SAIU NA IMPRENSA
6/FEV./2015
Ministério da Justiça remove peça do Facebook após repercussão negativa
O Globo
Campanha contra consumo exagerado de bebidas alcoólicas foi criticado por trazer imagem de mulher sendo humilhada
RIO - O Ministério da Justiça retirou de sua página no Facebook a peça publicitária usada para divulgar uma campanha que tinha o objetivo de convencer os jovens a não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas. A ideia da campanha #BebeuPerdeu é passar o recado com uma pitada de humor, mas a peça publicitária foi criticada por muitos internautas que viram na imagem um reforço a estereótipos machistas. Depois de remover o post da rede social, a pasta publicou uma retração:
“A campanha #BebeuPerdeu é muito mais do que isso. Nós nos equivocamos com a peça. Ela tem o objetivo de conscientizar jovens até 24 anos sobre os malefícios do álcool. Atuamos em políticas públicas em conjunto com a Secretaria de Políticas para a Mulher (SPM) contra a violência doméstica, o feminicídio e outras formas de violência contra a mulher. Pedimos desculpas pelo mal entendido e ao mesmo tempo contamos com a colaboração de todos na campanha”, justificou o órgão em sua página na rede social.
A decisão de voltar atrás veio após uma chuva de críticas de usuários do Facebook que detestaram o post. “Bebeu demais e esqueceu o que fez? Seus amigos vão te lembrar por muito tempo”, dizia o texto, acompanhado pela foto de uma jovem que parecia ser vítima de comentários maldosos de amigos. Os internautas alegaram que a campanha faz piada com dois assuntos sérios: abuso de mulheres embriagadas e a humilhação das vítimas.
“Campanha de conscientização... Você está fazendo isso muito errado. Quer conscientizar acerca do uso abusivo da bebida, mas ao mesmo tempo associa e reforça o bullying, ainda mais entre mulheres?’, questionou uma internauta.
“Ridícula a propaganda. Lembrar de homens que bebem e batem nas mulheres não lembram não, né?”, criticou outra.
A maior parte dos usuários da rede social criticou o alvo da campanha ser uma mulher, já que, na maioria das vezes, elas, embriagadas ou não, são as vítimas de ataques.
“Vocês querem dar a entender que se a mulher beber demais e for humilhada e violentada de alguma forma, a culpa é dela, e não de quem violentou e de quem expôs? Com que direito vocês naturalizam a violência contra a mulher? Mulher que bebe perde a dignidade, o direito ao respeito, ao próprio corpo, à privacidade, à intimidade, à vida? Essa campanha é uma vergonha. (...) Que tal fazer uma campanha para conscientizar homens e mulheres a tratar com dignidade pessoas que estão vulneráveis e incapacitadas de se defender, ao invés de naturalizar o bullying e a culpabilização da vítima?”
Em países ricos, câncer de pulmão é mais letal em mulheres do que o de mama
Agência France-Presse
A pesquisa, feita com dados de 2012, relata que o câncer de pulmão matou 290 000 mulheres nos países desenvolvidos naquele ano, ante 197 000 que morreram por câncer de mama
Os cientistas destacaram que esta mudança reflete uma tendência do consumo de tabaco entre as mulheres, que ocorreu mais tardiamente em comparação com os homens
O câncer de pulmão é agora a principal causa de morte por câncer nas mulheres de países desenvolvidos, superando o de mama, que ocupou esta posição durante muito tempo, anunciaram cientistas nesta quarta-feira, em um estudo publicado no periódico CA: A Cancer Journal for Clinicians. O estudo foi conduzido por pesquisadores da American Cancer Society, em colaboração com a francesa Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (AIRC, na sigla em francês).
A pesquisa, feita com dados de 2012, relata que o câncer de pulmão matou 290 000 mulheres nos países desenvolvidos naquele ano, ante 197 000 que morreram por câncer de mama. Os cientistas destacaram que esta mudança reflete uma tendência do consumo de tabaco entre as mulheres, que ocorreu mais tardiamente em comparação com os homens, combinada com um esforço de detecção do câncer de mama nos estágios iniciais.
O câncer de pulmão é, há várias décadas, a principal causa de morte por câncer nos homens, tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento. Nos países em desenvolvimento, o câncer de mama se mantém como a principal causa de morte entre as mulheres. Para os autores, como o hábito do tabagismo está declinando, pode-se esperar que a mortalidade por câncer de pulmão alcance um pico e comece a diminuir.
