Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"


Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.

Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.

QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.

Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.

Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.

Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.

Obrigado, desculpe o transtorno!

NADA A COMEMORAR

NADA A COMEMORAR
NADA A COMEMORAR dN@dILM@!

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

SEGUNDA-FEIRA 10:00hS
EAT Luis Carlos Ripper - Rua Visconde de Niterói, 1364 - Bairro Mangueira.
Caro Companheiro (a), Venha participar, com sua presença, dia 18 de fevereiro, às 10hrs da manhã de um "abraço" ao prédio da nossa querida EAT - Escola das Artes Técnicas Luis Carlos Ripper que, junto com a EAT Paulo Falcão ( Nova Iguaçu) foi fechada por uma arbitraria decisão governamental. Participe deste ato de desagravo ao fechamento de duas escolas públicas, reconhecidas e premiadas internacionalmente que, há dez anos, levam educação de excelência ao povo. ... Compartilhe este convite com todos aqueles que, como você esta comprometidos com a educação verdadeiramente de qualidade. >> Assine a petição para não deixar o governo do estado acabar com duas escolas de excelência!! << http://www.avaaz.org/po/petition/Pelo_manutencao_das_EATS_e_de_sua_Metodologia/?cqMRZdb Saiba mais: http://sujeitopolitico.blogspot.com.br/

ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!

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3 anos de existência com vocês...

Ativismo Contra Aids/TB

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

programa em Familia do Canal Saude BYMara Moreira - Mulher Vivendo com HIV/Aids

Mara Moreira - Mulher Vivendo com HIV/Aids


Posted: 05 Feb 2015 06:20 AM PST
Posted: 20 Aug 2014 10:53 AM PDT

Com HIV "cercado", cientistas querem erradicar epidemia da aids até 2030

Vírus foi colocado contra a parede - resta saber como destruí-lo nos "esconderijos" para onde escapa

