SAIU NA IMPRENSA
24/FEV./2015
Governo vai recrutar ativistas e gays para fiscalizar tratamento da Aids no SUS
O Globo
Jovems de 18 a 26 anos selecionados farão curso para acompanhar ações ligadas ao controle do HIV
Evandro Éboli
O Ministério da Saúde, em parceria com três organismos da ONU, está recrutando 50 jovens, entre 18 e 26 anos, para atuarem no acompanhamento de ações nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e no controle social do tratamento de pacientes com HIV/Aids. O Programa de Aids do ministério quer avaliar como está se dando esse atendimento. Os interessados precisam ser ativistas, militantes e fazer parte de populações consideradas chaves para essa tarefa, como pessoas vivendo com HIV/ Aids, gays e outros homens que mantêm relações sexuais com homens, travestis e transexuais, profissionais do sexo, usuários de drogas e pessoas que atuam em políticas de redução de danos.
Os selecionados farão um curso, intitulado "Formação de novas lideranças das populações chave visando ao controle social do SUS no âmbito do HIV/Aids" que será realizado em Brasília em maio. O objetivo é que, depois de preparados, esses agentes acompanhem e fiscalizem a execução das políticas de saúde.
No formulário de inscrição, os jovens interessados devem informar o sexo biológico (masculino, feminino ou intersexual); a identidade de gênero (travesti, mulher transexual, homem transexual); a orientação sexual (heterossexual, homossexual, bissexual, pansexual, assexual); e se são cadeirantes, apresentam algum tipo de mobilidade reduzida ou têm restrição alimentar.
O interessado também precisa comprovar habilidades potenciais de liderança para se tornar um ativista social em saúde.
Anexo ao currículo, o candidato terá que entregar uma carta de motivação, detalhando as razões e suas qualidades para ser selecionado. Integram o projeto.. Unaids, Unicef e Unesco, órgãos vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU).
Noite do Oscar é marcada por discursos pró-minorias
Revista O Grito
No ano em que se apregoa uma crise da indústria cinematográfica, o Oscar destacou os independentes em sua premiação da noite deste domingo (22). Birdman foi o grande vencedor com os troféus de melhor filme e diretor para Alejandro González Iñárritu. O Grande Hotel Budapeste, Whiplash e Boyhood também se destacaram e dividiram a maioria dos prêmios.
A noite também foi marcada por discursos fortes e politizados sobre direitos das minorias.
Birdman saiu com o maior prêmio da noite, melhor filme, além de levar como melhor fotografia e melhor roteiro original. Já Boyhood venceu melhor atriz para Patricia Arquette e. Outra zero surpresa foi a merecida vitória de Julianne Moore por Para Sempre Alice. Depois de vencer em todos os prêmios anteriores ao Oscar ela dedicou a vitória aos pacientes que lutam contra o mal de Alzheimer, tema do longa. “As pessoas precisam ser vistas para que possamos achar uma cura”, disse.
Entre os filmes estrangeiros Ida, da Polônia confirmou o favoritismo. Já em animação, uma surpresa: Operação Big Hero, da Pixar/Marvel bateu o favorito Como Treinar Seu Dragão 2. Em documentário, Laura Poitras ganhou com Citizenfour, sobre os bastidores do vazamento das espionagens da NSA por Edward Snowden.
Feminismo
O feminismo deu o tom na premiação. O mais importante foi o discurso de Patricia Arquette, que venceu como melhor atriz coadjuvante por Boyhood. Ela pediu equidade de salários para as mulheres. “[Dedico] a toda mulher que já deu a luz, todo cidadão que paga impostos. Esse é a hora de ter igualdade de direitos para as mulheres”. Seu texto foi saudado com entusiasmo por Meryl Streep na plateia, o que se transformou automaticamente em meme nas redes sociais.
