Informando que esta senhora já estar internada no hospital de BASE .
Raimundo Lima-ponto Focal da RNP+DF
agem encaminhada ----
De: simoni aparecida bitencourt bitencourt
Para: rnp centro oeste <rnp_centrooeste@yahoogrupos.
Enviadas: Terça-feira, 26 de Outubro de 2010 22:32:40
Assunto: [rnp_centrooeste] Enc: [cidadasposithivas] hospital recusa atendimento a mulher soropositiva
Simoni BitencourtRede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV-AIDS
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Uma mulher de 34 anos que sofre de distúrbio mental não conseguiu atendimento na rede pública do Distrito Federal, após descobrirem que ela é portadora do vírus HIV. Ela era tratada por um hospital psiquiátrico, mas foi encaminhada para o Hospital de Base de Brasília (HBB), depois que souberam que ela é soropositiva.Hospital psiquiátrico do DF se negou a atender paciente por ser soropositiva
Ela sofre de distúrbio mental e foi encaminhada ao Hospital de Base (HBB). Diretor do hospital alega que medida é tomada por falta de estrutura.
Do G1, em Brasília com informações do DFTV
Ela mora em um abrigo para pessoas que tem o vírus HIV, em Ceilândia Sul, região administrativa de Brasília. A diretora do local, Francisca de Sousa, diz que ela teve um surto há duas semanas e foi para o hospital psiquiátrico, onde se trata desde 2001. Quando o hospital descobriu que a mulher é soropositiva, não quiseram mais atendê-la. Ela foi transferida para o Hospital de Base que se negou a atender a paciente.
“Desde 2001 a Fabiana fazia tratamento no hospital psiquiátrico, ela já até ficou internada durante quatro meses. Mas, enquanto eles não sabiam que ela era soropositiva estavam atendendo normalmente. A partir do momento que eles descobriram, que ela tinha o vírus da Aids, eles não quiseram mais atende-la”, conta a diretora.
O diretor do Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo, Ricardo de Albuquerque Lins, alega que o encaminhamento é feito em razão do hospital não tem médico clínico de plantão e nem estrutura para socorro de urgência. Portanto a orientação é encaminhar pacientes que têm doenças infecto-contagiosas ou dependentes químicos para o Hospital de Base.
Segundo a diretora do abrigo, no Hospital de Base, o atendimento foi negado. “Chegando ao hospital com o encaminhamento, a médica, que a atendeu, falou que não ia recebê-la. Disse que a paciente estava fazendo um drama. Ela estava amarrada e a médica falou que era drama”, conta Francisca.
O Hospital de Base informou que não se recusou a atender a paciente. Alega que ela deu entrada no hospital no dia 16 de outubro, foi medicada e recebeu alta da psiquiatria no dia 17. A diretora do abrigo insiste que não recebeu atendimento no dia 16.
Francisca conta que a paciente toma medicação forte e quando tem surtos precisa ser amarrada na cama. “Na verdade nós estamos sozinhos. Tanto ela como paciente, tanto nós que somos gestores da casa de apoio, não temos a quem recorrer”, desabafa
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