18/08/2014 | 08h01
Com HIV "cercado", cientistas querem erradicar epidemia da aids até 2030 Henrique Tramontina/Agencia RBS
O desafio de matar a última reserva do vírus, que sempre ameaça tomar conta do organismo, persiste insolúvelFoto: Henrique Tramontina / Agencia RBS
A comunidade científica quer erradicar a epidemia de aids até 2030. A meta foi anunciada em Melbourne, na Austrália, no fechamento da 20ª Conferência Internacional sobre a Aids, soprando otimismo em um evento que transcorreu entristecido pela morte de seis pesquisadores que rumavam para o encontro a bordo do voo MH17, abatido no leste da Ucrânia em 17 de julho.
Sob o desalento da perda de especialistas como o holandês Joep Lange, que presidiu a Sociedade Internacional de Aids entre 2002 e 2004, o evento sediou o anúncio de que o vírus HIV, “flagrado” em estado de hibernação, pela primeira vez foi forçado a abandonar as células e se soltar no sangue. O avanço foi registrado por Ole Søgaard, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, cuja equipe administrou em pacientes o Romidepsin, medicamento para combater o câncer.
Se os antirretrovirais que compõem o coquetel contra a aids reduzem o vírus a uma pequena população adormecida, que não replica o HIV, a técnica dos dinamarqueses expulsa o vírus desse “esconderijo”. O que persiste insolúvel é o desafio de matar essa última reserva do vírus, que sempre ameaça tomar conta do organismo, exigindo a administração periódica do coquetel.
– A pesquisa comprova que é possível atingir o vírus mesmo em estado de latência, mas ainda não conseguimos matar as células que fazem parte desse reservatório e que estão na matriz do sangue. Já sabemos isolar e neutralizar o vírus com o coquetel. O passo adicional seria atacar a população do vírus que fica – explica Eduardo Sprinz, infectologista do Hospital de Clínicas especializado no tratamento da aids.
Ainda que o HIV esteja escasso a ponto de não ser detectável, deixar de tomar os antirretrovirais permite que o vírus latente acorde e se restabeleça. Uma cura completa envolveria matar todas as células infectadas. Mas, como a matança não pode ser indiscriminada, sob pena de derrubar também todas as células saudáveis do paciente, é preciso descobrir um modo de atacar apenas o reservatório do vírus.
– A infecção já é controlável. Embora a cura esteja d istante, sabemos qual caminho seguir. Sozinha, a estratégia de tentar provocar a célula dormente não é suficiente. Se tivéssemos uma forma de marcar as células para que fossem miradas, como alvos, seria muito interessante – diz Sprinz.
O tratamento
Já uma cura “funcional” manteria o vírus adormecido mesmo depois de o paciente abandonar o coquetel. É o que parecia ter acontecido com a “bebê do Mississippi”, que, logo nasceu, já foi medicada. Em 18 meses, a criança parecia estar livre do HIV recebido da mãe, mas o vírus reapareceu dois anos depois da suspensão do tratamento.
Até agora, a única cura amplamente reconhecida é a do “paciente de Berlim”, como é conhecido o americano Timothy Ray Brown. Por força de uma leucemia, Brown teve de passar por dois transplantes de medula óssea. Os doadores tinham genes resistentes ao HIV, e as cirurgias acabaram nocauteando não só a leucemia, como também a aids. No mês passado, foi divulgado que dois australianos passaram pelo procedimento, obtendo o mesmo sucesso. Mas a cirurgia, cara e arriscada, passa longe de oferecer uma alternativa prática e abrangente para tratar uma doença epidêmica. 
A conferência em Melbourne apresentou uma redução dos casos de aids no mundo. Em contrapartida, no Brasil, houve um aumento de 11%.
– A redução ocorreu na maior parte dos países mais atingidos, como a África do Sul e as nações da África subsaariana, onde a epidemia claramente tem padrão heterossexual. Onde o padrão é diferente, não caiu. É o caso de Inglaterra, Estados Unidos, Brasil, Bélgica – diz Ricardo Kuchenbecker, que, na condição de pesquisador do Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde (IATS), foi convidado pelo Ministério da Saúde para representar o Brasil na conferência em Melbourne.
De acordo com Kuchenbecker, que também chefia o serviço de emergência do Hospital de Clínicas, não faltou medicação no Brasil nos últimos anos. O problema é que os infectados têm chegado muito tarde ao serviço de saúde.
– Eu apostaria na contramão do que foi discutido em Melbourne. A cura passa por aperfeiçoar o tratamento, mas estratégias de prevenção ainda são mais importantes. Apostam muito em uma estratégia biomédica, medicamentosa, e sem dúvida a eficácia disso é enorme, mas precisamos criar uma maneira de chegar a uma população mais ampla, que o serviço de saúde dificilmente atinge – argumenta.
Eduardo Sprinz concorda com o diagnóstico, defendendo que “o fato número um deve ser todas as pessoas terem acesso à medicação já existente”.
– Se tu consegues ter em cada esquina uma Coca-Cola, há como montar uma estrutura para distribuir medicação também – sugere.
Ao comentar a meta política “mobilizadora” de Melbourne, Kuchenbecker salienta que, pela primeira vez, é possível prever o controle de uma epidemia tão grande.
– Houve momentos em que erradicamos doenças, mas em termos de pessoas atingidas e mortalidade absolutamente menores. Falamos hoje de uma doença que compreende 36 milhões de pessoas. Seria inédito – conclui.
Vírus em queda
O HIV cria cópias de si mesmo ao inserir o seu código genético nas células humanas. As células infectadas replicam o HIV e morrem em seguida, processo que é interrompido pelos antirretrovirais, que controlam o vírus ao reduzi-lo a concentrações mínimas no sangue. Esse último depósito do HIV permanece adormecido em células que podem ficar anos a fio sem produzir cópias novas do vírus.
Como os tratamentos atuais não conseguem remover o material genético do HIV dessas células dormentes, os pacientes não podem parar de tomar diariamente o coquetel, porque sem ele nada garante que a doença não vá acordar e se restabelecer no organismo. As células mais atacadas pelo HIV são linfócitos que lideram a resposta do corpo contra bactérias e vírus – daí que a aids seja a aquisição de uma síndrome de imunodeficiência, perigosa por deixar o corpo suscetível a “infecções oportunistas” como a pneumonia e a tuberculose.
A recomendação é de que se use no mínimo três medicamentos antirretrovirais, pois o HIV se adapta às pressões das drogas no organismo e passa a produzir cópias com mutações resistentes ao tratamento, que começam a se reproduzir normalmente. O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento e o terceiro no mundo a distribuir esses medicamentos gratuitamente a todos os pacientes diagnosticados. A Unaids estima em cerca de 730 mil o número de brasileiros soropositivos.