Arquette nunca tinha sido indicada ao Oscar e estava afastada de produções importantes. No entanto sua atuação como uma mãe dedicada em Boyhood rendeu prêmios em toda a temporada: levou Globo de Ouro, Bafta, SAG Awards, Spirit Awards e Critic’s Choice. Ellar Coltrane, que interpretou o seu filho no longa, chorou bastante emocionado na plateia.
Outro ponto a favor de igualdade no Oscar foi a hashtag #askhermore, que protestava contra as perguntas vazias e sexistas feitas pelos entrevistadores no tapete vermelho. Atrizes e fãs pediram que fosse perguntado às atrizes coisas mais relevantes além dos vestidos e cabelo.
A emoção em Selma
Em uma série de apresentações sem muito apelo, variando do tédio (Adam Levine) ao constrangimento (Tegan and Sara), o ponto alto dos shows foi John Legend e Commom com “Glory”, trilha do filme Selma. A Academia tentou se redimir em ter indicado o longa em apenas duas categorias, “música original” e “melhor filme”.
Esse mico já nas indicações abriu uma discussão antiga da baixa representatividade étnica no Oscar. Este ano não houve nenhum ator ou atriz negro indicado em nenhuma das quatro categorias de atuação. E Selma, um longa sobre Martin Luther King Jr., um dos maiores nomes na luta por igualdade racial, foi esnobado em praticamente tudo. A hashtag “OscarSoWhite” (Oscar muito branco) entrou nos Trending Topics momentos antes da premiação.
Ao subir para receber o prêmio John Legend lembrou do racismo que ainda existe nos EUA e atentou para o fato de que o país tem mais negros presos do que escravos em 1850.
“Stay Weird”
O jovem roteirista Graham Moore fez um discurso emocionado ao agradecer o prêmio de melhor roteiro adaptado por O Jogo da Imitação. Ele lembrou que tentou se matar e disse que todos deveriam se manter fortes e nunca desistir. “Permaneçam ‘esquisitos’, permaneçam diferentes (“Stay weird, stay different”)”, disse.
Apresentado pelo ator Neil Patrick Harris, o Oscar teve roteiro fraco, com muitas autorreferências e piadas bem aquém do ano passado (ex: uma piada sobre escargot ao apresentar Marion Cotillard e tiradas sobre traição ao falar de Edward Snowden que ninguém achou muita graça). Sem ritmo, Harris prolongou uma esquete com suas previsões do prêmio durante todo o evento, cansando a audiência. O único ponto alto foi a abertura que contou com participação de Jack Black e Anna Kendrick e uma paródia de Birdman.
Homens de minissaia em protesto a favor dos direitos das mulheres
Rede Feminista
Campanha na internet tem sido a maior arma no combate à violência as mulheres.
Os homens turcos não são conhecidos por usarem saias, ainda mais, isso não faz parte da tradição deles. Mas a expectativa é que eles irão se tornar um número grande de em Istambul, em protesto contra a violência contra as mulheres na Turquia.
A ‘onda’ de protestos começou quando a estudante Ozgecan Aslan, 20 anos, foi assassinada brutalmente por um motorista de ônibus na capital turca no dia 11 de fevereiro. Ela tentou se livrar com spray de pimenta mas foi atacada e esfaqueada. O assassino não contente, ainda a atacou com uma barra de metal, levando a estudante a óbito. O corpo da estudante só foi descoberto dias depois.
Recentemente, a imprensa internacional vem noticiando a semana toda sobre o assassinato da jovem estudante, que gerou uma revolta na comunidade internacional, não somente nas ruas mas também online. Mais de 6 milhões de pessoas utilizaram o Twitter em protestos, e muitos utilizaram a web para compartilharem suas experiâncias, a maioria sobre abusos. Mas no país vizinho da Turquia, o Azerbaijão, onde maioria das pessoas fala a língua turca, a reação do público masculino foi inesperada.
