peço que leiam o relato até o fim e que diante das informações expostas, possamos propor de forma qualitativa ideias para melhoria do enfrentamento as DST-AIDS E HV.
Aos membros da CAMS peço que contribuam dando mais informações e melhorando as minhas, acrescentando mais dados.
Relatoria da reunião da CAMS dia 11 de fevereiro
Foi realizada em Brasília no dia 11 de fevereiro a reunião da Comissão Nacional de articulação com os Movimentos sociais – CAMS-
A reunião iniciou-se com os informes, que foram enviados para as listas um dia antes, destes informes houve alguns destaques principalmente no referente a:
· Recomendações de abordagem da exposição sexual ao HIV, questionei sobre como está a divulgação da PEP entre as populações que se expõe ao risco sexual de HIV, como este público terá acesso a este direito de se prevenir suplementar a camisinha, questionem ainda, como as Coordenações de DST/AIDS estão absorvendo esta nova forma de prevenção, já que depende de um médico que fornecerá o medicamento entre outros procedimento e levando em consideração que pela informações que temos, apenas no Estado de São Paulo está sendo efetivada a PEP. O Departamento respondeu que já estão pensando em como será divulgada aos públicos específicos sobre a disponibilidade de mais esta modalidade de prevenção, também informou que estão pensando em um material específico de divulgação, mas que não haverá mídia de massa, para que não tenha um efeito distorcido entre a população. Informaram também, que serão realizadas treinamentos para médicos da rede, afim de que este estejam preparados para receber bem a demanda. Por fim, estão providenciando reuniões com os Estados para formarem a rede de atendimento para as pessoas que se exporem, principalmente em como ficaria o atendimento em fins de semana, já que a PEP só tem efeito se os comprimidos forem tomados até 72h após a exposição.
· Lipodistrofia: já estão em processo final a impressão de material informativo sobre lipodistrofia para PVHA, para que as pessoas que sofrem deste problema possam se identificar a patologia, serão distribuídos cartilhas e cartazes que estarão disponíveis na ONGs que atendem as PVHA e nos SAE/CTA.
Devido a uma demanda das travestis, haverá nas próximas reuniões uma discussão especifica de como encontrar alternativas, que permitam as travestis soropositivas que realizaram aplicação de silicone industrial possam receber o tratamento para lipodistrofia, visto que isso até o momento é impossível.
É necessário que o Movimento AIDS em seus Estados, verifiquem como estão acontecendo o tratamento, para que essa informação possa ser levada ao DN.
· AIDS/SUS – O acordo já foi firmado em dezembro de 2010, com isso haverá mudanças na formas de distribuição de recursos,monitoramento dos PAMs e Projetos entre outras, sendo assim é de fundamental importância que o Movimento AIDS vejam o que está disposto neste novo acordo para que possam colaborar efetivamente, nos informes que foram enviados no dia 10 de fevereiro, a partir da página 10 estão diversas informações sobre o novo acordo, que devem ser discutidas nos movimentos e nos Estados.
· Insumos, foi informado que ainda continua a dificuldade na aquisição de preservativos femininos.
· Eventos do movimento social; foram solicitado que se faça uma agenda de eventos 2011, erongs, enong, encontros de movimentos de PVHA, Profissionais do Sexo, mulheres LGBT entre outros para os mesmos não se choquem, além do lembrete que este é um ano de Conferências nas quais o Movimento Aids tem que está inseridos.
· PAUTA
· Na pauta houve a apresentação do novo organograma do Departamento, que já havia sido antes informado em comunicação oficial do Diretor Dirceu Greco, Eduardo Barbosa alertou que este novo modelo de organização ainda está em aprimoramento e que é flexível, fruto de um ano e oito meses de discussão, sujeito a críticas e mudanças.
· Resposta comunitária as DST-AIDS-HV: Esta talvez tenha sido a parte mais importante da reunião e a que demande mais atenção e trabalho para o movimento social.
Na discussão foram colocadas diversas temáticas entre elas PAM (descentralização), financiamentos de projetos e controle social.
Sobre a questão do PAM e a descentralização de recursos, foi observado que existem poucos Estados executando bem o PAM e principalmente realizando repasse dos recursos para as OSC, constatado este fato, deverá ser tomadas providências tanto por parte do departamento, quanto do movimento social. Por isso, faz necessário que o movimento social de DST-AIDS e HV faça um diagnóstico da situação atual dos PAM nos Estados e sugiram soluções. O Departamento levantou a possibilidade da contratação de um profissional provavelmente da área jurídica que possa contribuir para que sejam minorizadas as dificuldades no repasse dos recursos para OSC.
Outro ponto interessante: POSSIBILIDADE DE NOVAS LINHAS DE EDITAIS – foi sugerido que o Departamento receba sugestões de novas linhas de editais para OSC, a idéia é que o movimento social faça uma análise sobre quais são as necessidades estratégicas de financiamento para uma resposta efetiva e eficiente no enfrentamento da AIDS e HV e suas conseqüências, desta forma temos que organizar uma forma de condensar novas propostas de editais para os próximos anos, já foram suscitadas que sejam criados editais na linha de advocacy e controle social.
A questão da prestação de contas, o departamento colocou-se a disposição para receber novas propostas de modelos de relatório e prestação de contas visto que atualmente existem um mesmo relatório para mensurar diferentes linhas de projetos.
Sobre os Editais existentes, o Departamento se colocou disponível para receber propostas que possam melhorar os atuais editais a fim de torná-los ainda mais efetivos.
Em março haverá um seminário em março, para discutir editais de Apoio as ações de prevenção em Paradas LGBT, serão convidados representantes de algumas das principais paradas do País, ativistas que já discutam este apoio e outros atores e atrizes estratégicos, que discutirão como será o apoio as Paradas em 2011.
· Frente parlamentar: foi a importância da nova instalação da frente parlamentar de AIDS no Congresso e nas assembléias estaduais.
Fábio Ribeiro
Presidente do GLICH
Coordenador Geral da APGFS
Cel:0xx(75)-8140-5479
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