Arte: Henrique Tramontina/Agencia RBS
Posted: 15 Aug 2014 07:44 AM PDT
 
Mais um VIVENDO em nossas vidas...dessa vez queremos contar e ouvir histórias...para que esquecer o que nos faz viver e sentir saudades...
 
Quem viver virá!
 
Faça sua inscrição on-line agora e garanta sua vaga!
 
Para solicitar Bolsa VIVENDO leia as instruções com atenção.
 
Marcio Villard

... ter atitude é o que faz a diferença!

 
Assunto: INSCRIÇÃO NO XVII VIVENDO, CELEBRAÇÃO DA VIDDA E 2º BABADÃO DA DIVERSIDAIDS
 
Clique no link abaixo e faça sua inscrição:
 

https://docs.google.com/forms/d/1UHg4PXSkgu0WKA2fSS0YPpmpjarmjy_LRkgVe-YTHQg/viewform?c=0&w=1&usp=mail_form_link

INSCRIÇÃO NO XVII VIVENDO, CELEBRAÇÃO DA VIDDA E 2º BABADÃO DA DIVERSIDAIDS


INSCRIÇÃO NO XVII VIVENDO, CELEBRAÇÃO DA VIDDA E 2º BABADÃO DA DIVERSIDAIDS
XVII VIVENDO e Celebração da VIDDA - Valorização, Integração e Dignidade da Pessoa Vivendo com HIV e Aids – 25 Anos GPV-RJ e 2º BABADÃO da DiversidAids.
Local: Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
http://www.noveeventos.com.br/pt-br/nossos-espacos/bolsa-do-rio.asp
Praça XV de Novembro nº 20, centro do Rio de Janeiro-RJ.
Data: 20 a 22/11/14
O XVII Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids na perspectiva da Celebração “VIDDA” será um resgate da memória e da história do Movimento social de Luta contra a Aids no Brasil e que ao longo do tempo se consolidou com a formação de várias redes e que hoje pode ser melhor definido como um movimento diverso e democrático, mas que continua na perspectiva de um enfrentamento político integrado.
Prevemos a participação de 300 pessoas no XVII VIVENDO, entre PVHA, integrantes de Grupos, Redes e ONG/Aids, Movimentos Sociais e convidados para uma programação política e temática acerca dos principais dilemas para o enfrentamento do HIV e Aids hoje, tais como: debates e reflexões envolvendo as políticas públicas de saúde (SUS) e o enfrentamento da Aids; a sustentabilidade e a cooperação das ONG/Aids; os desafios na gestão pública das ações de saúde; sustentabilidade das ações comunitárias; as coinfecções; promoção da equidade em saúde; exclusão social e grupos estigmatizados pela epidemia; Viver com Aids (antes e hoje) ; Agendas colaborativas no enfrentamento do HIV e Aids; A assistência e o tratamento hoje; e as Metas e Políticas globais de enfrentamento da epidemia.
O Encontro será de 20 e 22 de novembro de 2014 na cidade do Rio de Janeiro com previsão de 300 participantes envolvidos diretamente com o enfrentamento da epidemia de HIV e Aids no Brasil objetivando refletir, debater e contribuir a partir dos principais eixos, questões e dilemas cotidianos do VIVER com HIV e Aids:
1) Resposta global à epidemia de HIV e Aids - Intercâmbio e cooperação técnica e social entre grupos, redes e PVHA;
2) Promoção e defesa de direitos das PVHA – compartilhamento de experiências;
3) Mobilização Social e luta contra a Aids no Brasil – Quem somos hoje?;
4) A Agenda e dilemas das Coinfecções e Aids - DST, Tuberculose e Hepatites Virais como fortalecer redes e espaços políticos no enfretamento?;
5) A atual política brasileira de enfrentamento do HIV e Aids – A Aids no SUS e a equidade na Saúde;
6) Novas tecnologias e a medicalização da prevenção – Avanços e Incertezas;
7) Dilemas das novas diretrizes de assistência em Aids no Brasil – Testar e Tratar!?!
PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR:
20/11/14 – 1° Dia (quinta-feira)
10:00 às 13:00 – Pré VIVENDO - Atividades integradas e estratégicas
14:30 – Credenciamento
15:00 às 17:30 – Atividades Temáticas dos Eixos 1, 2 e 3
18:00 às 19:30 – Abertura do XVII VIVENDO – Histórias Pré PositHIVas - VIVER com Aids antes e depois daquele tempo...