Os Azerbaijaneses, estão enchendo as redes sociais como Twitter e Facebook usando a hashtag #ozgecanicinminietekgiy que traduzido para o português “vista uma minissaia por Ozgecan”. No Twitter a hashtag começou a ser utilizada na quarta-feira e até o momento, cerca de 1.500 pessoas a usaram, sendo uma média de 51% usada por homens. No Facebook a campanha teve uma mensagem importante “Se uma minissaia é responsável por tudo, se vestir uma minissaia significa imoralidade, se uma mulher que veste minissaia está recebendo insinuações do que vai acontecer com elas, então nós todos estamos recebendo uma insinuação”.
Contudo, nem todos estão convincentes de que a campanha seja necessária ou uma boa ideia, um usuário do Twitter fez questão de ressaltar “Qual seria o ponto disso? Qual é ação final?” o usuário ainda citou que se trata de uma campanha ‘estúpida’, o mesmo usuário enfatizou, “Ao invés de dar um suporte real à mulher de um modo mais prático, colocar uma peruca ou vestir uma saia não vai dar nenhum efeito positivo, em meio de civilizações conservadoras como a Turquia e o Azerbaijão. Esta companha não vai ajudar de nenhuma forma, talvez na Europa, mas não aqui”.
Neste ponto, a campanha da minissaia estava conseguindo aumentar o apoio da mídia nos casos de violência a mulher nos países de maioria árabe, a maioria das imagens dos homens vestindo minissaias continua fazendo sucesso na Turquia e o debate sobre o caso da Aslan tem sido colocado em pauta pelos oficiais do Azerbaijão, liderado pela Primeira Ministra Elmira Akhundova.
Cerca de 85% dos casos de abuso sexual infantil ocorrem dentro da família
O Dia
Rio - A maioria das investigações envolvendo a suspeita de abuso sexual infantil sofre com a falta de provas físicas, evidências ou vestígios. Por isso, os laudos psicológicos das vítimas se tornaram peças decisivas dos processos criminais.
No domingo, o DIA iniciou uma série de reportagens sobre os problemas envolvendo a produção de pareceres por psicólogos da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima. Após denúncias de falhas técnicas e éticas, o Conselho Regional de Psicologia puniu os peritos da Dcav. Emerson Brant, único que ainda atua na delegacia, teve o pedido de cassação aprovado por unanimidade.
Segundo especialistas, em cerca de 85% dos casos o crime ocorre dentro da família, e as vítimas são sobretudo meninas entre 6 e 14 anos. A dificuldade é que a pouca idade exige preparo dos profissionais para identificar casos reais e falsas denúncias. Não há modelo, mas estratégias para, por meio da técnica psicológica da escuta, entender a complexidade do que os pequenos dizem. Para duas profissionais que trabalham na área há mais de 20 anos, um ponto central é ouvir todas as pessoas próximas à criança, inclusive o acusado - o que não é feito na Dcav.
A psicóloga do Núcleo das Varas da Família da Capital no TJ Glícia Brazil conta que o trabalho na área precisou ser construído. "Não há manual que ensine a ouvir criança. Isso vem da técnica de escuta", explica ela.
Glícia diz que ao longo do tempo fez uso de técnicas diferentes, mas percebeu que era necessário entrevistar todo o núcleo central de convívio das supostas vítimas. "Não posso ouvir somente a criança. Para ela, importa quem cuida dela. Às vezes é a avó ou uma tia", afirma.
Ela prefere fazer o atendimento das pessoas próximas e da própria criança de modo conjunto em um único dia. "Primeiro, em geral, peço para a menina e quem cuida dela entrar. A criança começa a ser ouvida e o acusado vem uma hora e meia depois", descreve.
