais populoso, com 41,9 milhões de pessoas (21,6% do total de habitantes do país). Depois de São Paulo, Minas Gerais é a unidade da Federação mais populosa (19,8 milhões), seguida do Rio de Janeiro (16,2 milhões), da Bahia (14,1 milhões), do Rio Grande do Sul (10,7 milhões), Paraná (10,5 milhões), de Pernambuco (8,9 milhões) e do Pará (7,7 milhões). Em 2013, o chamado Sistema de Projeções da População do Brasil, será atualizado com as informações do Censo Demográfico 2010, das pesquisas por amostragem mais recentes (Pnad), bem como dos registros administrativos (de cadastros públicos) referentes ao ano de 2010.
Ginecologistas acusam planos de interferência - Ginecologistas e obstetras do Estado consideram ruim ou péssimo o atendimento dos planos de saúde e dizem que interferências das operadoras afetam seu trabalho. São situações como a redução do período de internação e a designação de auditores para autorizar procedimentos. Esse é o quadro obtido por pesquisa Datafolha encomendada pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp). Após entrevistas com 451 profissionais associados à Sogesp, ela aponta que 97% deles consideram que há interferência das operadoras, sendo que para 58% a interferência é grande ou muito grande. Mas o problema mais grave apontado foi a interferência. A situação mais citada, por 87%, foi a "glosa de procedimentos", em que a operadora se recusa a pagar por atos já realizados pelo médico. Os entrevistados foram questionados sobre quais planos interferem mais. Entre os oito citados, receberam mais destaque Amil (15%), Intermédica (13%) e Sulamérica Saúde (13%).
Operadoras dizem que respeitam decisão dos médicos credenciados - A FenaSaúde, que reúne as 15 principais operadoras, diz que suas associadas incentivam o uso do plano, já que têm a prática de realizar campanhas lembrando mulheres da importância da realização de exames ginecológicos. A entidade diz que pesquisa recente encomendada pelo Instituto de Estudos da Saúde Suplementar ao Datafolha aponta que 80% dos usuários estão satisfeitos com os seus planos de saúde.
Brasil tem 3,7 milhões de crianças e adolescentes fora da escola - Em todo o Brasil, 3,7 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estão fora da escola, segundo dados da Pnad/2009. A maioria - mais de 1,5 milhão - na faixa de 15 a 17 anos, mas o problema existe mesmo nos anos iniciais do ensino fundamental, quase universalizado no país: são 375.177 crianças longe das salas de aula, o que representa 2,3% da população dos 6 aos 10 anos. Com base nesses números, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação traçaram o perfil dos brasileiros que não estão na escola ou correm risco de evasão. O relatório 'Todas as crianças na escola em 2015 – Iniciativa global pelas crianças fora da escola' aponta que as maiores desigualdades estão relacionadas às crianças mais pobres, aquelas que a família tem renda per capita de até 1/4 do salário mínimo, negras, indígenas e/ou deficientes. E ainda que a repetência e o trabalho infantil são os principais fatores de risco para a permanência na escola. Segundo o estudo, em termos absolutos, as regiões com maior número de alunos em risco de abandono são o Nordeste e o Sudeste.
Debater saúde sexual nas escolas é fundamental para combater o vírus HIV- Para a coordenadora da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde, Teresa de Lamare, a educação sexual é um tema muito carregado de tabus e preconceitos. “Nós, adultos, precisamos enxergar o adolescente como um sujeito de direito, que precisa ser orientado e informado sobre o que está acontecendo com ele, com o corpo dele”, disse. Por isso, ela considera que a articulação dos Ministérios da Saúde e da Educação para criar o programa Saúde na Escola foi pioneira e fundamental para trabalhar a questão da saúde sexual nas escolas. Uma das ações do Saúde na Escola é a distribuição de camisinhas, feita em quase dez mil escolas. “Além disso, disponibiliza um espaço com profissionais da área da educação para conversar com os adolescentes. E esse profissional faz a articulação da escola com a Unidade Básica de Saúde (UBS), pois se o menino ou a menina relatar algum problema, aí o profissional pode encaminhá-lo para uma UBS. Isso é importante para que o adolescente tenha a porta aberta, e não tenha nenhuma burocracia para ter acesso a esses serviços”, explicou Teresa.
Estudo: abortos aumentam chances de parto prematuro- As mulheres que tiveram um ou mais abortos antes de ter seu primeiro filho possuem um maior risco de terem um parto prematuro em uma nova gravidez, aponta um estudo publicado nesta quinta-feira (30) pela revista médica britânica Human Reproduction. Cientistas finlandeses contabilizaram um maior número de partos prematuros e outras complicações relacionadas com o peso dos bebês entre as mulheres que já tinham tido um ou mais abortos antes da gravidez. "Nossos resultados sugerem que os abortos induzidos antes do primeiro parto, concretamente três ou mais, estão associados com um aumento marginal do risco de parto prematuro", explicou Reija Klemetti, principal autora da pesquisa.