Só 25% das mulheres acima de 50 anos fazem mamografia regularmente
G1
Número de mulheres que fazem o exame ainda é muito baixo.
Mamografia é importante para o diagnóstico precoce do câncer de mama.
Apenas 25% das brasileiras, que têm mais de 50 anos, estão em dia com a mamografia. O número preocupa porque o exame é extremamente importante para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo que mais mata mulheres no mundo todo.
Aos 65 anos de idade, Neiza Pires conta que não faz o exame há três anos. “Ah, estou sempre deixando pra lá, eu nem sou de sair de casa”, diz.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, o número de mulheres que fazem o exame ainda é muito baixo. O último levantamento divulgado pela instituição mostra que menos de 25% das brasileiras entre 50 e 60 anos fizeram mamografia pelo Sistema Único de Saúde em 2013, número que representa apenas 30% do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde para mulheres acima de 50 anos.
“A mamografia ainda representa a principal estratégia para o diagnóstico precoce do câncer de mama. A grande importância dela é o fato de que quando se diagnostica a doença precocemente, é possível atingir metas de cura de até 95%. Toda mulher, a partir dos 40 anos, deve fazer a mamografia no intervalo de um a dois anos, periodicamente”, explica o médico mastologista Clécio Lucena.
Elisete Magalhães está com os exames em dia. Ela faz a mamografia há 30 anos. “Minha mãe teve a doença e eu fiquei em alerta, então faço o exame religiosamente a cada seis meses”, diz.
A mamografia é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é um exame que depende de indicação médica, como qualquer outro.
O profissional vai indicar a mamografia de acordo com o histórico familiar, a idade ou a suspeita de alguma alteração na mama da mulher. Para quem tem entre 50 e 69 anos, a recomendação é fazer o exame com mais regularidade, já que essa é a faixa de maior risco.
Cientistas desenvolvem método para smartphone detectar HIV e sífilis
Agência France Press
Cientistas americanos descobriram uma forma de transformar um smartphone comum em um dispositivo rápido e fácil de usar para realizar testes de detecção de HIV e sífilis.
Usando um acessório, cuja fabricação custa US$ 34 - uma diferença enorme com relação a equipamentos para testes de diagnóstico padrão, que custam em média US$ 18 mil -, gotas de sangue são analisadas em busca de anticorpos das doenças em questão de minutos, destacou a pesquisa, realizada por engenheiros da Universidade de Columbia.
Quando acoplado à entrada de áudio de um smartphone, os cientistas explicaram que o dispositivo imitou o ensaio imunossorvente ligado à enzima (ELISA), um teste de HIV muito conhecido, e "teve um desempenho quase tão bom" quanto o exame tradicional.
O estudo inicial, realizado com 96 mulheres em Ruanda, foi publicado no periódico "Science Translational Medicine".
Especialistas esperam que este dispositivo laboratorial portátil possa se tornar uma ferramenta útil, especialmente em locais onde clínicas de campanha são montadas para ajudar populações remotas ou mal assistidas.
A equipe de pesquisadores, chefiada por Samuel Sia, professor associado de engenharia biométrica, visa à realização de testes clínicos mais amplos.
"Nosso trabalho demonstra que um imunoensaio completo com qualidade de laboratório pode ser rodado em um acessório acoplado a um smartphone", disse Sia.
"Aliar micro-fluidos aos avanços recentes na eletrônica de consumo pode tornar certos diagnósticos de base laboratorial acessíveis para quase toda a população com acesso a smartphones. Este tipo de habilidade pode transformar como os serviços de saúde são oferecidos em todo o mundo", prosseguiu.
O estudo foi financiado pelo programa Saving Lives at Birth (Salvando vidas no Nascimento), que conta com o apoio da Agência Americana de Desenvolvimento Internacional (USAID), pela Fundação Bill e Melinda Gates, pelo governo da Noruega, pela organização Grand Challenges Canada, pelo Banco Mundial e a Fundação Wallace H. Coulter.
Remédios genéricos da EMS são suspensos pela Anvisa
Extra
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu os antibióticos amoxicilina e rifamicina fabricados pela empresa EMS S/A. A medida foi causada por descumprimento de requisitos das normas sanitárias.
Foram proibidas a distribuição, comercialização e uso de todos os lotes da amoxicilina -I- clavulanato de potássio 50 mg/mL + 12,5 mg/mL pó para suspensão oral, fabricados a partir de fevereiro de 2013. Além disso, a empresa terá que interromper a fabricação do remédio e recolher os estoques existentes no mercado.