Para a profissional, a dinâmica conjunta é importante para a avaliação geral de comportamentos, reações e emoções. Tanto sozinha quanto junto aos pais. Além da conversa, Glícia proporciona atividades adequadas à faixa etária para criar um ambiente de proximidade. Ela diz que pode ser um processo doloroso e admite que o núcleo sofreu críticas, mas garante que os resultados são importantes para identificar denúncias reais e casos de síndrome de alienação parental - quando um dos genitores quer afastar o filho do outro.
A psicóloga Andreia Calçada, que também já atuou como perita do Juízo, concorda com a necessidade de entrevistar toda a família. Ela acrescenta que muitas vezes as crianças são induzidas pelos pais, especialmente durante disputas de guarda. "Criança mente sim ou manipula afetivamente, principalmente quando precisa se defender. Em meio a essa batalha, ela se alia a algum deles. Às vezes ela entende mal ou fantasia", aponta.
Ambas questionam a eficácia dos bonecos anatômicos usados na Dcav. Glícia conta que esse recurso deixou de ser utilizado no TJ há 15 anos porque as crianças chegavam "cheias de maneirismos da Polícia e isso confundia."
As falsas denúncias ainda são tratadas como tabu e dados do TJ contrastam com os da Dcav. Em 2013, 70% dos casos registrados na delegacia se tornaram denúncias ao MP. Não há dados das Varas Criminais, mas nas de Família da Capital, apenas 20% se confirmam.
Novo modelo de atendimento
Na tentativa de aprimorar o atendimento às vítimas de abuso sexual infantil deve ser inaugurado em março o Centro de Atendimento ao Adolescente e à Criança (CAAC). O órgão idealizado por um grupo de promotores do Ministério Público Estadual visa a centralização dos serviços de saúde, exames e depoimento dentro do Hospital Souza Aguiar.
"O projeto pioneiro fica no centro, mas a ideia é expandir para que a criança não precise ir ao IML e nem à delegacia", explica a promotora Patrícia Pimentel, uma das coordenadoras do projeto.
O atendimento será realizado por 10 profissionais entre psicológos, assistentes sociais, médicos e policiais. Na unidade, foram criadas três salas onde a vítima vai ser atendida por um pediatra e medicada, se for necessário. Em seguida, será registrada a ocorrência em um posto da Dcav que funcionará no local e o IML também terá sala própria para exames.
No mesmo espaço serão feitas as entrevistas qualificadas. Nessa sala, as vítimas serão ouvidas por profissionais treinados e os depoimentos serão gravados em aúdio e vídeo para instruir processos judiciais.
"Não é requisito que seja psicólogo. Preferíamos até que fosse porque são pessoas com habilidade específica, mas como houve muita resistência e outros profissionais estavam interessados a capacitação foi aberta", diz a promotora.
Patrícia disse que o projeto é inspirado no Centro de Referência no Atendimento Infanto-Juvenil (Crai), que funciona em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul desde 2001. A coordenadora do Crai, Eliane Soares, contou que o núcleo gaúcho funciona de modo semelhante ao que será inaugurado no Rio. A diferença principal diz respeito aos depoimentos. " O posto policial só serve para fazer o registro. A escuta é feita pela perícia psiquíca", conta Eliane.
Essa equipe é composta por médicos e psicólogos do IML. No Rio, um dos que fizeram treinamento para começar a atuar no CAAC foi o psicólogo da Dcav Emerson Brant. Ele e Artur de Oliveira foram punidos pelo Conselho Regional de Psicologia pela atuação no caso que condenou o diretor financeiro da Creche Gente Inocente, Paulo Barcellos, em 2010.
A promotora Patrícia Pimentel disse desconhecer os autos do processo do CRP, mas acredita em uma perseguição aos profissionais que atuam com a Justiça. Há discordância entre o Conselho Federal e o Judiciário sobre a atuação dos psicólogos em casos de abuso sexual. Em 2010, o CFP quis regulamentar o trabalho dos profissionais nessa área, proibindo "a inquirição" de crianças por entender que o psicólogo não pode estar subordinado à outras instituições durante a avaliação. O MP contestou e a Justiça derrubou a resolução.