Senador diz que Frente Evangélica não aceita legalização do aborto - O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou (30) que a Frente Parlamentar Evangélica não irá aceitar qualquer tentativa de legalização do aborto. “Nós não vamos negociar esse tema. Não atentaremos contra a natureza de Deus. Se Deus determina a vida e a ele cabe o porquê de todas as coisas, não cabe a nós questioná-lo”, disse. A declaração foi feita durante reunião da frente com o relator da proposta de reforma do Código Penal que tramita no Senado (PLS 236/12), senador Pedro Taques (PDT-MT). No debate, Magno Malta também alertou para a possibilidade de legalização da posse de drogas em pouca quantidade: “Estamos combatendo o tabagismo e as grandes indústrias estão perdendo lucro. A maconha, se legalizada, será industrializada. É preciso ter em vista quem ganhará com a legalização das drogas, porque a população em geral só tende a perder”, argumentou
Investimentos livram mulheres nordestinas do peso das latas d’água, diz estudo do Banco Mundial - Rita de Cássia, da Comunidade Negra do Jatobá: "Eu sofria para lavar a louça. Agora tenho tempo para outras coisas". Buscar água ainda é a tarefa que consome a maior parte do tempo das mulheres no Nordeste. Mas as coisas estão mudando no Rio Grande do Norte, onde 2,7 mil iniciativas apoiadas pelo Banco Mundial beneficiaram 90 mil famílias pobres rurais ao longo de oito anos. É o que mostra o novo estudo da instituição, que analisa a relação dos investimentos feitos em água e setores produtivos locais com a redução da pobreza e da desigualdade de gênero. “A água trouxe benefícios imediatos às famílias pesquisadas. Permitiu a elas ter mais tempo para tarefas diferentes, para descansar ou simplesmente brincar”, conta Fatima Amazonas, que coordenou o estudo de caso e gerenciou o Projeto de Redução da Pobreza Rural no Rio Grande do Norte. Todos esses avanços também permitiram que as mulheres ganhassem uma maior consciência sobre as questões de desigualdade de gênero, ainda muito fortes na região. A previsão é que outros estudos como esse sejam realizados em breve em outros estados apoiados por projetos de redução da pobreza, como Ceará e Sergipe.
Venda de remédios em gôndolas de farmácias causa polêmica- Desde o dia 27 desse mês está liberada, pela Anvisa, a venda de remédios isentos de receita, nas gôndolas das farmácias. Mas, os farmacêuticos alertam para os riscos da automedicação com o fácil acesso aos medicamentos. Todo medicamento que pode chegar ao paciente sem a necessidade de prescrição médica agora pode ser vendido fora do balcão de uma farmácia. Isso inclui uma lista extensa de medicamentos contra a gripe, antiácidos, alguns analgésicos e traz para o dia-a-dia das pessoas uma mudança de hábito significativa, que não deixa de ser também polêmica. Os farmacêuticos acham que a medida oferece riscos à saúde das pessoas porque, entre outras coisas, estimula a automedicação. De acordo com a Anvisa, a decisão de posicionar os remédios de venda livre atrás do balcão não contribuiu para reduzir o número de intoxicações no Brasil. Em abril deste ano, o tema foi submetido a uma consulta pública, que ficou aberta por um período de trinta dias. As contribuições apontaram para o fim da proibição.
CNBB reage à resolução do Conselho Federal de Medicina- A Igreja católica criticou nesta quinta-feira (30) resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) que determina ao médico seguir o desejo de pacientes em fase terminal que não queiram seguir tratamentos "excessivos e fúteis". A resolução do CFM estabelece a chamada "diretiva antecipada de vontade". Para o presidente do conselho, Roberto d'Avila, o texto permitirá ao médico, em casos de doença terminal, não continuar com um tratamento que "não dá a possibilidade de voltar ao estado de saúde prévio". "Evidentemente nós não podemos estar de acordo com essa resolução. (...) O juramento [do médico] é defender a vida e a medicina só tem sentido nesse caso: quando ela está à serviço da vida, da saúde", afirmou o presidente da CNBB.
A má conduta da Nestlé (Luis Nassif)- A Nestlé, maior companhia de gêneros alimentícios do mundo, será exposta por MÁ CONDUTA, incluindo marketing agressivo de alimentos para bebês, quebra de sindicatos, destruição ambiental e exploração de fornecedores, numa audiência pública em Edinburgh, Escócia, no dia 23 de outubro, ocasião em que especialistas apresentarão evidências dos fatos.
A ONG IBFAN (International Baby Food Action Network) - Rede de Ação Internacional de Alimentos Infantis, que celebra 25 anos de campanha para proteger os bebês e suas famílias, apresentará monitoramentos com resultados de 69 países que demonstram que a Nestlé continua sendo a pior empresa de alimentos infantis do planeta, por fomentar o uso da alimentação artificial em lugar da amamentação, violando normas do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, monitorado em todo o mundo pela Organização Mundial da Saúde e o UNICEF, órgãos da ONU.