21/11/14 – 2° Dia (sexta-feira)
09:00 às 09:30 – Acolhimento e Atividade Cultural
09:30 às 10:45 – Mesa Disparadora dos Eixos 4 e 5
11:00 às 13:00 - Atividades Temáticas dos Eixos 4 e 5
13:00 às 14:30 - Almoço
14:30 às 17:30 – Oficinas, Tribunas e Atividades autogestionadas do Eixo 6
18:00 às 19:00 – DHIVAN – A nossa História todos os dias “Viva a Vida!”
07/11/2014 – 3º Dia (sábado)
09:00 às 09:30 – Acolhimento e Atividade Cultural
09:30 às 10:45 – Mesa Disparadora do Eixo 7
11:00 às 13:00 Atividades Temáticas do Eixo Temático 7
13:00 às 14:30 - Almoço
14:30 às 17:00 – Oficinas, Tribunas e Atividades autogestionadas – Histórias Pré PositHIVas 2
17:30 às 20:00 – Celebração 25 Anos do GPV-RJ e 2º Babadão da DiversidAids - “Quem viveu virá!”
Como participar?
Todos terão que realizar a inscrição on-line até 19/09. A inscrição dá direito a participação, materiais e alimentação.
Participantes fora da região metropolitana do Rio de Janeiro poderão solicitar Bolsa VIVENDO. A mesma será concedida integral (ressarcimento de passagem, hospedagem e alimentação) ou parcial (sem ressarcimento de passagem).
Para solicitar Bolsa VIVENDO os participantes terão que enviar proposta da seguinte forma:
1) Histórias Pré PositHIVas – envie sua História Vivendo ou Convivendo com HIV e Aids (tema livre) – texto com resumo de até 5 linhas e apresentação de no máximo 500 caracteres.
2) DHIVAN “ Viva a Vida” – escolha um dos Eixos Temáticos e conte a sua experiência PositHIVa - texto com resumo de até 5 linhas e apresentação de no máximo 500 caracteres.
3) “Viva a Vida 25 Anos” Nossa História todos os dias – envie um vídeo de no máximo 5 minutos da sua experiência em viver com HIV e Aids
4) Atividades Autogestionadas – envie proposta de Oficinas, tribunas e Rodas a partir dos Eixos Temáticos do 17º VIVENDO
Orientação para postagem:
As propostas juntamente com a impressão da Inscrição on-line devem ser enviadas por correspondência registrada para a Coordenação do 17º VIVENDO até 12/09 – Av. Rio Branco 135 sala 709, centro, Rio de Janeiro/RJ, cep 20040-006
Esperamos tod@s em mais esse capítulo da nossa história. Viva a Vida!!!
Dúvidas e informações: gpvrj@pelavidda.org.br

20 a 22 de novembro de 2014 - Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro - Praça XV - Centro/RJ

Imagem sem legenda
Posted: 15 Aug 2014 07:41 AM PDT
Relatório da Reunião organizada pela UNFPA de apresentação dos resultados de pesquisas sobre saúde sexual e reprodutiva de mulheres vivendo com HIV/AIDS.

 
A  pesquisa apoiada pela UNFPA intitulada  “GENIH:  Gênero  e  infecção  pelo  HIV:  estudos  sobre  práticas  e  decisões relativas à saúde sexual e reprodutiva” compõe um conjunto de iniciativas que visam suprir a lacuna de  conhecimento  sobre  as  questões  de  saúde  sexual  e  reprodutiva  das  mulheres  vivendo  com HIV/Aids (MVHA), apresentada pelo estado de São Paulo e Porto Alegre.
Em São Paulo,  coordenada  pelo  Núcleo  de  Estudos  de  População  da  Universidade  de Campinas  (NEPO/UNICAMP),  teve  como  objetivo  principal investigar aspectos de saúde sexual e reprodutiva de mulheres adultas e jovens vivendo com HIV/Aids (MVHA) em comparação à mulheres soronegativas  para  o  HIV  (MNVHA),  os resultados apresentados somente vem somar os esforços da sociedade civil em falar dos retrocessos vivenciados na Epidemia de DST/AIDS, o diagnóstico tardio, a discriminação vivenciado nas unidades de saúde, empobrecimento, baixa escolaridade, falta de conhecimento dos resultados de CD4 e Carga Viral, laqueaduras, grande numero de abortos e gravidez não desejadas, dificuldades de acesso a insumos seja camisinhas e gel.

