Retificando a condução da mesa das representações no Enong

 Colegas,

 

No relato pessoal que fiz do processo eleitoral golpista da chapa ilegítima do movimento aids para o CNS cometi dois erros que gostaria de retificar:

 

01 - 

No momento da processo de votação do nome da companheira Bena, Mulher do norte para o comitê de desenvolvimento tecnológico, Márcia Leão, que por muitas vezes tentou falar na mesa , mas permanentemente era cerceada pelo macho que conduzia a plenária, na tradicional política patriarcal, sugeriu que se abrisse um tempo até outro dia para que se discutisse melhor o tal comitê e dai se votasse os nomes.

A propost encaminhada , nao por Márcia, que estava a mesa, mas para o macho que insistia em tomar a fala das mulheres da mesa, foi a de que o plenário nao aceitasse nenhuma indicação. Ao que foi instigado em forma de ironia pelo delegado Clovis Arantes , sem microfone, dizendo "para que eleger alguém do Norte. Melhor deixar sem, pois depois São Paulo indica...". 

 

02.  Outro ponto a salientar, aí sobre a votação do MERCOSUL,  é que quando Márcia recebeu  o resultado dos votos não foi passado para a mesa qualquer voto da região norte. Quando a plenária questionou sobre a soma desses números, Marcia propos  que se fizesse nova votação, entendeu então a plenária que não necessitaria, pois os números agregados não mudavam o fato de que permaneciam eleitos Edna e Amauri. Para esse espaço não existe suplência, assim tanto Áurea como Alessandra não foram eleitas.

 

03 -Esperamos o encaminhamento final com a soma dos votos do norte, pois se juntou os votos que o membro da organização tinha contado. Espero que Edna fique  sim com a mais votos, e que isso deve ir do relatório final.

 

04 -Esperamos que no próximo Enong tenhamos equidade de genero nas falas da condução da mesa e que o Nordeste tome consciencia de sua potencialidade como maior região do Brasil, com nove estados e com importantes quadros do movimento aids e que possa-se lançar um nome do nordeste que tenha ao menos a compreensão que uma disputa para o CNS deve vir agregada com propostas, e que candidatura não é moeda de troca sabe-se lá a que preço de titular para primeiro suplente, para fortalecer uma capital que já teve representante no CNS por mais de dois mandatos, em detrimento de cidades de regiões que possuem as determinantes sociais que elevam os piores indices de aids no Brasil, como é o caso do Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

 

05-Reforço mais uma vez a ilegitimidade da condução do processo eleitoral para as representações ao CNS, que além de ferir os artigos 11 e 16 do regimento interno, impossibilitam a democracia interna, o respeito a proporcionalidade do voto e desqualifica o processo eleitoral, quando tres machos se reunem nos bastidores, nao para apresentar uma proposta do movimento aids para o cns, mas para conchavar uma forma de derrubar , por meio do golpe uma candidatura legítima que vinha sendo construída há sete meses.

 

06 - Quanto aos colegas da RNP+, os quais sempre apresentava as nossas propostas e cobrava solidariedade pela carta de princípios, aprendi com Zé Hélio algo novo para mim "

- Léo, lá em Atibaia era encontro da rnp, aqui em Belém é encontro de Ongs. Uma coisa nao tem nada a ver com a outra. E cada um vota de acordo com sua ong. ".

 

 

 

Att

 

Léo Mendes