A Prefeitura do RJ agora vai privatizar o sistema de emergência dos grandes hospitais que abrigam os maiores atendimento de emergência da cidade.
Vítima de uma irresponsável gestão no trato da saúde, a cidade do Rio de Janeiro, padece com a falta de condições mínimas de atendimento e a falta de material básico, leitos, remédios, médicos, enfermeiros, maqueiros etc.
Essa tentativa de privatização apenas muda o endereço da cobrança pelo fracasso administrativo da Saúde na cidade.
Mas o Prefeito esquece que tratar da Saúde da população é garantir VIDA a essas pessoas que dependem desse atendimento.
Virá a grande mídia e dizer que essa "loucura" vai beneficiar a população ??
Mais louco é quem acredita nisso e mais irresponsável é quem der condições para isso acontecer.
A prefeitura do Rio anunciou que privatizará, entregando à OSs, suas 4 grandes emergências dos maiores hospitais: Souza Aguiar, Miguel Couto, Salgado Filho e Lourenço Jorge. Essa é uma reação impulsiva e absurda aos problemas que vem enfrentando nos últimos meses, com as faltas de pessoal e materiais nos hospitais e, em especial, nas emergências, acentuadas nos fins de semana.
2. Esse caminho será o caos. Num grande hospital se terá duas cabeças de comando do mesmo espaço: público nos atendimentos ambulatoriais, cirurgias e internações e privado na emergência. A emergência não é um setor à parte. Ao contrário. É totalmente integrada ao hospital e, nos casos mais delicados, depende do setor de cirurgias. Além disso, se terá dois regimes salariais. Será impossível administrar maqueiros, enfermeiros e médicos que no mesmo corredor têm salários e direções diferentes. E sem servidor concursado, a memória da experiência, fundamental nas emergências, se esvai. É o caos anunciado.
3. (Globo, 06) Prefeitura entregará setores de 4 hospitais e 2 PAMs a organização social, para agilizar atendimento e evitar falta de médicos. As organizações sociais (OS) ampliarão sua atuação no setor. Uma delas ficará a cargo da gerência e do atendimento nas emergências dos quatro grandes hospitais da prefeitura: Souza Aguiar (Centro), Miguel Couto (Gávea), Lourenço Jorge (Barra da Tijuca) e Salgado Filho (Méier). Além deles, dois PAMs (Del Castilho e Irajá) serão incluídos no projeto de terceirização das emergências. O programa é uma tentativa da prefeitura de reorganizar o sistema, para agilizar o atendimento a pacientes e evitar a falta de especialistas. O projeto foi batizado de Programa de Emergência e Urgência de Pronto Atendimento. As seis emergências serão monitoradas por uma base operacional.
Fonte: Ex-blog do CesarMaia
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Carlos Basilia
Observatório Tuberculose Brasil
Membro Fórum ONGs Tuberculose-RJ
Instituto Brasileiro de Inovações em Saúde Social - IBISS
Ações de Advocacy, Comunicação e Mobilização Social em Tuberculose
Campanhas de tuberculose:
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