Os objetivos  específicos  da pesquisa destacam-se:

1)  Comparar  características  sociodemográficas  e  de  comportamento  sexual  e  reprodutivo  de MVHA e MNVHA, incluindo acesso e uso de métodos contraceptivos, a ocorrência de gravidez não planejada, e histórico de interrupção de gestação;
2)   Descrever  e  comparar  a  proporção  de MVHA  e MNVHA  que  relatam  situações  de  violência psicológica,  física e/ou sexual sofrida e a associação desses episódios com aspectos da saúde sexual e reprodutiva de MVHA e MNVHA; 
3)   Entre MVHA,  investigar  a  especificidade  da  infecção  pelo  HIV/AIDS nas decisões e práticas relacionadas à vida sexual e reprodutivas dessas  mulheres; 
4)  Investigar a associação de características dos serviços de saúde e da assistência à saúde sexual e reprodutiva de MVHA e MNVHA com suas práticas/decisões contraceptivas e reprodutivas;
5)  Investigar  e  comparar  entre  MVHA  e  MNVHA  os  fatores  individuais, relacionais,  sociais  e programáticos/  institucionais  associados  a  práticas  contraceptivas  em  uso,  a  ocorrência  de gravidez não planejada e ao histórico de interrupção de gestação.

Em Porto Alegre, a pesquisa teve o  objetivo  de  também  avaliar  as  especificidades  das mulheres  vivendo  com HIV/Aids  no  que concerne à saúde sexual e  reprodutiva, comparando-as com mulheres soronegativas para o HIV,  foi realizada  em  Porto  Alegre  pela  Universidade  Federal  do  Rio  Grande  do  Sul  (UFRGS)    a  pesquisa “Saúde Sexual e Reprodutiva de Mulheres Vivendo no Contexto da Epidemia do HIV/Aids em Porto Alegre”. Entre os objetivos específicos, destacam-se:

1)   Avaliar  a  associação  entre  o  diagnóstico  de  soropositividade  para  o HIV/Aids  e  a  prática  de aborto;
2)  Avaliar a associação de soropositividade para o HIV/Aids e o relato de violência física e sexual;
3)   Investigar o uso de métodos contraceptivos pelas mulheres que vivem com HIV/Aids ;
4)  Compreender as especificidades do contexto de vulnerabilidade para o vírus que se apresenta
para as mulheres infectadas pelo HIV/Aids em relação às mulheres soronegativas.
O apoio do UNFPA ao estudo GENIH e a divulgação dos resultados das duas pesquisas é parte de sua estratégia de gestão do conhecimento e cooperação para fortalecimento da  integração entre saúde sexual e reprodutiva e direitos sexuais e reprodutivos e HIV/AIDS, compondo seus esforços para  apoiar  a  produção  de  evidências  que  subsidiem  a  tomada  de  decisões  em  saúde  sexual  e  reprodutiva com equidade de gênero, faixa etária, raça e etnia. 

    O Objetivo da reunião realizada pela UNFPA realizada em Brasília no dia 12 de agosto, em Divulgar e discutir os resultados dos estudos “GENIH: Gênero e  infecção pelo HIV: estudos sobre práticas  e  decisões  relativas  à  saúde  sexual  e  reprodutiva”  e  “Saúde  Sexual  e  Reprodutiva  de Mulheres Vivendo no Contexto da Epidemia do HIV/Aids em Porto Alegre e São Paulo”.
Estiveram presentes ministérios das relações exteriores,Ministério do trabalho, Secretaria Nacional da juventude,  Ministério da Saúde, Gestores municipais dos estados sede da pesquisa em São Paulo e Porto Alegre, e a sociedade civil o Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas(Mara Moreira) e a Rede Jovem (RONI /DF), sentimos a falta da SPM- Nacional e do Departamento Nacional de Aids na pessoa do Sr. Marcelo Freitas onde foi falado especificamente de sua área, apesar de estarem presentes as técnicas TAINA e DAMIANA nada defenderam a área da assistência e prevenção a qual foi apontada nessa pesquisa as deficiências existida, bem contra fatos não há argumentos realmente, mais as demandas tem que ser encaminhadas e corrigidas pelo Departamento de DST/AIDS.

