SAIU NA IMPRENSA
02/OUT./2015
OUTUBRO ROSA
Idade da menopausa está relacionada ao câncer de mama
Veja.com
De acordo com novo estudo, mulheres que entram na menopausa de forma precoce (antes dos 40) correm menor risco de desenvolver tumores nas mamas. Para cada ano que a menopausa demora a ocorrer, o risco sobe 6%
Um grupo de pesquisadores das Universidades de Cambridge e Exeter estabeleceu uma conexão entre a idade com que uma mulher entra na menopausa e o câncer de mama. O estudo foi publicado na última edição da revista Nature Genetics.
A pesquisa indicou que as mulheres que têm menopausa antes dos 40 anos são menos propensas a desenvolver este tipo de câncer. Por outro lado, elas têm mais risco de sofrer de outras doenças, como a osteoporose e o diabetes.
Os pesquisadores descobriram que, para cada ano que a menopausa demora a ocorrer, o risco de câncer de mama sobe 6%. De acordo com Deborah Thompson, coautora do estudo e médica do departamento de Saúde Pública e Atenção Primária da Universidade de Cambridge, o risco aumenta porque, quanto mais tarde ocorre a menopausa, maior é a exposição ao estrogênio durante a vida. Acredita-se que o hormônio feminino atue como um combustível para o tumor.
Além disso, o estudo mostrou ainda que a idade natural da menopausa, que marca o final da vida reprodutiva da mulher, é geneticamente determinada. Para chegar a essa conclusão, os autores associaram o genoma completo de 70.000 mulheres de ascendência europeia e identificaram 56 variantes genéticas relacionadas à idade natural desta etapa reprodutiva.
Segundo Anna Murray, geneticista da Universidade de Exeter, a pesquisa ajudou a compreender como acontece o envelhecimento reprodutivo feminino e que os achados podem ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos para evitar a menopausa precoce. "Muitas mulheres hoje em dia optam por ter filhos em uma idade mais avançada, mas podem ter dificuldades para conceber de forma natural porque a fertilidade começa a diminuir, pelo menos, dez anos antes da menopausa", acrescentou.
Mães solteiras e seus filhos não formam uma família?
Nathali Macedo - DCM
Foi uma semana difícil para os defensores da igualdade no Brasil. Por 17 votos a 5, a Câmara dos Deputados decidiu que o conceito de família está restrito a núcleos familiares formados por um homem e uma mulher.
Isso não significa apenas um retrocesso dos direitos homoafetivos e da igualdade. Significa que mães solteiras e seus filhos não formam uma família; avós que criaram seus netos não formam uma família; irmãos órfãos que se cuidam mutuamente não formam uma família.
Segundo pesquisa do Instituto Data Popular, 31% das mães brasileiras são solteiras. Vinte milhões de mulheres que são, de fato, a única referência de família de seus filhos e não foram reconhecidas como tal pelo Estado. É oficial: nosso país cria leis que nos violentam.
Há apenas uma coisa que espanta mais do que a proporção assustadora de votos: o argumento utilizado para a aprovação. Segundo o Deputado Federal Diego Garcia (PHS), “relações de afeto” não podem ser a base para decidir o que é uma família.
Além de paradoxalmente contrariar toda a lógica do próprio direito de família, assusta a incoerência desse argumento. Senão o afeto, o que mais pode ser considerado para que se determine o que é uma família? Laços sanguíneos, ignorados todos os dias por pais que abandonam seus filhos biológicos?
Este é o resultado do lamentável avanço da bancada evangélica: a religião tem ditado as regras. E a aprovação deste projeto é a prova de que não existe coerência quando decisões políticas são influenciadas por ideologias religiosas. É uma prova de que o fundamentalismo é o novo câncer da política brasileira, que vem se espalhando silenciosamente e tomando proporções inacreditáveis. É a demonstração clarividente de que a guerra entre o conservadorismo e a igualdade tem atingido a todos nós indistintamente.