Desde 2010, também funciona no TJ o chamado depoimento especial. A medida evita que na fase de instrução dos processos as crianças sejam levadas para as audiências. Os depoimentos são intermediados por psicólogas em salas reservadas.
Decisões da maternidade (Rosely Sayão)
Folha de SP
Que tal sermos mais acolhedores com quem faz escolhas diversas das que consideramos as melhores?
A vida não está fácil para muitas mulheres que pretendem ser mães em breve, que já estão grávidas, que acabaram de ter bebê ou que já são mães de crianças pequenas. De uns tempos para cá, inauguramos a era das patrulhas rigorosas contra determinadas situações que envolvem o parto e a maternidade.
A história toda começa com o parto: qual a melhor maneira de um bebê nascer? Não há dúvida alguma de que a medicina colabora incrivelmente ao apontar como opção a operação cesariana, mesmo quando desnecessária, se consideradas as condições de evolução da gravidez e da saúde da mulher.
Vivemos em tempos de medicalização da vida, e somos nós que valorizamos esse estilo, de um jeito ou de outro. Só para você ter uma ideia, caro leitor, da força da medicina em nossas vidas: em um trabalho feito por uma sala escolar de crianças de cinco anos, um projeto averiguava quase tudo sobre o nascimento dos alunos, e eles trouxeram de casa a ficha preenchida no hospital. Na sala de 19 alunos, 14 deles haviam chegado ao mundo por meio da cesariana. Uma proporção desnaturada, sem dúvida!
O problema é que, para combater um desvio da medicina --da medicina, e não de médicos!--, escolhemos colocar as mulheres que se submetem a tal pressão no foco. Há mulheres que têm medo do parto e da dor; há mulheres que avaliam ser a operação a melhor escolha possível a elas; há mulheres que receiam ir contra a sugestão de seu médico, em quem confiam; e há mulheres que, simplesmente, querem que seu parto seja assim e ponto final.
Depois do parto, vem a questão da amamentação e, de novo, há pressão e discordâncias entre profissionais das ciências da saúde. Amamentar é bom, disso ninguém duvida. Por quanto tempo? Em qualquer contexto? Novamente, nos deparamos com movimentos fortes que promovem a amamentação, sem perdoar as mulheres que ou não podem, ou não conseguem, ou não querem amamentar.
Logo em seguida, tem a chegada do bebê em casa: cama compartilhada? Quarto compartilhado? Sono autônomo? E lá vêm novas verdades de grupos barulhentos que também penalizam mulheres que fazem escolhas diferentes, mesmo sem querer.
Eu poderia continuar com essa lista enorme de movimentos favoráveis a uma determinada situação e contrárias a todas as outras, mas prefiro deixar para as mulheres, principalmente, uma reflexão.
Ter um filho não é fácil desde o princípio, antes de ele nascer. Aliás, ser mulher e ser mãe, em pleno século 21, ainda é bem difícil: temos muito o que enfrentar. Então, que tal se as lutas sociais que travamos e que envolvem a maternidade fossem mais acolhedoras com as mulheres que fazem escolhas diversas das que consideramos as melhores?
Foi uma jovem mulher, prestes a dar à luz, que me comoveu tanto com suas questões que me inspirou a ter esta conversa. Ela disse que buscou informações a respeito do parto e chegou à conclusão de que o parto natural e em casa seria a melhor opção para o filho. Desde que considerou essa possibilidade, porém, anda aflita, não dorme mais, e sente-se culpada antecipadamente, caso escolha a operação cesariana, mais tranquila para ela.
O ser humano é complexo: temos desejos, anseios, sonhos, mas nem sempre temos as condições necessárias --físicas, emocionais e sociais-- para dar concretude a eles. Por isso, nem sempre fazemos as melhores escolhas: fazemos as possíveis, e isso se aplica a cada uma de nós.
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