E esperamos que depois de publicada a amplamente divulgadas pela UNFPA, os resultados desta pesquisa sejam também apresentadas aos fóruns de ONG AIDS especificamente de São Paulo e Sul, onde poderão respaldar vários documentos que já temos apontados estas deficiências nas áreas de prevenção e assistências.
Não há dúvidas de que o preconceito e o estigma contra mulheres positivas, aliados com impacto social da AIDS, têm contribuído para o aumento dramático da infecção do HIV entre as brasileiras durante os últimos anos. Embora o tema Aids seja hoje abordado mais abertamente, o preconceito ainda é a tônica principal de qualquer discussão. Além disso, a maior parte da população urbana provavelmente já travou contato com as informações necessárias à prevenção do HIV sem que isto acarretasse a adoção de práticas seguras de proteção, aponta a pesquisa realizada pela NEPO/UNICAMP e Universidade  Federal  do  Rio  Grande  do  Sul  (UFRGS) e apresentada pela UNFPA.
A falta de informação unida ao preconceito contribui, a cada dia, para o aumento dos casos de Aids e outras doenças transmissíveis pelas relações sexuais, interferindo cada vez mais na saúde da população.
Os resultados dessas pesquisas demonstram que a epidemia do HIV/Aids continua crescendo e atingindo as mulheres não importando sua raça, credo ou orientação sexual. Questões como direitos sexuais e reprodutivos, direitos sociais e a qualificação dos serviços para uma intervenção mais adequada às necessidades e especificidades das mulheres.
  Nós do MNCP(Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas ) já sinalizamos também estas deficiências em vários documentos recentemente pelo Rio de janeiro nos pontosrelacionadas à perda de nossos direitos sexuais e reprodutivos no âmbito da assistência e da prevenção a AIDS, reivindicamos:
1. O conhecimento é um fator identificado como “chave” no fortalecimento das  ações, pois é a ferramenta indispensável para fortalecer mulheres, pois uma vida com HIV pode ser positiva, negativo é o preconceito.

2.Implementação de uma portaria sobre Reprodução Humana Assistida (A portaria nº 3.149 do Ministério da Saúde, de 28 de dezembro de 2012) garantindo assim os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres com HIV/AIDS;
3.Garantia do acesso a profilaxia pós-exposição ao HIV e DST, para as mulheres vítimas de violência sexual e a disponibilidade, imediata, das novas tecnologias de prevenção no SUS.
4. Investimento em pesquisas sobre: HTLV, efeitos adversos relacionados aos ARV´S (Menopausa e Envelhecimento Precoce, Neuroaids, dentre outros).
5. Apoio à formação de mulheres vivendo e convivendo com HIV/AIDS em temas relacionados a: Prevenção Positiva, Lipodistrofia, Violência, Reprodução humana assistida e efeitos adversos.
6.Incluir na política de promoção de equidade em saúde o plano integrado de enfrentamento à feminização da epidemia em HIV/AIDS e outras DST e Hepatites Virais.
7.Implementação nos Estados e Municípios das diretrizes do plano de feminização.
8.Planejamento do plano de redução de contracepção e concepção.
9.Prevenção a cesárea eletiva da transmissão vertical do HIV, do HTLV, Sífilis e Hepatites Virais.
10.                   Fornecimento de fórmula láctea continua para filhos de mulheres vivendo com HIV/AIDS e HTLV.
11.                   Garantia do emprego e trabalho da Mulher Vivendo com HIV/Aids respeitando a recomendação 200 IOT.

Acreditamos que com o compromisso de todos, teremos respostas para estas demandas e assim, garantirmos uma vida segura, digna e saudável para todas nós Mulheres vivendo com HIV/AIDS no Brasil.


Jucimara de Almeida Moreira
Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas
Rio de Janeiro, 13 de Agosto de 2014.

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