A decisão foi tomada porque o medicamento estava sendo feito com outro exdpiente (substância para dar características como volume, forma e consistência) que não era o aprovado pela Anvisa.
Além disso, testes mostraram o uso de um insumo farmacêutico sintetizado de forma diferente do que consta no registro do remédio. As duas mudanças podem alterar o resultado final do produto.
A rifamicina 10 mg/mL solução tópica spray teve a produção interditada depois que o laboratório aumentou o tamanho do lote em dez vezes sem aprovação da Anvisa. Para o professor de infectologia Edimilson Migowski, diretor geral do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, embora exista o risco, é pouco provável que o uso dos lotes suspensos cause efeitos adversos. O maior perigo é o de falha terapêutica, ou seja, de o tratamento ser ineficaz. Isso porque não há como assegurar que as doses prescritas do medicamento vão ter as quantidades adequadas do princípio ativo para combater a doença.
- Com remédio, não se brinca e com antibiótico, menos ainda. Nesse caso, o medicamento pode acabar só com as bactérias mais fracas, deixando as mais resistentes sobressaírem. Com isso, o tratamento fica mais complicado para a pessoa, que pode transmitir bactérias resistentes aos outros - explica o médico.
Em nota, a EMS informou que já iniciou o recolhimento da amoxicilina em todo o Brasil, após a inspeção de rotina da Anvisa ao laboratório. A empresa ressaltou que "sempre manteve os mais rigorosos padrões de produção e qualidade em seus medicamentos comercializados no Brasil e exportados para mais de 40 países". A EMS se colocou à disposição dos consumidores por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), pelo telefone: 0800191914, de segunda a sextafeira, das 9h às 17h. i
INÍCIO do tratamento
A amoxicilina+clavulanato de potássio é usada para tratar doenças como amigdalite, infecções de pele e infecção urinária. Segundo Edmilson Migowski, para pessoas que acabaram de começar a usar o remédio suspenso, o ideal é trocá-lo pelo medicamento de referência (Clavulin, da Glaxosmithkline). Parar a terapia não é uma opção.
MEIO E FIM DA TERAPIA
Pacientes que já estão usando o medicamento com problema há mais tempo devem procurar o serviço médico, sobretudo se o quadro não apresentou melhoras. Pessoas que já concluíram o tratamento também devem consultar o médico, para checar se a evolução foi satisfatória.
DESCARTE ADEQUADO
Segundo a Anvisa, usuários dos remédios devem procurar a EMS para se informar sobre ressarcimento. O descarte dos medicamentos pode ser feito entregando-os na farmácia ou com a Vigilância Sanitária do município.
Fórum de ONGs/Aids do Rio de Janeiro tem nova secretaria executiva
Agência Aids
A secretaria executiva do Fórum de ONGs/Aids do estado do Rio de Janeiro tem uma nova formação. A eleição aconteceu na quarta-feira (4), na sede do Grupo Pela Vidda RJ. Agora, a secretaria é composta pelos representantes dos Grupos Pela Vidda Niterói, Caaids (SG) e RNP Carioca, tendo como suplentes as ONGs Abia, Rede de Jovens e Vitamore.
A nova secretaria executiva foi eleita por cerca de 15 instituições presentes ao pleito e vai comandar o Fórum de ONGs/Aids do Rio por três anos, triênio 2015/2017.
As representações pessoais das entidades eleitas têm Renato da Matta (Grupo Pela Vidda Niterói), Josimar Pereira Costa (RNP Carioca), na ocasião do pleito representada por Marcos Moreira e José Rivanildo Silva (Caaids).
GENTE BOA
O Globo
Nome social na UFRJ
Estudantes transgêneros, travestis e transexuais vão poder usar o nome ' social em registros acadêmicos da UFRJ. A informação será publicada no boletim interno da universidade no dia 12 e já foi passada aos diretores. Ele autoriza que o nome indicado pelo aluno seja aceito em diários de classe, listagens de presença, colação de grau, monografia, e até no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA).
Aliás e a propósito
Ficam de fora os documentos considerados oficiais pela universidade, como diplomas, certificados e boletins. Nome social, você deve saber, é aquele adotado pela pessoa conforme sua identidade de gênero - e que não necessariamente coincide com as características biológicas de nascença.
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