A aprovação do estatuto da família é um claro ataque aos direitos homoafetivos, mas representa, no plano prático, muito mais do que isso: a involução do conceito de uma das mais importantes instituições sociais. Isso não atinge apenas as famílias – sim, famílias – homoafetivas, mas a todas as famílias não nucleares do Brasil, e o Congresso Nacional sabe disso. Mas a vitória do conservadorismo é e sempre será o mais importante.
Oficialmente, a bancada evangélica venceu a coerência.
Cientistas descobrem caminho para criar 1º anticoncepcional masculino
UOL
Pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, identificaram a proteína presente no sêmen que é responsável pela penetração do espermatozoide no óvulo e, portanto, responsável por fecundá-lo. A descoberta abriu caminho para a criação do primeiro anticoncepcional masculino do mundo e também para ampliar os tratamentos para a infertilidade. O estudo foi publicado nesta quinta-feira (1) na revista Science.
A proteína é chamada de calcineurina e está ligada ao transporte de cálcio no organismo. A calcineurina está presente em vários tipos de células, desde os espermatozoides até os linfócitos do sistema imunológico.
Os cientistas liderados por Masahito Ikawa conseguiram isolar o tipo específico que está presente no espermatozoide. Esse tipo de calcineurina está diretamente ligado à mobilidade do gameta. Quando há deficiência, a parte intermediária da cauda do espermatozoide não consegue dobrar e assim não consegue ter o impulso necessário para penetrar a membrana que protege o óvulo, apesar de conseguir nadar normalmente.
Com técnicas de engenharia genética, o professor Haruhiko Miyata criou camundongos com deficiência de calcineurina no sêmen e descobriu que esses machos eram inférteis. A equipe também descobriu que camundongos selvagens tratados com inibidores de calcineurina - como ciclosporina e FK506 - se tornaram estéreis em duas semanas. Depois de uma semana sem ingerir os inibidores, eles voltaram a ser férteis novamente. Essa pesquisa deve abrir o caminho para a criação de um remédio que iniba a proteína responsável pela penetração do espermatozoide no óvulo.
Isolamento dos genes - Dados anteriores mostravam que a calcineurina tinha um papel importante na fertilidade masculina, mas a existência de tipos diferentes dessa proteína nos testículos tornava difícil a tarefa de saber a função de cada um deles. O mérito desses cientistas foi descobrir que os tipos expressos pelos genes PPP3CC e PPP3R2 são encontrados apenas nas células que formam os espermatozoides e assim estudá-los.
O grupo constatou que a calcineurina específica do sêmen também está presente nos seres humanos. No entanto, ciclosporina e FK506 não podem ser usados como contraceptivos em humanos, pois eles também impedem a ação da calcineurina presente nos linfócitos (anticorpos).
Em casos de transplante de órgãos, por exemplo, médicos usam esses inibidores para diminuir o risco de rejeição ao novo órgão.
O desenvolvimento de um remédio que possa afetar apenas a calcineurina específica dos espermatozoides pode ser a chave para criar o primeiro anticoncepcional masculino com efeito reversível num curto espaço de tempo.
Assembleia de Deus estreia operadora de celular para o público evangélico
Época
Operadora chamará Mais AD e tem como público-alvo cristãos evangélicos. Ela irá compartilhar a rede da Vivo
A igreja Assembleia de Deus tem cerca de 18 milhões de fiéis no Brasil. É o equivalente à base de usuários de importantes operadoras brasileiras. Visando esse público, e outros cristãos, a Assembleia começa hoje a cadastrar clientes da Mais AD.
Eis a apresentação que ela mesma faz em seu site: "uma operadora de telefonia móvel virtual exclusiva da Assembleia de Deus, que vai conectar ainda mais todos os Cristãos, principalmente com a Palavra de Nosso Senhor".
Segundo a agência Reuters, a operadora utilizará capacidade de rede da Vivo. A Mais AD tem parceria com a Movttel, empresa que tem entre os investidores Ricardo Knoepfelmacher, ex-presidente da Brasil Telecom, operadora incorporada à Oi.
Quem sabe com ajuda divina o serviço de telefonia móvel melhore no Brasil.
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