Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"


Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.

Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.

QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.

Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.

Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.

Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.

Obrigado, desculpe o transtorno!

NADA A COMEMORAR

NADA A COMEMORAR
NADA A COMEMORAR dN@dILM@!

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

SEGUNDA-FEIRA 10:00hS
EAT Luis Carlos Ripper - Rua Visconde de Niterói, 1364 - Bairro Mangueira.
Caro Companheiro (a), Venha participar, com sua presença, dia 18 de fevereiro, às 10hrs da manhã de um "abraço" ao prédio da nossa querida EAT - Escola das Artes Técnicas Luis Carlos Ripper que, junto com a EAT Paulo Falcão ( Nova Iguaçu) foi fechada por uma arbitraria decisão governamental. Participe deste ato de desagravo ao fechamento de duas escolas públicas, reconhecidas e premiadas internacionalmente que, há dez anos, levam educação de excelência ao povo. ... Compartilhe este convite com todos aqueles que, como você esta comprometidos com a educação verdadeiramente de qualidade. >> Assine a petição para não deixar o governo do estado acabar com duas escolas de excelência!! << http://www.avaaz.org/po/petition/Pelo_manutencao_das_EATS_e_de_sua_Metodologia/?cqMRZdb Saiba mais: http://sujeitopolitico.blogspot.com.br/

ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!

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3 anos de existência com vocês...

Ativismo Contra Aids/TB

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Aids: preconceito mais forte que o vírus

Marcelo Gigliotti, Jornal do Brasil

RIO - As pessoas que têm Aids no Brasil afirmam que sofrem mais com o preconceito e a dificuldade de integração com a sociedade do que com a ação do vírus no organismo. Os números que mostram este contraste indicam que 65% avaliam seu estado de saúde como bom ou ótimo. Por outro lado, 20% perderam o emprego após o diagnóstico e 58% não trabalham atualmente (55% entre os homens e 62% entre as mulheres). Os dados constam de pesquisa da Fiocruz divulgada terça-feira pelo Ministério da Saúde.

Um militante do grupo Pela Vidda-RJ, Caju Barros, de 37 anos, e há 20 convivendo com a Aids, tem na sua experiência pessoal o exemplo desta estigmatização:

– A empresa em que eu trabalhava me afastou pois meus colegas pediram que eu não voltasse a trabalhar com eles. Mesmo assim, esta empresa, uma multinacional, paga meu salário até hoje, só para eu não ir trabalhar.

O presidente do Pela Vidda-RJ, Márcio Villard, que participou terça-feira de uma manifestação na Cinelândia, pelo Dia Mundial Contra a Aids, quer que a sociedade entenda que a doença não é apenas o problema de um grupo, mas de todos.

– Só assim poderemos conter o estigma e a exclusão social, que realmente existem – diz Villard.

Esta questão do trabalho afeta diretamente a qualidade de vida dos portadores. O estudo divulgado terça-feira indica um nível melhor de educação entre os pacientes de Aids quando comparados à população brasileira. Porém, apesar da melhor instrução, o nível de renda é igual à média da população brasileira.

– Ter boas condições financeiras significa ter uma sobrevida maior. Para quem vive na pobreza, apesar da distribuição gratuita dos coquetéis antirretrovirais, a situação é muito difícil. O tratamento, para ser eficaz, requer boa alimentação e boa qualidade de vida – diz Villard.

Segundo a pesquisa, entre os pacientes homens, aposentadoria por doença (31,3%), incapacidade (14,7%) e recebimento de auxílio doença (24,6%) foram os principais motivos alegados para não estarem trabalhando. Entre as mulheres, 28% são donas de casa, 15,4% são aposentadas pela doença, 11% relataram incapacidade para o trabalho e 15,4% recebem auxílio doença.

A pesquisa foi realizada, pela Fundação Oswaldo Cruz, em 2008, com 1.260 pessoas em tratamento antirretroviral, com apoio do Ministério da Saúde. Os resultados representam o perfil dos pacientes em tratamento no Brasil: cerca de 200 mil pessoas.

O alto índice de avaliação positiva do estado de saúde (65% o consideram bom ou ótimo) é um dado significativo da pesquisa. Em relação a outras doenças crônicas, ele é bem alto: somente 27% desses outros pacientes classificam sua própria saúde como boa ou ótima.

Segundo os pesquisadores, em relação à percepção sobre o estado de saúde, o que se depreende é que o impacto do diagnóstico é tão forte, que após o início do tratamento e a melhora das condições imunológicas, as pessoas se sentem saudáveis novamente.

– Quando fazemos a pergunta, elas acabam por comparar a situação atual ao momento do diagnóstico, o que faz com que boa parte dos pacientes respondam que atualmente sua saúde é excelente ou boa – diz o pesquisador da Fiocruz Paulo Borges, que participou do estudo.

Mas esta autoavaliação positiva contrasta com problemas psicológicos. Entre as mulheres soropositivas, 33% afirmaram ter grau intenso ou muito intenso de tristeza ou depressão e 47% grau intenso ou muito intenso de preocupação e/ou ansiedade. Entre os homens, o índice é um pouco menor - 23% e 34%, respectivamente.

– O sentimento de tristeza e depressão pode ser explicado pela falta de apoio social, pelo sentimento de discriminação e pelo sentimento de solidão – afirma a coordenadora da pesquisa, Célia Landmann.

22:38 - 01/12/2009

Fonte: jbonline.terra.com.br(em,14/2 ás 19:23)


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